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Friday 13 February 2009

Os Kibutzim

Os Kibutzim
kibutz ("reunião" ou "juntos") é uma forma de comunidade comunitária em Israel. Apesar de existirem em outros países empresas comunais (ou cooperativas), em nenhum outro país as comunidades coletivas voluntárias desempenharam um papel tão importante como o papel dos kibutzim em Israel; os kibutzim tiveram um papel essencial na criação de Israel.
Combinando o socialismo e o sionismo no sionismo trabalhista,operario os kibutzim são uma experiência única no mundo, e parte de um um dos maiores movimentos comunais seculares na história. Os kibutzim foram fundados numa altura em que a lavoura individual não era prática. Forçados pela necessidade de uma vida comunal e inspirados pela sua ideologia socialista, os membros do kibutz desenvolveram um modo de vida comunal que atraiu interesse de todo o mundo. Enquanto que o kibutzim foram durante várias gerações comunidades utópica, hoje, eles são pouco diferentes das empresas capitalistas às quais supostamente seriam uma alternativa a essa estrutura. Hoje, os kibutzim apesar de manter uma comunidade de economia solidaria, adicional contratados trabalhadores que vivem fora da esfera comunitária e que recebem um salário, como em qualquer empresa normal.
Os kibutzim deram a Israel uma parte desproporcionalmente importante dos seus líderes intelectuais, políticos e militares. Apesar de o movimento dos kibutz nunca ter excedido 7% da população de Israel, ele poderá ter contribuido para fundar uma identidade cultural ao pais como poucas instituições em Israel.
Historicamente com a colonização do Estado Israelense, criado pela ONU em 1948, os kibbutzim também exerceram um importante papel estratégico militar quando dos primeiros conflitos árabes-israelenses, funcionando como verdadeiras bases avançadas, com colonos com treinamento militar e armas combatendo exércitos inimigos até uma intervenção do Tzáhal (Exército israelense).
As condições de vida do Império Russo na virada do século XIX para o século XX eram ruins para todos os súditos, mas ainda piores para os judeus. Causar a emigração de um terço dos judeus, o batismo de outro terço e a morte por inanição do terço restante era um objetivo oficial do Império. Com a excessão de uma minoria de ricos, os judeus eram obrigados a viver na região fronteiriça chamada de cherta osedlosti (ou região de assentamento); e mesmo dentro desta, não podiam morar em cidades grandes como Kiev, ou tampouco em vilarejos com menos de 500 habitantes. Para aqueles que se aventuravam a chegar à capital Moscou, a polícia local estabeleceu uma recompensa para a captura de um judeu com valor equivalente à da captura de dois ladrões. (Dubrow, Vol III)
O número de judeus convocados para o exército do tzar era desproporcionalmente alto. Enquanto em outros países todos os militares eram tidos como dignos de honrarias, estes soldados judeus eram vítimas de profunda discriminação. Por exemplo, ainda que o serviço militar os levasse para longe da cherta osedlosti ou até mesmo para o extremo oriente russo, estes soldados eram obrigados a retornar para a região de assentamento quando em dispensa. Além disso, durante a Guerra Russo-Japonesa, vários juízes ucranianos aproveitaram-se da ausência dos soldados judeus para livrar-se de suas famílias, baseando-se em uma lei que permitia a expulsão de famílias judias sem um chefe-homem que lhes garantisse o sustento. Esta última agressão foi de fato tão extremada que o governo russo opôs-se a ela; mas os termos da reprimenda do general Vyacheslav Plehve a seus subordinados eram claramente discriminatórios: "as famílias dos judeus convocados devem ser deixadas onde estão até o fim da guerra."
A ameaça aos judeus cresceu após a posse do tzar Alexandre III. O seu governo não só permitia, como também estimulava as agressões dos lavradores insatisfeitos a seu vizinhos judeus. As chamadas Leis de Maio, promulgadas pelo imperador em maio de 1882, proibiram a moradia de judeus em cidades com menos de 10.000 habitantes expulsando várias famílias que há várias gerações viviam no mesmo lugar e estabeleceram cotas que impediram o acesso de um enorme número de judeus a universidades e profissões. Era portanto especialmente forte a repressão aos judeus na Rússia da virada do século.
As reações dos judeus a estas dificuldades foram variadas. Alguns optaram por envolver-se na luta pelo Socialismo no país; outros decidiram emigrar para o ocidente. Houve judeus que, mantendo-se ortodoxos, ignoraram os problemas à sua volta; enquanto outros buscaram ser assimilados pela sociedade russa. Ainda outros judeus os de maior interesse para o nosso tema -- tornaram-se partidários do sionismo, cuja idéia central era construir uma nação judaica na terram em que o judaísmo nasceu: a Palestina (ou Eretz Israel).
Até então, os judeus que migravam para a Palestina o faziam ou em idade avançada para lá morrer, ou quando jovens para freqüentar as yeshivás ao redor de Jerusalém e Heron. Nos dois casos, o motivo da migração era religioso e não político, e estes individuos, que não se sustentavam do próprio trabalho, viviam de doações de judeus de outras paragens.
Já o movimento sionista, não obstante suas profundas raízes na história judaica, só passou a ser uma força significativa por na década de 1880. Nela, 15.000 famílias oriundas principalmente do sul da Rússia mudaram-se para a Palestina com a intenção de lá viver -- e não apenas morrer -- e de trabalhar com a lavoura ao invés de estudar. Esta primeira leva de judeus dispostos a viver uma vida normal na Palestina recebeu o nome de "Primeira Aliá", e a seus membros chamou-se de "Biluim".
Aqui é importante que se observe que o trabalho na terra é uma componente importante do sionismo. É bastante difundida a idéia de que este era um movimento de cunho nacionalista. Deve-se notar, no entanto, que sua componente econômica pregava o retorno ao cultivo da terra como principal ocupação dos judeus, substituindo assim as ocupações típicas dos judeus europeus: possuir pensões e lojas de penhora, praticar "comércio pequeno", etc.



De fato, a geração da Primeira Aliá acreditava que a decadência dos judeus da Diáspora era explicada pela aversão destes ao trabalho físico. Eles não só defendiam que do cultivo da terra palestina adviria a redenção física e espiritual do povo hebraico, como chegavam a acreditar que o solo da Palestina tinha o poder mágico de transformar os fracos comerciantes judeus em lavradores nobres e fortes. Uma manifestação desta crença pode ser vista na edição de 1883 de The London Jewish Chronicle, "os pálidos e curvados comerciantes judeus de alguns meses atrás" tornaram-se "lavradores bronzeados, de mãos calejadas e másculos" (Silver-Brody).
Em espírito semelhante ao da "religião do trabalho" exposta acima, o manifesto dos Biluim proclamava orgulhosamente a intenção de "encorajar e fortalecer a imigração e colonização de Eretz Yisrael através da criação de uma colônia agrícola, de base cooperativa social". Afinados com a ideologia sionista (que até então ainda não houvera recebido este nome), os Biluim também exortavam o povo judeu a um renascimento sócio-político, espiritual e nacional na Palestina.
A esperança dos Biluim de sucesso na lavoura era grande, mas seu entusiasmo era maior do que sua habilidade agrícola. Em apenas um ano os Biluim já eram dependentes de caridade como os estudantes que os precederam. Mas os Biluim investiam o dinheiro recebido em terras e equipamentos, e as doações vindas tanto de judeus riquíssimos como o Barão de Rotschild quanto dos "normais" leitores de The London Jewish Chronicle, os permitiram prosperar. Suas cidades, Rishon LeZion e Zichron Yaakov, tornaram-se comunidades saudáveis e atraentes. A vitória, no foi concomitante ao fato de que já virada do século os imigrantes empregavam árabes em suas terras, ao invés de lavourá-las eles mesmos (como inicialmente pretendiam). A revolução econômica sionista ainda estava por vir.
http://es.wikipedia.org/wiki/Kibutzim
A Segunda Aliá e a fundação dos primeiros kibutzim
Os pogroms surgiram novamente na Rússia nos primeiro anos do século XX. Em 1903 em Kishinev as massas campesinas eram incitadas a agir contra os judeus depois de um massacre que ficou conhecido como o primeiro Pogrom de Kishinev. Revoltas aconteceram de novo logo após a derrota da Rússia na Guerra Russo-Japonesa e na Revolução de 1905. A ocorrência de novos pogroms inspiraram a emigração de outra leva de judeus russos. Na década de 1880, a maioria dos emigrantes ia para os Estados Unidos, mas a minoria ia para a Palestina. Era a geração que incluiria os fundadores dos kibutzim.
Como os membros da Primeira Aliá que vieram antes deles, a maioria dos membros da Segunda Aliá queria ser fazendeiro na Palestina. Aqueles que viriam a fundar os kibutzim primeiro iam a um vilarejo dos Biluim, Rishon LeZion, para encontrar trabalho lá. Os fundadores dos kibutz ficaram moralmente arrasados pelo que eles viram nos colonos judeus lá "com seus supervisores judeus, trabalhadores camponeses árabes e guardas beduínos." Eles viram as novas vilas e foram lembrados dos lugares que haviam deixado no Leste Europeu. Ao invés de um começo de uma comunidade judaica pura, sentiram que o que eles haviam visto recriava a estrutura sócio-econômica judaica dos Assentamentos, onde os judeus trabalhavam em empregos limpos, enquanto outros grupos faziam o trabalho sujo. (Gavron, 19)
Joseph Baratz, que viria a fundar o primeiro kibutz, escreveu acerca de sua época de trabalho em Zikhron Yaakov:
Estávamos suficientemente felizes trabalhando na terra, mas sabíamos mais certamente que as maneiras dos velhos assentamentos não eram para nós. Essa não era a maneira que esperávamos colonizar o país — essa velha maneira com judeus em cima e árabes trabalhando para eles; enfim, pensávamos que não deveria haver empregadores e empregados de forma alguma. Deve haver um jeito melhor. (Baratz,)
Apesar de Joseph Baratz e outros trabalhadores quererem cuidar da terra eles mesmos, tornar-se fazendeiro independente não era uma opção realista em 1909. Como Arthur Ruppin, um propositor da colonização agrícola judaica da Palestina diria mais tarde, "A questão não era se o assentamento coletivo era preferencial ao assentamento individual; era uma das formas de assentamento coletivo nenhum assentamento." (Rayman)
A Palestina Otomana era um ambiente duro, que nada se pareciam com as planícies russas que os imigrantes judeus estavam familiarizados. A Galiléia era pantanosa, os morros rochosos e o sul do país, o Negev, era um deserto. Para tornar as coisas ainda mais desafiadoras, a maioria dos colonos não tinha experiência prévia com agricultura. As condições de saneamento também eram pobres. A malária era mais que um risco, era praticamente uma garantia. Juntamente com a malária, também havia o tifo e a cólera.
Em adição à ter um clima difícil e solo relativamente infértil, a Palestina Otomana era sob alguns pontos de vista um lugar sem leis. Beduínos nômades atacavam frequentemente fazendas e áreas de assentamento. Sabotagem de canais de irrigação e queima de colheitas também eram comuns. Viver em coletividades era simplesmente a maneira mais lógica para estar seguro em uma terra que não os desejava.
Acima de considerações de segurança, havia também considerações de sobrevivência econômica. Estabelecer uma nova fazenda na área era um projeto de grande capital; coletivamente os fundadores dos kibutzim tinham os recursos para estabelecer algo que durasse, enquanto independentemente eles não tinham.
Finalmente, a terra que ia ser assentada por Joseph Baratz e seus camaradas foi comprada pela grande comunidade judaica. De todas as partes do mundo, judeus depositavam moedas em pequenas "caixas azuis" para a compra de terras na Palestina. Uma vez que esses esforços foram em nome de todos os judeus da área, não teria feito sentido a compra de suas terras para interesses individuais.
Em 1909, Joseph Baratz, nove outros homens e duas mulheres se estabeleceram na porção sul do Mar da Galiléia próximo a uma vila árabe chamada "Umm Juni." Esses adolescentes haviam até então trabalhado como diaristas drenando pântanos, como pedreiros, ou braçais nos velhos assentamentos judaicos. Seu sonho agora era de trabalhar pra si mesmos, cuidando da terra. Eles chamaram sua comunidade de "Degania", em homenagem aos cereais que eles cultivavam ali. Sua comunidade se desenvolveria como o primeiro kibutz.
Os fundadores de Degania trabalhavam duramente tentando reconstruir aquilo que eles viram como sua terra ancestral e espalhar a revolução social. Um pioneiro mais tarde disse "o corpo está esgotado, as pernas falham, a cabeça dói, o sol queima e enfraquece." Em alguns momentos metade dos membros do kibutz não podiam se apresentar para trabalhar. Muitos homens e mulheres jovens deixaram o kibutz para vidas mais fáceis nas cidades da Palestina judaica ou na Diáspora.
Apesar das dificuldades, os kibutzim cresceram e proliferaram. Em 1914, Degania tinha cinquenta membros. Outros kibutzim foram fundados ao redor do Mar da Galiléia e no próximo Vale Jezreel. Os fundadores de Degania logo deixaram Degania para tornarem-se apóstolos de agricultura e socialismo para novos kibutzim.
http://es.wikipedia.org/wiki/Kibutzim
Os kibutzim durante o mandato britânico
O fim do Império Otomano logo após a I Guerra Mundial, e o início do Governo Britânico da Palestina foi bom para os yishuv e kibutzim. As autoridades otomanas tinham tornado a imigração para a Palestina difícil para os judeus e eles também faziam com que a compra de terras fosse problemática. Isso afetava os muçulmanos, cristãos e judeus igualmente. Os otomanos eram péssimos administradores também.
Apesar da mudança de governo na Palestina, os kibutzim e toda a yishuv cresceu como resultado do aumento do anti-semitismo na Europa. Em contraste com a previsão anti-sionista que os judeus tinham feito antes da I Guerra Mundial, a disseminação de idéias liberais não era irreversível e a posição de judeus em muitas sociedades da Europa Central e do Leste realmente deterioraram.
Os judeus sofreram severamente na Guerra Polonesa-Soviética e a Guerra Civil Russa. Apesar das mortes serem pouca coisa se comparadas com o derramamento de sangue da recente I Guerra Mundial, os pogroms de 1918-1920 realmente fariam os pogroms dos anos 1880 e 1900 parecerem cócegas.
"Os primeiros grandes pogroms aconteceram em Zhitomir e Berdichev, velhos centros judaicos", Walter LaQueur escreveu em seu A History of Zionismo (Uma História do Sionismo),
de onde eles se espalharam para Proskurov (onde mil e quinhentos judeus foram mortos) e arredores. Ao todo, por volta de quinze mil judeus foram mortos nesses ataques e muitos mais feridos. Muito das propriedades dos judeus foi destruído. O número de mortes foi muito maior do que nos progroms pré-guerra. A vida humana havia se tornado sem valor após 1914, e enquanto que a morte de algumas dúzias de vítimas em Kishinev causou uma onda de protestos no mundo civilizado, o assassinato de milhares 1919–1920 não causou qualquer movimentação. (LaQueur,)
Ao passo que os pogroms após a morte de Alexandre II e os pogroms de Kishinev causaram Aliás em massa, tambémo fizeram os pogromsda guerra civil russa. Dezenas de milharesde judeus russos imigraram para a Palestina no começo dos anos 1920, em uma onda chamada de "Terceira Aliá".
Após a consolidação de poder Bolchevique, os judeus da Rússia e Ucrância foram assegurados de sua integridade física, apesar que nenhum deles podia emigrar. No resto dos anos 1920 judeus imigrantes para a Palestina viriam de todo o resto da Europa Central e Oriental, a "Quarta Aliá". Esses imigrantes da Terceira e Quarta Aliá de fato fariam mais pelo crescimento do movimento kibutz que os imigrantes de grupos de imigrações prévias.
Os três milhões de judeus da Polônia sofreram como resultado de boicotes em massa de seus negócios. O número de judeus praticando medicina e direito foi deliberadamente reduzido. Em 1930, antes que a Grande Depressão tivesse sequer chegado, um terço da comunidade judaica da Polônia era incapaz de pagar impostos específicos para a comunidade judaica. O governo polonês geralmente mantinha a justiça e a ordem, mas haviam muitos pogroms menores.
Os romenos judeus também eram vítimas de intenso anti-semitismo. Os judeus eram retirados de muitas ocupações e grupos formados, como a Liga de Defesa Cristã Nacional e a Guarda de Ferro, cujos objetivos era a expulsão de todos os judeus.
Em outros países, o anti-semitismo institucional não foi tão alijante quanto foi na Polônia ou Romênia, apesar que havia virulento anti-semitismo generalizado.
Parcialmente baseado nos movimentos juvenis alemães e os Escoteiros, movimentos juvenis sionistas judaicos floresceram nos anos 1920 em virtualmente todas as nações européias. Movimentos juvenis vieram em cada sombra do espectro político. Haviam movimentos direitistas como o Betar e movimentos religiosos como o Bachad, mas a maioria desses movimentos juvenis sionistas eram socialistas como Dror, Brit Haolim, Kadima, Habonim e Wekleute. Dos movimentos juvenis esquerdistas o mais significante na história do kibutz foi o marxista Hashomer Hatzair. Nos anos 1920 os movimentos juvenis com orientação de esquerda se tornariam alimentadores dos kibutzim.
Em contraste a aqueles que vieram como parte da Segunda Aliá, esses membros de grupos juvenis tinham algum treinamento agricultural antes de embarcarem. Membros da Segunda e da Terceira Aliá também tinham menos chance de serem russos, uma vez que a emigração da Rússia estava bloqueada após a Revolução Russa de 1917. Os judeus europeus que se assentaram em kibutzim entre as Guerras Mundiais eram de outros países na Europa Oriental, incluindo a Alemanha. Finalmente, os membros da Terceira Aliá estavam à esquerda dos fundadores de Degania, e acreditavam que o voluntarismo socialista poderia funcionar para qualquer um. Eles se consideravam um movimento vanguardista que inspiraria o resto do mundo.
Degania nos anos 1910 parece ter confinado suas discussões para assuntos práticos, mas as conversações da próxima geração nos anos 1920 e 30 eram discussões abertas do cosmos. Ao invés de haver reuniões em uma sala de jantar, reuniões aconteciam ao redor de fogueriras. Ao invés de começar uma reunião com uma leitura de minutos, uma reunião começaria com uma dança grupal. Relembrando sua juventude em um kibutz às margens do Mar da Galiléia, uma mulher recordou "Ó, que lindo que era quando todos participávamos das discussões, [eram] noites de busca de um pelo outro - é assim que chamo aquelas noites santificadas. Durante os momentos de silêncio, me parecia que de cada coração uma faísca saltaria, e as faíscas se uniriam em uma grande chama penetrando os céus…. Ao centro de nosso acampamento uma fogueira queima, e sob o peso da Hora a terra geme um gemido rítmico, acompanhado por músicas excitantes." (Gavron,)
Os kibutzim fundados nos anos 1920 tinham a tendência de serem maiores que os kibutzim como Degania que foram fundados antes da I Guerra Mundial. Degania tinha doze membros em sua fundação. Ein Harod, fundado apenas dez anos depois, começou com 215 membros.

Concomitantemente os kibutzim cresceram e floresceram nos anos 1920. Em 1922 eles eram meros 700 indivíduos vivendo em kibutzim na Palestina. Em 1927 a população do kibutz estava se aproximando dos 4.000. Ao final da II Guerra Mundial a população de kibutz era de 25.000, 5 por cento de toda a população da yishuv.
O crescimento dos kibutzim permitiu ao movimento diversificar em diferente facções, apesar que as diferenças entre kibutzim eram sempre menores que suas similaridades. Em 1927, alguns novos kibutz que foram fundados pelo HaShomer Hatzair se uniram para formar uma associação de alcance nacional, Kibutz Artzi. Por décadas, Kibutz Artzi seria a esquerda dos kibutzim. Em 1936, a Federação do Kibutz Artzi fundou seu próprio partido político chamado a Liga Socialista da Palestina mas popularmente conhecida como Hashomer Hatzair. Fundiu-se com outro partido de esquerda para se tornar Mapam uma vez que o Estado de Israel foi estabelecido.
Os kibutzim da Artzi eram mais devotados à igualdade dos sexos que outros kibutzim. Uma mulher de um kibutz da era dos anos 1920, 1930 chamaria seu marido ishi — "Meu homem" — ao invés da palavra usual hebraica, ba'ali, que literalmente significa "Meu mestre".
Em 1928, o kibutz Degania e outros pequenos kibutzim formaram juntos um grupo chamado "Chever Hakvutzot", a "Associação de Kvutzot". Os kibutzim do Kvutzot deliberadamente ficaram abaixo de 200 em população. Eles acreditavam que para a vida coletiva funcionar, os grupos deveriam ser pequenos e íntimos, ou então a confiança entre os membros seria perdida. Os kibutzim do Kvutzot também abriram mão de afiliações com movimentos juvenis na Europa.
A corrente principal do movimento kibutz ficou conhecida simplesmente como "Kibutz Unido", ou "Kibutz Hameuhad". Kibutz Hameuhad acusou Artzi e os kvutzot de elitismo. Hameuhad criticaram Artzi por pensar em si mesmo como uma elite socialista, e eles criticaram os kvutzot por permanecerem pequenos. Os kibutzim do Hameuhad abrigaram quantos membros eles podiam. Givat Brenner consequentemente chegou a ter mais de 1.500 membros.
Também haviam diferenças na religião. Os kibutz do Kibutz Artzi eram seculares, mesmo firmemente ateus, orgulhosamente tentando ser "monastérios sem Deus". A maioria dos kibutzim da corrente principal também desdenhavam o Judaísmo Ortodoxo de seus pais, mas eles queriam que suas novas comunidades tivessem características judaicas mesmo assim. As noites de Sexta-feira ainda eram "Shabat" com um pano de mesa branco e comida de qualidade, e trabalho não era feito aos Sábados se pudesse ser evitado. Mais tarde, alguns kibutzim adotaram o Yom Kipur como o dia para discutir receios em relação ao futuro do kibutz. Os kibutzim também tinham bar mitzvás coletivos para suas crianças.
Se os kibutzniks não rezavam diversas vezes ao dia, marcavam festividades como Shavuot, Sucot e Pessach com danças, banquetes e celebrações. Um feriado judaico, Tu B'shvat, o "aniversário das árvores" era substancialmente revivido por kibutzim. Em todos eles, feriados com algum componente natural, como Pessach e Sucot, eram os mais importantes para os kibutzim.
O movimento kibutz desenvolveu uma facção ultra-religiosa tardiamente em sua história, um grupo hoje chamado Kibutz Dati. O primeiro kibutz religioso foi Ein Tzurim, fundado em 1946. Ein Tzurim era localizado primeiro próximo a Safad, depois próximo a Hebron no que agora é chamado de Cisjordânia, e por fim no Negev. Kibutzim religiosos são obviamente religiosos, mas eles eram e são igualmente coletivistas que os kibutzim seculares. Alguns kibutzim religiosos agora se identificam com o "Hassidismo hippie" de rabinos como Shlomo Carlebach.
http://es.wikipedia.org/wiki/Kibutzim
Os kibutzim na construção do Estado israelense
Em tempos otomanos os kibutzim se preocupavam com violência criminal, não violência política. A falta de hostilidade árabe se dava devido ao pequeno número de judeus no país naquela época. A oposição árabe aumentou na medida em que a Declaração de Balfour e a onda de aliás de judeus à Palestina começou a desequilibrar o balanço demográfico da área. Houve sangrentos protestos anti-judaicos em Jerusalém em 1921 e em Hebron em 1929. No final dos anos 1930 a violência árabe-judaica se tornou virtalmente constante, uma época chamada de o "Grande Levante" na historiografia Palestina.
Durante o Grande Levante, os kibutz começaram a assumir um papel militar mais previdente do que eles tinham anteriormente. Rifles foram comprados ou fabricados e mais membros de kibutz executavam manobras e exercícios e praticavam tiro. Yigal Allon, um soldado israelense e político explicou o papel dos kibutzim nas atividades militares da yishuv.
O planejamento de desenvolvimento de assentamentos sionistas pioneiros foram desde o início pelo menos parcialmente determinados por necessidades político-estratégicas. A escolha da localização do assentamento, por exemplo, era influenciada não apenas por considerações de viabilidade econômica mas também e sobretudo pelas necessidades de defesa local, estratégia de assentamento global, e pelo papel que tais blocos de assentamento poderiam desempenhar em algum futuro, talvez decisivo em qualquer confronto. Dessa forma, terra era comprada, ou muitas vezes melhorada, em partes remotas do país. (citação em Rayman,)
Os kibutzim também ajudaram a definir as fronteiras do futuro estado de Israel. No final dos anos 30, quando a Palestina estava prestes a ser dividida entre árabes e judeus, foram criados kibutzim em locais remotos para aumentar as chances da terra ser incorporada a Israel, não a um estado palestino. Muitos deles foram feitos, literalmente, da noite pro dia. Em 1946, um dia depois do Yom Kippur, doze novos kibutzim precários foram feitos às pressas no norte do Deserto de Negev para reclamar essa área seca, mas estratégica, para Israel.
Nem todos os habitantes do kibutzim procuraram expandir o território do futuro estado judeu. A facção esquerdista e marxista do movimento Kibutz, Kibbutz Artzi, foi a última grande força entre os yishuv a favor de um estado binacional, e contra a divisão. O Kibbutz Artzi, entretanto, ainda queria a livre imigração judaica, à qual os árabes se opunham.http://es.wikipedia.org/wiki/Kibutzim

O Socialismo Científico


O Socialismo Científico
por Karl Marx e Friedrich Engels
A Origem
O Socialismo Científico foi desenvolvido no século XIX por Karl Marx e Friedrich Engels. Recebe também, por motivos óbvios, a denominação de Socialismo Marxista. Ele rompe com o Socialismo Utópico por apresentar uma análise crítica da realidade política e econômica, da evolução da história, das sociedades e do capitalismo. Marx e Engels enaltecem os utópico pelo seu pioneirismo, porém defendem uma ação mais prática e direta contra o capitalismo através da organização da revolucionária classe proletária. Para a formulação de suas teorias Marx sofreu influência de Hegel e dos socialista utópicos.
Infraestrutura e superestrutura
Segundo Marx a infraestrutura, modo como tratava a base econômica da sociedade, determina a superestrutura que é dividida em ideológica (idéias políticas, religiosas, morais, filosóficas) e política (Estado, polícia, exército, leis, tribunais). Portanto a visão que temos do mundo e a nossa psicologia são reflexo da base econômica de nossa sociedade. As idéias que surgiram ao longo da história se explicam pelas sociedades nas quais seus mentores estava inseridos. Elas são oriundas das necessidades das classes sociais daquele tempo.
Dialética
A dialética se opõe à metafísica e ao idealismo por completo. Engels e Marx "pegam o 'núcleo racional' de Hegel, mas rejeitam a sua parte idealista imprimindo-lhe um caráter científico moderno". O modo dialético de pensamento pondera que nenhum fenômeno será compreendido se analisado isoladamente e independente dos outros. Eles são processos e não coisas perfeitas e acabadas; estão em constante movimento, transformação, desenvolvimento e renovação e não em estagnação e imutabilidade. O mundo não pode ser entendido como um conjunto de coisas pré-fabricadas, mas sim como um complexo de processos. Estes estão em três fases: tese, antítese e síntese. Pela contradição da duas primeira (tese e antítese) surge a terceira (negação da negação) que representa um estágio superior. Esta, por sua vez, tornar-se-á uma nova tese e será negada, surgindo um nova síntese e assim por diante. É importante lembrar que a antítese não é a destruição da tese, pois se assim fosse não haveria progresso. O processo de desenvolvimento resultante com a anterior acumulação de mudanças quantitativas, apresenta evidentes mudanças qualitativas. Assim, vemos que o desenvolvimento não segue um movimento circular, mas sim progressivo e ascendente, indo do inferior ao superior.
Luta de classes
A história do homem é a história da luta de classes. Para Marx a evolução histórica se dá pelo antagonismo irreconciliável entre as classes sociais de cada sociedade. Foi assim na escravista (senhores de escravos - escravos), na feudalista (senhores feudais - servos) e assim é na capitalista (burguesia - proletariado). Entre as classes de cada sociedade há uma luta constante por interesses opostos, eclodindo em guerras civis declaradas ou não. Na sociedade capitalista, a qual Marx e Engels analisaram mais intrinsecamente, a divisão social decorreu da apropriação dos meios de produção por um grupo de pessoas (burgueses) e outro grupo expropriado possuindo apenas seu corpo e capacidade de trabalho (proletários). Estes são, portanto, obrigados a trabalhar para o burguês. Os trabalhadores são economicamente explorados e os patrões obtém o lucro através da mais-valia.

Alienação
O capitalismo tornou o trabalhador alienado, isto é, separou-o de seus meios de produção (suas terras, ferramentas, máquinas, etc). Estes passaram a pertencer à classe dominante, a burguesia. Desse modo, para poder sobreviver, o trabalhador é obrigado a alugar sua força de trabalho à classe burguesa, recebendo um salário por esse aluguel. Como há mais pessoas que empregos, ocasionando excesso de procura, o proletário tem de aceitar, pela sua força de trabalho, um valor estabelecido pelo seu patrão. Caso negue, achando que é pouco, uma exploração, o patrão estala os dedos e milhares de outros aparecem em busca do emprego. Portanto é aceitar ou morrer de fome. Com a alienação nega-se ao trabalhador o poder de discutir as políticas trabalhistas, além de serem excluídos das decisões gerenciais.
Mais-Valia
Suponha que o operário leve 2h para fabricar um par de sapatos. Nesse período produz o suficiente para pagar o seu trabalho. Porém, ele permanece mais tempo na fábrica, produzindo mais de um par de sapatos e recebendo o equivalente à confecção de apenas um. Numa jornada de 8 horas, por exemplo, são produzidos 4 pares. O custo de cada par continua o mesmo, assim como o salário do proletário. Com isso ele trabalha 6h de graça, reduzindo o custo e aumentando o lucro do patrão. Esse valor a mais é apropriado pelo capitalista e constitui o que Marx chama de Mais-Valia Absoluta. Além de o operário permanecer mais tempo na fábrica o patrão pode aumentar a produtividade com a aplicação de tecnologia. Com isso o operário produz mais, porém seu salário não aumenta. Surge a Mais-Valia Relativa.

custo de 1 par de sapatos na jornada de trabalho de 2 horas
GASTOS DO PATRÃO
meios de produção = R$100 salário = R$20 TOTAL = R$120
custo de 1 par de sapatos na jornada de trabalho de 8 horas
GASTOS DO PATRÃO
meios de produção = R$100 x 4 = R$400 salário = R$20 TOTAL = R$420 / 4 = R$105
Assim, o par de sapatos continua valendo R$120, mas o custo do patrão caiu em R$15 por par produzido. No final da jornada de trabalho o operário recebeu R$20, porém rendeu o triplo ao capitalista. É a exploração capitalista. É fato.
Materialismo histórico
Para Marx a raiz de uma sociedade é a forma como a produção social de bens está organizada. Esta engloba as forças produtivas e as relações de produção. As forças produtivas são a terra, as técnicas de produção, os instrumentos de trabalho, as matérias-primas e o maquinário. Enfim, as forças que contribuem para o desenvolvimento da produção. As relações de produção são os modos de organização entre os homens para a realização da produção. As atuais são capitalistas, mas como exemplo podemos citar também as escravistas e as cooperativas. No processo de criação de bens estabelece-se uma relação entre as pessoas. Os capitalistas, donos dos meios de produção (máquinas, ferramentas, etc.), e o proletariado, que possui apenas sua força de trabalho, estabelecem entre si a relação social de trabalho. A maneira como as forças produtivas se organizam e se desenvolvem dentro dessa relação de trabalho Marx chama de modo de produção. O estudo deste é fundamental para a compreensão do funcionamento de uma sociedade. A partir do momento que as relações de produção começam a obstaculizar o desenvolvimento das forças produtivas cria-se condições para uma revolução social que geraria novas relações sociais de produção liberando as forças produtivas para o desenvolvimento da produção.

O último estágio
Marx afirma que a história segue certas leis imutáveis à medida que avança de um estágio a outro. Cada estágio caracteriza-se por lutas que conduzem a um estágio superior de desenvolvimento, sendo o comunismo o último e mais alto. A chave para a compreensão dos estágios do desenvolvimento é a relação entre as diferentes classes de indivíduos na produção de bens. Afirmava que o dono da riqueza é a classe dirigente porque usa o poder econômico e político para impor sua vontade ao povo jamais abrindo mão do poder por livre e espontânea vontade e que, assim, a luta e a revolução são inevitáveis.
Para Marx, com o desenvolvimento do capitalismo, as classes intermediárias da sociedade vão desaparecendo e a estrutura de classes vai polarizando-se cada vez mais. A alienação e a miséria aumentam progressivamente. Com o auxílio dos partidos dos trabalhadores o proletariado vai tornando-se cada vez mais consciente de sua luta e de sua existência como classe revolucionária. Portanto esses partidos não teriam o papel de apenas ganhar votos e satisfazer interesses pessoais, mas sim de educar e alertar os trabalhadores. A perspectiva internacional tomará maior importância, em detrimento do nacionalismo exacerbado. Mais cedo ou mais tarde a revolução proletária terá êxito, com as condições objetivas e a disposição subjetiva coincidindo. Com as sucessivas crises econômicas do capitalismo suas crises vão se agravando e aproximando-o da crise final. A sociedade pós-capitalista não foi inteiramente definida por Marx. Dizia ele que tal discussão seria idealista e irrealista. Ponderou apenas que após a revolução instalar-se-ia uma ditadura do proletariado. As empresas, fábricas, minas, terras passariam para o controle do povo trabalhador, e não para o Estado, como muitos pensam e como líderes pseudocomunistas fizeram. A propriedade capitalista extinguiria-se. A produção não seria destinado ao mercado, mas sim voltada para atender às necessidades da população. O socialismo, como essa fase é denominada, deve ser profundamente democrático. O Estado iria naturalmente dissolvendo-se. Porém Marx ressalta: "trazendo as marcas de nascimento da velha sociedade, a sociedade recém-nascida será limitada, sob muitos aspectos, pelos legados da velha sociedade capitalista."
Após o socialismo uma fase superior se desenvolveria: o comunismo. O Estado desapareceria definitivamente, pois seu único papel é manter o proletariado passivo e perpetuar sua exploração. A distinção de classes também deixaria de existir, todos seriam socialmente iguais e homens não mais subordinariam-se a homens. A sociedade seria baseada no bem coletivo dos meios de produção, com todas as pessoas sendo absolutamente livres e finalmente podendo viver pacificamente e com prosperidade.

Acerca del Movimiento Scout Internacional

Material aportado por Evaristo Carriego, acerca del
Movimiento Scout Internacional.

1. Definiciones preliminares:
El escautismo es un alegre y un gran juego al aire libre. Los muchachos y los hombres que todavía conservan el espíritu juvenil, pueden abandonarse conjuntamente al placer de la aventura, como el hermano mayor con el pequeño, adquiriendo salud y alegría, conocimientos prácticos y aptitudes para salir adelante en cualquier circunstancia"
“Aids to Scoutmastership”, R. Baden-Powell, World Brotherhood Edition, 1944.

Ahora, con el pasar de los años, la forma de hacer escultismo ha cambiado: "El Escultismo es un Movimiento de Educación no formal, de jóvenes, voluntario, no político, cuyo objetivo es contribuir al desarrollo integral de los jóvenes"
www.scout.cl/akela/scouts/inicio.htm

2. LA MISIÓN DEL MOVIMIENTO SCOUT[1]

La misión del Movimiento Scout es contribuir a la educación de los jóvenes, a través de un sistema de valores basados en la Promesa y la Ley Scout, para ayudar a construir un mundo mejor donde las personas son autosuficientes como individuos y juegan un papel constructivo en la sociedad.

Esto se logra …
Involucrándolos a través de sus años de formación en un proceso educativo no- formal.
Usando un método específico que hace a cada individuo el principal agente en su desarrollo como una persona que confía en si misma, capaz de dar apoyo, responsable y comprometida.
Ayudándolos a establecer un sistema de valores basados en los principios espirituales, sociales y personales como los expresados en la Promesa y Ley Scout.

2.1 Educación no formal

· Incluye los cuatro pilares de la educación: aprender a conocer, aprender a hacer, aprender a vivir juntos y aprender a ser.

· Cómo agente de educación no formal juega un rol complementario con otros agentes educativos.
.
2.2. Método Específico:

Apoyo Adulto: Los adultos tienen un rol que cumplir en las actividades de las Unidades Scout. Liderar, Educar, facilitar.

Aprender haciendo: significa promover el desarrollo como resultado de experiencias activas de aprendizaje, antes que ante instrucción teórica. El Scoutismo ofrece oportunidades de experiencias de las cuales cada participante puede extraer su sentido y significación personal.

Promesa y ley: Proveen una forma práctica y concreta de entender y practicar los valores

Naturaleza: la naturaleza se refiere al medio ambiente natural, los bosques, las llanuras, las montañas, etc. Como opuesto a medio ambientes creados por el hombre, como el patio de la escuela, las ciudades, etc.:

Debido a las inmensas posibilidades que el mundo natural ofrece para el desarrollo de los potenciales tanto físicos como espirituales, emocionales, intelectuales y sociales de los jóvenes, es el ambiente ideal para el desarrollo del método Scout.

El desarrollo de actividades en la naturaleza refiere a una relación constructiva con la naturaleza.

“Para aquellos que tienen ojos para ver y oídos para oír, el bosque es al mismo tiempo: un laboratorio, un club y un templo[2].

Progresión Personal: cada persona se ve involucrada en su propio desarrollo de manera a autónoma y con su propio estilo y ritmo.

Sistema de Equipos (o sistema de patrullas): cada pequeño grupo, conformado por jóvenes opera autónomamente, organizándose internamente y participando a través de líderes de cada equipo en la toma de decisiones de la unidad como un todo.

Se basa en la tendencia natural de los jóvenes en formar pequeños grupos permite canalizar la influencia entre pares y promover una forma democrática de gobierno y aprender a vivir con otros.

Marco Simbólico: es un conjunto de símbolos que representan el proyecto educativo para una edad en particular. El mismo nombre “Scoutismo” es un marco simbólico creado por el fundador, relacionado con los pioneros y hombres de frontera y que da el marco para la promoción de capacidades relacionadas con esto.

2.3 Sistema de Valores: Se basa en un sistema de valores, entendido como aquello fundamental para cada persona que considera esencial a la hora de definir su conducta en la vida.

[1] “UNDERSTANDING THE MISSION STATEMENT” Resolución Conferencia Mundial OMMS, 1999.
[2] “Aids to Scoutmastership”, R. Baden-Powell, World Brotherhood Edition, 1944.

La economia Solidaria

La Economía Solidaria de Luis Razeto:

Para explicar el desarrollo social que puede alcanzar una sociedad a través de la Economía Solidaria, hay que entender cuál es su significado, sus relaciones con la economía formal y los niveles de productividad que puede alcanzar. La entrada a este mundo de la Economía Solidaria la hace posible el investigador chileno Luis Razeto, quien durante el seminario expuso ideas y experiencias de su país en esta materia.
En el mundo, y en especial en América Latina, desde algunos años se comienza a hablar de Economía Solidaria, no obstante, Luis Razeto prefiere denominarla “Economía de la Solidaridad”, entendida como un componente importante en la actividad económica y no como un calificador del proceso.
Este tipo de economía, explica el investigador chileno, “es la actividad cuyos actores son sujetos privados asociados en grupos, familias o asociaciones privadas, que intercambian, producen y obtienen sus elementos del mercado, y en sus operaciones dentro de este entorno buscan obtener beneficios”.
Razeto expresó que la diferencia con la economía formal, es que logra satisfacer los vacíos que deja la producción de bienes. Pero advierte, que la cobertura de ese vacío no debe verse como algo foráneo al proceso de la economía, sino como un elemento de la misma. Expone que otra discrepancia, es que se encuentra inmersa en ese gran grupo denominado popular, donde se localizan “no menos del 35% y en algunos casos hasta un 70% de la fuerza de trabajo de nuestra región que no participa en los procesos económicos”
Ratifica que en este nuevo proceso, la población busca obtener sus objetivos a través de lo económico y no de movilizaciones políticas como se realizaba en el pasado. Pero aclara que aunque esta economía popular posee gérmenes que la asemejan con la solidaria, sólo se desarrollará y llegará a convertirse en Economía de la Solidaridad, si se activa un mayor proceso de productividad y eficiencia a través de procesos de coordinación, integración y cooperación entre las unidades económicas de cada una de ellas.
Ese paso de popular a solidaria, resalta Razeto, no es imposible porque el mercado en sí mismo es una expresión social del hombre, donde se articulan un conjunto de relaciones de la vida social. Por lo que este tránsito a la Economía de la Solidaridad se dará como un camino de transformación de las sociedades para enfrentar los problemas de la economía, bajo los preceptos actuales, no ha sido capaz de resolver y surgirá a pesar del gran mal de estos tiempos, “la concepción de proyectos individuales y la privatización de las iniciativas y empresas”.
Indica Razeto, que una vez superadas todas las dificultades, “la Economía de la Solidaridad se levantará como una forma de organización económica capaz de canalizar la búsqueda más genuina, tendiente a resolver los problemas creados por el desarrollo y la economía que tenemos en la actualidad”.
Pero este tipo de economía también necesita de un capital y financiamiento como cualquier otra empresa u organización, y es aquí donde se le dificulta su desarrollo al no tener los mecanismos para acceder a financiamientos adecuados. Ante estos obstáculos, las experiencias de Economía de la Solidaridad deben agotar en primer lugar, todas sus formas posibles de obtención de aportes para manejar los recursos financieros con sus propios medios. Y es allí donde resalta Luis Razeto, la necesidad que tienen las iniciativas de generar estructuras de crédito propias, a través de Cooperativas de ahorro y crédito, asociaciones, fondos rotatorios, que puedan ser administrados y gestionados con criterios idóneos adaptados a las condiciones de la Economía Popular.

EL FACTOR DE LA PRODUCTIVIDAD
Para entender los alcances de la Economía Solidaria hay que conocer el factor que la hace competitiva y la diferencia de otras modalidades económicas a pesar de sus deficiencias en capital, tecnología y mano de obra especializada. Ese principio denominado por Luis Razeto como factor C, se constituye como el elemento de la colaboración, el compañerismo, de la comunidad, del compartir, del cooperar y comercializar en conjunto, denominaciones que le otorgan las características propias a ese sector.
Donde hay solidaridad, afirma el investigador chileno, aumenta la productividad ya que ella se consolida como un factor de rendimiento dentro de cualquier empresa. Este elemento económico Razeto lo denomina Factor C, porque muchas de las palabras asociadas a él comienzan por C, por ejemplo, comunidad, compañerismo, colaboración, compartir, entre otros.
Señala que así como no se puede producir sin capital o sin trabajo, tampoco se puede rendir sin solidaridad, es decir, sin el factor C, y es por ello que todas las teorías de calidad aluden en alguna medida la importancia que tiene el elemento humano, la cooperación y la integración, porque saben que mejorando el clima humano se aumenta la producción.
En las empresas solidarias, sostiene Razeto, que se demuestra como este factor C es capaz de sustituir las insuficiencias de otros elementos que son compensadas por un tipo de comunicación y creatividad, generada a través del trabajo en grupo, constituyéndose en una gran ventaja comparativa y competitiva de las empresas solidarias frente a otras empresas.
Por ende, concluye Luis Razeto, a futuro la Economía de la Solidaridad sí mejora su tecnología, su dotación de capital y califica su fuerza de trabajo, se constituirá como una estructura más adecuada y mucho más eficiente que las otras formas económicas basadas en la subordinación de gran parte de las personas que participan en ellas, donde el Factor C no tiene ninguna cabida.


Economia Solidária constitui o fundamento de uma globalização humanizadora, de um desenvolvimento sustentável, socialmente justo e voltado para a satisfação racional das necessidades de cada um e de todos os cidadãos da Terra seguindo um caminho intergeracional de desenvolvimento sustentável na qualidade de sua vida ...
Princípios da Economia Solidária:
1. Origem e cenário atual
A Economia Solidária ressurge hoje como resgate da luta histórica dos(as) trabalhadores(as), como defesa contra a exploração do trabalho humano e como alternativa ao modo capitalista de organizar as relações sociais dos seres humanos entre si e destes com a natureza.
Nos primórdios do capitalismo, as relações de trabalho assalariado – principal forma de organização do trabalho nesse sistema – levaram a um tal grau de exploração do trabalho humano que os(as) trabalhadores(as) organizaram-se em sindicatos e em empreendimentos cooperativados. Os sindicatos como forma de defesa e conquista de direitos dos/as assalariados/as e os empreendimentos cooperativados, de auto-gestão, como forma de trabalho alternativa à exploração assalariada.
As lutas, nesses dois campos, sempre foram complementares; entretanto a ampliação do trabalho assalariado no mundo levou a que essa forma de relação capitalista se tornasse hegemônica, transformando tudo, inclusive o trabalho humano, em mercadoria. As demais formas (comunitárias, artesanais, individuais, familiares, cooperativadas, etc.) passaram a ser tratadas como “resquícios atrasados” que tenderiam a ser absorvidas e transformadas cada vez mais em relações capitalistas.
A atual crise do trabalho assalariado, desnuda de vez a promessa do capitalismo de transformar a tudo e a todos/as em mercadorias a serem ofertadas e consumidas num mercado equalizado pela “competitividade”. Milhões de trabalhadores/as são excluídos dos seus empregos, amplia-se cada vez o trabalho precário, sem garantias de direitos. Assim, as formas de trabalho chamadas de “atrasadas” que deveriam ser reduzidas, se ampliam ao absover todo esse contingente de excluídos.
Hoje, no Brasil, mais de 50% dos trabalhadores/as, estão sobrevivendo de trabalho à margem do setor capitalista hegemônico, o das relações assalariadas e “protegidas”. Aquilo que era para ser absorvido pelo capitalismo, passa a ser tão grande que representa um desafio cuja superação só pode ser enfrentada por um movimento que conjugue todas essas formas e que desenvolva um projeto alternativo de economia solidária.
Neste cenário, sob diversos títulos - economia solidária, economia social, socioeconômica solidária, humanoeconomia, economia popular e solidária, economia de proximidade, economia de comunhão etc, têm emergido práticas de relações econômicas e sociais que, de imediato, propiciam a sobrevivência e a melhora da qualidade de vida de milhões de pessoas em diferentes partes do mundo.
Mas seu horizonte vai mais além. São práticas fundadas em relações de colaboração solidária, inspiradas por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em geral e de capital em particular.
As experiências, que se alimentam de fontes tão diversas como as práticas de reciprocidade dos povos indígenas de diversos continentes e os princípios do cooperativismo gerado em Rochdale, Inglaterra, em meados do século XIX, aperfeiçoados e recriados nos diferentes contextos socioculturais, ganharam múltiplas formas e maneiras de expressar-se.

2. Convergências – Princípios gerais
Apesar dessa diversidade de origem e de dinâmica cultural, são pontos de convergência:
- a valorização social do trabalho humano, - a satisfação plena das necessidades de todos como eixo da criatividade tecnológica e da atividade econômica, - o reconhecimento do lugar fundamental da mulher e do feminino numa economia fundada na solidariedade, - a busca de uma relação de intercâmbio respeitoso com a natureza, e - os valores da cooperação e da solidariedade.
- A Economia Solidária constitui o fundamento de uma globalização humanizadora, de um desenvolvimento sustentável, socialmente justo e voltado para a satisfação racional das necessidades de cada um e de todos os cidadãos da Terra seguindo um caminho intergeracional de desenvolvimento sustentável na qualidade de sua vida, afirma o economista Paul Singer.
- O valor central da economia solidária é o trabalho, o saber e a criatividade humanos e não o capital-dinheiro e sua propriedade sob quaisquer de suas formas.
- A Economia Solidária representa práticas fundadas em relações de colaboração solidária, inspiradas por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em geral e de capital em particular.
- A Economia Solidária busca a unidade entre produção e reprodução, evitando a contradição fundamental do sistema capitalista, que desenvolve a produtividade mas exclui crescentes setores de trabalhadores do acesso aos seus benefícios.
- A Economia Solidária busca outra qualidade de vida e de consumo, e isto requer a solidariedade entre os cidadãos do centro e os da periferia do sistema mundial.
- Para a economia solidária, a eficiência não pode limitar-se aos benefícios materiais de um empreendimento, mas se define também como eficiência social, em função da qualidade de vida e da felicidade de seus membros e, ao mesmo tempo, de todo o ecossistema.
- A economia solidária é um poderoso instrumento de combate à exclusão social, pois apresenta alternativa viável para a geração de trabalho e renda e para a satisfação direta das necessidades de todos, provando que é possível organizar a produção e a reprodução da sociedade de modo a eliminar as desigualdades materiais e difundir os valores da solidariedade humana.
Princípio específicos
- Por um sistema de finanças solidárias
- Para a Economia Solidária o valor central é o direito das comunidades e nações à soberania de suas próprias finanças. São alguns dos elementos fomentadores de uma política autogestionária de financiamento do investimento do nível local ao nacional:
- A nível local, micro, territorial: os bancos cooperativos, os bancos éticos, as cooperativas de crédito, as instituições de microcrédito solidário e os empreendimentos mutuários, todos com o objetivo de financiar seus membros e não concentrar lucros através dos altos juros, são componentes importantes do sistema socioeconômico solidário, favorecendo o acesso popular ao crédito baseados nas suas próprias poupanças.
- A nível nacional, macro, estrutural: a descentralização responsável das moedas circulantes nacionais e o estímulo ao comércio justo e solidário utilizando moedas comunitárias; o conseqüente empoderamento financeiro das comunidades; o controle e a regulação dos fluxos financeiros para que cumpram seu papel de meio e não de finalidade da atividade econômica; a imposição de limites às taxas de juros e aos lucros extraordinários de base monopólica, o controle público da taxa de câmbio e a emissão responsável de moeda nacional para evitar toda atividade especulativa e defender a soberania do povo sobre seu próprio mercado.
- Pelo desenvolvimento de Cadeias Produtivas Solidárias
A Economia Solidária permite articular solidariamente os diversos elos de cada cadeia produtiva, em redes de agentes que se apóiam e se complementam:
- Articulando o consumo solidário com a produção, a comercialização e as finanças, de modo orgânico e dinâmico e do nível local até o global, a economia solidária amplia as oportunidades de trabalho e intercâmbio para cada agente sem afastar a atividade econômica do seu fim primeiro, que é responder às necessidades produtivas e reprodutivas da sociedade e dos próprios agentes econômicos.
- Consciente de fazer parte de um sistema orgânico e abrangente, cada agente econômico busca contribuir para o progresso próprio e do conjunto, valorizando as vantagens cooperativas e a eficiência sistêmica que resultam em melhor qualidade de vida e trabalho para cada um e para todos.
- A partilha da decisão com representantes da comunidade sobre a eficiência social e os usos dos excedentes, permite que se faça investimentos nas condições gerais de vida de todos e na criação de outras empresas solidárias, outorgando um caráter dinâmico à reprodução social.
- A Economia Solidária propõe a atividade econômica e social enraizada no seu contexto mais imediato, e tem a territorialidade e o desenvolvimento local como marcos de referência, mantendo vínculos de fortalecimento com redes da cadeia produtiva (produçáo, comercialização e consumo) espalhadas por diversos países, com base em princípios éticos, solidários e sustentáveis.
- A economia solidária promove o desenvolvimento de redes de comércio a preços justos, procurando que os benefícios do desenvolvimento produtivo sejam repartidos mais eqüitativamente entre grupos e países.
- A economia solidária, nas suas diversas formas, é um projeto de desenvolvimento destinado a promover as pessoas e coletividades sociais a sujeito dos meios, recursos e ferramentas de produzir e distribuir as riquezas, visando a suficiência em resposta às necessidades de todos e o desenvolvimento genuinamente sustentável.
- Pela construção de uma Política da Economia Solidária num Estado Democrático
- A Economia Solidária é também um projeto de desenvolvimento integral que visa a sustentabilidade, a justiça econômica, social, cultural e ambiental e a democracia participativa.
- A Economia Solidária estimula a formação de alianças estratégicas entre organizações populares para o exercício pleno e ativo dos direitos e responsabilidades da cidadania, exercendo sua soberania por meio da democracia e da gestão participativa.
- A Economia Solidária exige o respeito à autonomia dos empreendimentos e organizações dos trabalhadores, sem a tutela de Estados centralizadores e longe das práticas cooperativas burocratizadas, que suprimem a participação direta dos cidadãos trabalhadores.
-A economia solidária, em primeiro lugar, exige a responsabilidade dos Estados nacionais pela defesa dos direitos universais dos trabalhadores, que as políticas neoliberais pretendem eliminar.
- Preconiza um Estado democraticamente forte, empoderado a partir da própria sociedade e colocado ao serviço dela, transparente e fidedigno, capaz de orquestrar a diversidade que a constitui e de zelar pela justiça social e pela realização dos direitos e das responsabilidades cidadãs de cada um e de todos.
- O valor central é a soberania nacional num contexto de interação respeitosa com a soberania de outras nações. O Estado democraticamente forte é capaz de promover, mediante do diálogo com a Sociedade, políticas públicas que fortalecem a democracia participativa, a democratização dos fundos públicos e dos benefícios do desenvolvimento.
- Assim, a Economia Solidária pode constituir-se em setor econômico da sociedade, distinto da economia capitalista e da economia estatal, fortalecendo o Estado democrático com a irrupção de novo ator social autônomo e capaz de avançar novas regras de direitos e de regulação da sociedade em seu benefício.

3. A Economia Solidária não é:
- A economia solidária não está orientada para mitigar os problemas sociais gerados pela globalização neoliberal.
- A Economia solidária rejeita as velhas práticas da competição e da maximização da lucratividade individual.
- A economia solidária rejeita a proposta de mercantilização das pessoas e da natureza às custas da espoliação do meio ambiente terrestre, contaminando e esgotando os recursos naturais no Norte em troca de zonas de reserva no Sul.
- A economia solidária confronta-se contra a crença de que o mercado é capaz de auto-regular-se para o bem de todos, e que a competição é o melhor modo de relação entre os atores sociais.
- A economia solidária confronta-se contra a lógica do mercado capitalista que induz à crença de que as necessidades humanas só podem ser satisfeitas sob a forma de mercadorias e que elas são oportunidades de lucro privado e de acumulação de capital.
-A economia solidária é uma alternativa ao mundo de desemprego crescente, em que a grande maioria dos trabalhadores não controla nem participa da gestão dos meios e recursos para produzir riquezas e que um número sempre maior de trabalhadores e famílias perde o acesso à remuneração e fica excluído do mercado capitalista.
- A economia solidária nega a competição nos marcos do mercado capitalista que lança trabalhador contra trabalhador, empresa contra empresa, país contra país, numa guerra sem tréguas em que todos são inimigos de todos e ganha quem for mais forte, mais rico e, freqüentemente, mais trapaceiro e corruptor ou corrupto.
- A economia solidária busca reverter a lógica da espiral capitalista em que o número dos que ganham acesso à riqueza material é cada vez mais reduzido, enquanto aumenta rapidamente o número dos que só conseguem compartilhar a miséria e a desesperança.
- A economia solidária contesta tanto o conceito de riqueza como os indicadores de sua avaliação que se reduzem ao valor produtivo e mercantil, sem levar em conta outros valores como o ambiental, social e cultural de uma atividade econômica. Apud texto III Fórum Nacional de Economia Solidária

4. Objetivos
Alguns objetivos são necessários para atingirmos um desenvolvimento perante a Economia Solidária:
- Iniciativa de educação para a participação é o primeiro passo;- Descobrir a dimensão coletiva dos problemas e dos interesses comuns;- Construir uma análise crítica que permita identificar as causas dos problemas;- Definir objetivos e meios precisos para atingi–los;- Organizar–se e assumir responsabilidades;- Pôr-se em relação de cooperação e de solidariedade com os outros grupos.

¿Qué es la globalización?

¿Qué es la globalización?
José Santamarta
La conferencia de Davos y la cumbre de Porto Alegre son dos caras de la globalización. Si algo caracteriza al siglo XX y a este siglo XXI que comienza es eso que se ha dado en llamar globalización, proceso que inicia con la caída del muro de Berlin, el fín del socialismo real, la extensión del mercado global a todo el mundo, sin excepciones, y la generalización de Internet. El Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD) muestra que mientras la integración global esta procediendo "a gran velocidad y con alcance asombroso," la mayoría del mundo no participa de sus beneficios. "Las nuevas reglas de la globalización, y los actores que las escriben, se centran en la integración de los mercados globales, descuidando las necesidades de las personas que los mercados no pueden resolver. El proceso concentra aún mas el poder y margina a los pobres".

Globalización de la pobreza y la exclusión social
La globalización supone indudables ventajas, pero también grandes desventajas. Entre los actores que se han beneficiado, están las instituciones financieras, las empresas multinacionales, las mafias internacionales, turistas, ONG, y la mano de obra muy cualificada. El 20% más rico de la población mundial ganaba 30 veces más que el 20% más pobre en 1960. En 1990 la proporción era de 60 a 1, y en 1997 la diferencia era de 74 a 1, según el PNUD. El siglo XX ha acentuado la desigualdad, en vez de reducirla. En 1820 la proporción era de 3 a 1, de 7 a 1 en 1870, de 11 a 1 en 1913, y de 74 a 1 en 1997, es decir, hoy las desigualdades son mayores que nunca. También hoy más de 80 países (el África subsahariana y los países del antiguo bloque soviético) tienen una renta per cápita inferior a la de hace una década, y curiosamente muchos de estos países son los más integrados en el comercio global en términos de PIB.
La globalización no contempla ningun mecanismo de redistribución de la renta. Para paliar el desastre de la globalización de la pobreza, se han propuesto algunas medidas, como la condonacion de la deuda externa de los países mas pobres y el aumento de la Ayuda Oficial al Desarrollo AOD), hasta alcanzar el 0,7% del PIB de los países ricos. Pero los pobres probablemente prefieran que les paguen mas por el cafe y otros productos de exportacion a las medidas meramente caritativas; como decía un chiste, "Pagar mejor el cafe, y menos ONG".
Algunas de las inequidades de la globalización son consecuencia de las mismas faltas de equidad entre países ricos y pobres, o entre las poblaciónes ricas y pobres dentro de ellos, tal como el PNUD ha descrito durante años. El 20 por ciento mas rico de la población mundial controla el 86 por ciento del PIB mundial y el 82 por ciento de las exportaciones de bienes y servicios, mientras que el 20 por ciento mas pobre apenas un 1 por ciento del PIB y las exportaciones. La globalización ha supuesto también un aumento de la exclusión social, marginando a grupos sociales completos de toda participación real, con el aumento del desempleo y de la pobreza.
En América Latina, segen la CEPAL, el número de pobres, que en 1980 era de 135 millones, llego a 200 millones en 1990, y en 1997, a pesar del crecimiento económico experimentado en ese periodo, alcanzo la cifra de 204 millones, y de ellos cerca de 90 millones son indigentes, viviendo en una pobreza extrema.
La crisis de 1999, que afecto a numerosos países latinoamericanos, ha agravado la pobreza y la exclusión social, en un contexto de aumento de las desigualdades sociales, a escala internacional y en cada país. El llamado pensamiento unico, que desprecia toda protección social y cualquier mecanismo que no sea la dura lógica darwinista de la supervivencia en el mercado, contribuye a agravar las desigualdades Norte/Sur y dentro de cada país. Un ciudadano de Estados Unidos gana por término medio más que cien ciudadanos de Haiti. En España el 20% de los más ricos tienen 4,4 veces más ingresos que el 20% más pobre, mientras que en Colombia tienen 15,5 veces más, cifra que casi duplica al 8,9 de Estados Unidos, que es uno de los países industrializados con mayores desigualdades, según el Informe sobre Desarrollo Humano 1999 del PNUD.
Una nueva forma de inequidad puede verse en la integración de las comunicaciones. "Internet une a las personas en una nueva red global, pero el acceso se concentra entre las personas de los países ricos," dice el informe. Los países de la OCDE controlan el 91 por ciento de los usuarios de Internet.
La globalización económica, o el aumento del comercio exterior, se ve favorecido por la apertura y liberalizacion de los mercados y por el impacto de la actual revolución tecnologica sobre las comunicaciones tanto fisicas (transportes), como electrónicas (informacion). Uno de los aspectos clave es la gran movilidad del capital financiero, la existencia de un mercado planetario donde diariamente y a la instantanea velocidad de la luz, las redes electrónicas mueven e intercambian sin control, 1,5 millones de millones de dolares. El 20% de los bienes y servicios producidos anualmente son exportados e importados.
Sin embargo, la palabra globalización no se usa selo referida a la globalización económica o financiera, sino que abarca otros aspectos. Se trata de un proceso que integra las actividades económicas, sociales, culturales, laborales o ambientales. La globalización supone también la desaparicion de las fronteras geograficas, materiales y espaciales. Las redes de comunicacion, desde Internet a los telefonos moviles, ponen en relacion e interdependencia a todos los países y a todas las economias del mundo, haciendo realidad la llamada aldea global. Globalización y neoliberalismo no son terminos sinonimos, pero actualmente se produce una repetida concordancia entre el fenomeno fisico de la globalización y el fenomeno ideologico del neoliberalismo. La redistribución de la renta, a escala nacional y mundial, se relega completamente, y la unica esperanza es un utopico derrame.

Globalización y democracia
Aunque se habla de la "mano invisible" del mercado como unico motor regulador de la economia, esta mano que aprieta y ahoga tiene actores concretos, y responde a influencias políticas y económicas no sujetas a control democratico: el G-7 (o G-1, EE UU), la OCDE, el FMI, el Banco Mundial y la OMC actuan como los verdaderos garantes de un gobierno mundial. Los países en desarrollo, donde vive cerca del 80 por ciento de la población mundial, apenas tienen voz en las instituciones donde realmente se decide el destino de la Humanidad. El FMI y el BM con sus planes de ajuste estructural obligan a privatizar las empresas pתblicas y a reducir los gastos sociales y de proteccion ambiental. Los Estados pierden capacidad de decision tanto económica como politica, en favor de las grandes multinacionales. Imbuidos por esta logica neoliberal, los países dictan normas y leyes liberalizadoras; firman acuerdos comerciales que favorecen las dinamicas del "libre" mercado; se integran en bloques económicos regionales y subsistemas globales (Union Europea, TLCAN, Mercosur, ASEAN, entre otros); impulsan las privatizaciones; abandonan las politicas de tipo social y condenan a los mas desfavorecidos a la miseria y la marginacion.
La crisis financiera del Este de Asia en los aסos 1997-99 demuestra los peligros de la globalización financiera, al igual que la crisis de Rusia en 1998 y Brasil y otros países latinoamericanos en 1999.
Ante la sucesion de las tormentas financieras -desde el efecto tequila al efecto vodka, pasando por el efecto samba-, por primera vez se alzan algunas voces criticas dentro del propio FMI. La farmacopea neoliberal que sigue utilizando los planes de ajuste estructural impuestos por el FMI, obliga a que el país que recibe los creditos abra de par en par sus mercados financieros para permitir que la gran banca extranjera compre los bancos nacionales; fuerza a elevar las tasas de interes –lo que ocasiona el hundimiento de las empresas locales-; impone subidas de impuestos que son soportadas por las capas medias y bajas cada vez más empobrecidas; y conmina a draconianos recortes en el gasto publico.

Nuevas oportunidades
La tendencia impuesta por la globalizaciףn no es hacia la convergencia sino hacia el aumento de las desigualdades. La globalización contribuye a la degradacion ambiental, acentea la pobreza, la exclusión social y las desigualdades sociales dentro de cada país y entre países industrializados y en desarrollo, pero es un fenomeno irreversible, al que es dificil combatir, y mas bien se debera tratar de regular, para impedir las peores consecuencias, para la sociedad y el medio ambiente.
La globalización también ofrece grandes oportunidades para erradicar la pobreza, extender la democracia, obligar a respetar los derechos humanos y empezar a caminar hacia el desarrollo sostenible. En los ultimos aסos se han firmado o se eston negociando Convenios internacionales sobre Proteccion de la Capa de Ozono, Cambio Climatico, Biodiversidad, Desertificacion y Contaminantes Organicos Persistentes, entre otros. La Conferencia de Río en 1992 sobre Medio Ambiente y Desarrollo no resolva los problemas, pero al menos los puso sobre la mesa, primer paso para su solucion.
El desarrollo tecnologico y el actual grado de desarrollo permiten erradicar la pobreza y solucionar los problemas ambientales, pero para ello se requieren cambios profundos y desde luego nada fáciles de lograr. Las razones y los datos que avalan el pesimismo son enormes, pero también hay signos para el optimismo, como el fin de la guerra fria y la amenaza nuclear, la disminucion de los gastos en armamento, la disminucion de conflictos, el freno del crecimiento demografico en la mayoría de los países, el desarrollo de las energías renovables, las nuevas tecnologías de la informacion, la extensión de la democracia a más países que nunca, el mayor respeto de los derechos humanos, la mayor igualdad entre hombres y mujeres, la extensión de la educacion, el mayor rechazo de la corrupción, o la generalizacion de las ONG y la mayor participación de la sociedad civil. La industria nuclear ha entrado en un declive irreversible, y los cultivos y alimentos transgenicos pueden correr igual suerte, ante el masivo rechazo de los consumidores. La generalización de Internet y de los telefonos moviles permite dar a conocer cualquier denuncia de forma instantanea a todo el mundo. Internet no solo es un instrumento del capital, sino que puede servir, y sirve, para luchar por la equidad social y la sostenibilidad ambiental.
La tarea, como señala el PNUD no es combatir de forma quimerica el irreversible proceso de globalización, sino tratar de encauzarlo, para que se produzca con:
*Etica: con menos violacion de los derechos humanos, no con mas.
*Equidad: con menos desigualdades sociales, entre países y dentro de cada país.
*Inclusion: con menos marginacion de pueblos y países, no con más.
*Sostenibilidad: menos destruccion ambiental, no mas.
*Desarrollo: menos pobreza y privacion, no mas. Entre las medidas a adoptar esta la condonacion de las deudas publicas exteriores de los países del Tercer Mundo.
*Transparencia: El comportamiento de las empresas multinacionales y de las grandes instituciones mundiales, como el FMI, el Banco Mundial y la Organizacion Mundial de Comercio, debe ser más transparente y más regulado, y en el caso de las instituciones internacionales se hace necesario una mayor democratizacion, aumentando la participación de los pueblos de los países en desarrollo, que hoy sufren sus políticas, sin participar en sus decisiones. En el caso de las empresas multinacionales, los grandes actores de la globalización, no basta con códigos voluntarios de conducta, sino que es necesario controlar y regular los efectos de sus actividades económicas en el medio ambiente, la salud, el empleo, los niveles salariales y el respeto de los derechos humanos.
Para encauzar y humanizar el proceso de globalización es necesario reforzar la estructura de las Naciones Unidas, al contrario de lo que quiere la nueva administración de la derecha republicana en EE UU, crear un Tribunal Penal Internacional para castigar las violaciones de los derechos humanos, y elaborar un codigo de conducta obligatorio para las multinacionales, en el marco de la Organización Mundial de Comercio.
Igualmente es necesario reforzar y dotar de instrumentos y presupuestos a los Convenios de Cambio Climático y de proteccion de la Diversidad Bioligica, para que puedan cumplir sus fines. No todo está perdido.
La Convergencia Norte-Sur implica la necesidad de reducir el consumo de energía y otros recursos en los paםses desarrollados y de incrementar el nivel de vida en los paםses en desarrollo, sin que la suma de todos los recursos consumidos ponga en peligro los procesos ecologicos esenciales, el clima y la diversidad biologica. Las necesidades del Norte se deben satisfacer de manera que no comprometa la satisfaccion de las del Sur, así como la de las generaciones futuras del Norte y del Sur.
El Norte, y también las ONG ambientalistas, no pueden reclamar a los pueblos del Sur un gran esfuerzo para preservar la biodiversidad y para no aumentar la emisicion de gases de invernadero y otras sustancias contaminantes, como CFCs, SO2 y NOx, sin un esfuerzo paralelo para reducir el insostenible consumo del Norte, repartir más equitativamente los recursos entre el Norte y el Sur y eliminar la pobreza.
A tal fin, según el consenso alcanzado en multitud de foros, se deben adoptar las siguientes medidas:
a. Reduccion de la Deuda Externa de los países del Sur y del Este. La cancelacion de la deuda externa oficial y privada es una condicion basica para superar la pobreza y la degradacion ambiental en los países del Sur y del Este. La cancelacion de la deuda no debe ser supeditada a la implantacion de los clasicos programas de ajuste estructural.
b. Acceso de los productos con mayor valor añadido y menor impacto ambiental de los países del Sur a los mercados del Norte, excepto para aquellos productos cuya explotación no sostenible sea lesiva para el medio ambiente o para la erradicación de la pobreza, reduciendo las barreras comerciales y no comerciales así como los subsidios a los bienes producidos en el Norte.
Igualmente la OMT (Organizacoon Mundial de Comercio) debe ser reformada, permitiendo a los países en desarrollo proteger sus mercados internos de la devastadora competencia internacional, adoptando las medidas adecuadas para que los productos internalicen los costes ambientales y sociales y prohibiendo los subsidios resultantes de externalizar los costes ambientales y sociales de algunos bienes y servicios. La simple liberalización de los mercados no va a resolver los problemas sociales y ambientales.
c. Transferencias financieras del Norte al Sur, generando fondos adicionales para el desarrollo sostenible y la erradicación de la pobreza y el cumplimiento de los compromisos del Sur, en orden a preservar la diversidad biologica, frenar el cambio climatico, proteger la capa de ozono, reducir la deforestacion y los procesos de desertificacion.
El Norte debe incrementar su asistencia oficial al desarrollo por lo menos hasta el 0,7% del PIB, implicando a todas las administraciones (estatal, regional y local), así como a la sociedad civil. Los fondos adicionales deben ser incrementados, gestionados democráticamente y se debe velar para que efectivamente sirvan para superar la pobreza y evitar el deterioro ambiental, y no para enriquecer a las élites del Sur.
d. Transferencia de tecnologia al Sur, en condiciones ventajosas y en muchos casos sin contrapartidas econimicas, especialmente de aquיllas que mejoren el medio ambiente y reduzcan la emision de contaminantes y gases de invernadero, como las energías renovables, las que incrementan la eficiencia energetica, el transporte colectivo, o la refrigeracion sin CFCs.
e. Iniciativa contra la pobreza, eliminando el hambre, aumentando la autosuficiencia alimentaria, y distribuyendo mas equitativamente el ingreso, en el Norte y en el Sur, donde las diferencias de renta son aún mayores que en el Norte.
Los países del Norte deben adoptar estilos de vida menos consumistas, eliminando el despilfarro de energia y de otros recursos no renovables, lo que no significa disminuir la calidad de vida, e incluso puede aumentarla (mejora de la salud, incremento del tiempo libre).
f. Iniciativa para lograr la estabilizacion de la población, aunque para ello hay que empezar a atacar algunas de las causas ultimas del crecimiento demografico en el Sur, como la pobreza (los hijos garantizan la pension a los pobres en su vejez), el acceso a la educacion , al empleo y a los cuidados primarios de la salud, especialmente para las mujeres pobres y sus hijos, poniendo al alcance de todos los servicios de una planificacion familiar libre y responsable.



Diccionario del Nuevo Orden Mundial:
(Imprescindible en la cartera de la dama y en el bolsillo del caballero)
-Eduardo Galeano- “Ser como ellos”

apartheid. Sistema original de África del Sur, destinado a evitar que los negros invadan su propio país. El Nuevo Orden lo aplica, democráticamente, contra todos los pobres del mundo, sea cual fuere su color.

Bandera. Contiene tantas estrellas que ya no queda lugar para las barras. Japón y Alemania estudian diseños alternativos.

Comercio, libertad de. Droga estupefaciente prohibida en los países ricos, que los países ricos venden a los países pobres.

Consumo, sociedad de. Prodigioso envase lleno de nada. Invención de alto valor científico, que permite suprimir las necesidades reales, mediante la oportuna imposición de necesidades artificiales. Sin embargo, la sociedad de consumo genera cierta resistencia en las regiones más atrasadas.

Costos, cálculo de. Se estima en 40 millones de dólares el costo mínimo de una campaña electoral para la presidencia de los Estados Unidos. En los países del Sur, el costo de fabricación de un presidente resulta considerablemente más reducido, debido a la ausencia de impuestos y al bajo precio de la mano de obra.

Creación. Delito cada vez menos frecuente.

Cultura universal. Televisión.

Desarrollo. En las sierras de Guatemala : “No se necesita matar a todos. Desde 1982, nosotros dimos desarrollo al 70 por ciento de la población, mientras matamos al 30 por ciento.” ( General Héctor Alejandro Gramajo, ex Ministro de Defensa de Guatemala, recientemente graduado en el curso de relaciones internacionales de Harvard. Publicado en Harvard International Review, edición de primavera d 1991).

Deuda externa. Compromiso que cada latinoamericano contrae al nacer, por la módica suma de 2.000 dólares, para financiar el garrote con que será golpeado.

Dinero, libertad del. Dícese del rey Herodes suelto en una fiesta infantil.

Gobierno. En el Sur, institución especializada en la difusión de la pobreza, que periódicamente se reune con su pares, para festejar los resultados de sus actos. La última Conferencia Regional sobre la Pobreza, que congregó en Ecuador a los gobiernos de América Latina, reveló que ya se ha logrado condenar a la pobreza a un 62,3 por ceinto de la población latinoamerciana. La Conferencia celebró la eficacia del nuevo Método Integrado de Medición de la Pobreza (MIMP).

Guerra. Castigo que se aplica a los países del sur cuando pretenden elevar los precios de sus productos de exportación. El más reciente escarmiento fue exitosamente practicado contra Irak. Para corregir la cotización del petróleo, fue necesario producir 150.000 daños colaterales, vulgarmente llamados “víctimas humanas”.

Guerra fría. Ya era. Se necesitan nuevos enemigos. Interesados dirigirse al Pentágono, Washington DC, oa la comisaría de su barrio.

Historia. El 12 de octubre de 1992, el Nuevo Orden Mundial cumplió 500 años.

Ideologías, muerte de las. Expresión que comprueba la definitiva extinción de las ideas molestas, y de las ideas en general.

Impunidad. Recompensa que se otroga al terrorismo, cuando es de Estado.

Intercambio. Mecanismo que permimte a los países pobres pagar cuando compran y cuando venden también. Una computadora cuesta, hoy día, tres veces más café y cuatro veces más cacao que hace cinco años. (Banco Mundial, cifras de 1991)

Life, american way of. Modo de vida típico de los Estados Unidos, donde se practica poco.

Mercado. Lugar donde se fija el precio d ela gente y otras mercancías.

Mundo. Lugar peligroso. “A pesar de la desaparición de la amenaza soviética, el mundo continúa siendo un lugar peligroso” (George Bush, mensaje anual al Congreso).

Mundo, mapa del. Un mar de orillas. Al Norte, pocos con mucho. Al Sur, muchos con poco. El Este, que han logardo dejar de ser Este, quiere ser Norte, pero a la entrada del Paraíso un cartel dice: Completo.

Naturaleza. Los arqueólogos han localizado ciertos vestigios.

Ninja, tortugas. Violentos bichitos que luchan contra el mal, ayudados por una pócima mágica que se llama, como el dólar, green stuff.

Orden. El mundo gasta seis veces más fondos públicos en investigación militar que en investigación médica. (Organización Mundial de la Salud).

Pobreza. En 1729, Jonathan Swift escribió su Modesta proposición para evitar que los hijos de los pobres sean una carga para sus padres y para el país. En esa obra, el autor recomendó cebar a los niños pobres antes de comerlos. A la luz del peligroso desarrollo del problema en nuestros días, los expertos internacionales estudian la puesta en práctica de esta interesante iniciativa.

Poder.Relación del Norte con el Sur. Dícese también de la actividad que en el Sur ejerce la gente del Sur que vive gasta y piensa como si fuera del Norte.

Privatización. Transacción mediante la cual el Estado argentino pasa a ser propiedad del Estado español.

Riqueza.Según los ricos, no produce la felicidad. Según los pobres, produce algo bastante parecido. Pero las estadísticas indican que los ricos son ricos porque son pocos y las fuerzas armadas y la policía se ocupan de aclarar cualquiere posible confusión al respecto.

Televisión. Cultura universal. Dictadura de la Imagen única, que rige en todos los países. Ahora el mundo entero tiene la libertad de ver las mismas imágenes y escuchar las mismas palabras. A diferencia de la extinta dictadura del Partido Único, la Dictadura de la Imágen Única trabaja por la felciidad del género humano y el desarrollo de su inteligencia.

Veneno. Sustancia que actualmente predomina en el aire, el agua, la tierra y el alma.


Historia de América Latina:
“América Latina nacía como un solo espacio en la imaginación y la esperanza de Simón Bolívar, José Artigas y José de San Martín, pero estaba rota de antemano por las deformaciones básicas del sistema colonial.”

EL DESCUBRIMIENTO DE AMÉRICA
Una de las fechas más significativas durante el reinado de los Reyes Católicos fue la del 12 de octubre de 1492: el día en que Cristóbal Colón descubrió América.
El hecho de que Cristóbal Colón (que no era español de origen) acudiera a una corte extranjera para ofrecer sus servicios prueba que el descubrimiento de América no fue en modo alguno accidental.
Portugal y Castilla (España) estaban muy avanzados en la exploración de rutas mercantiles marítimas y Sevilla, una rica y populosa ciudad española era por entonces un importante centro comercial. Sabemos que las rutas africanas permanecían cerradas para Castilla en favor de Portugal. En 1479, por el tratado de Alcaçova, Alfonso V de Portugal renunció a sus aspiraciones sobre Castilla y reconoció los derechos de Castilla en las islas Canarias, mientras que Castilla reconocía los derechos de Portugal en las Azores, Cabo Verde y Madeira.
Las Islas Canarias eran una puerta excelente hacia rutas alternativas. Esto es lo que Cristóbal Colón ofreció, y lo hizo a un estado que precisaba de ellas, y que estaba también acostumbrado y preparado para este tipo de empresa. La España unificada poseía en 1492 una poderosa maquinaria de guerra, una sólida economía, una proyección exterior, experiencia naval que incluía la exploración de rutas mercantiles, y un notable potencial científico-tecnológico: matemáticos, geógrafos, astrónomos y constructores navales, que habían sido formados en una mezcla de tres culturas (judíos, musulmanes y cristianos). Su único rival era la vecina Portugal que había puesto punto final a la expansión española en África.
La oferta de Colón fue rápidamente aceptada a pesar de sus conocidos errores. Pero durante su viaje a Asia sus carabelas, inesperadamente, tropezaron con el continente Américano.
Los españoles estaban especialmente bien preparados por su historia para conquistar, ocupar, poblar y explotar nuevas tierras y asimilar nueva gente. América, entonces, se convirtió en la nueva tierra prometida para aquella gente acostumbrada a la aventura y con las armas militares, diplomáticas y administrativas a su disposición para afrontar el reto. A mediados del siglo XVI, se habían establecido en dos de los virreinatos más importantes, Méjico en el Atlántico y Perú en el Pacífico.

América Latina hoy
Desde México a Argentina, los países latinoamericanos forman una comunidad de naciones, hermanadas en muchos casos por un mismo idioma, el español, unas tradiciones culturales comunes y una evolución histórica a menudo convergente. Pero, más allá del idioma, la historia ha forjado un destino común incluso para aquellas áreas que, como Brasil y las Antillas Francófilas, hablan lenguas latinas distintas del español.
La diversidad geográfica, resaltada por la dificultad de las comunicaciones, la pluralidad étnica y la fuerza de los particularismos, acentuada en muchas ocasiones por la intromisión interesa de potencias ajenas al área, explica el fracaso del ideal bolivariano de unión en pie de igualdad de todos los pueblos latinoamericanos.

Técnicas y Estrategias.

Técnicas y Estrategias.
Entrenamiento para Madrijim
Luis Yeshurun

Objetivos:
* desarrollo de las habilidades de la hadraja.
* aprendizaje activo de técnicas y de liderazgo de grupos.
* implementación de las técnicas y condicionamiento de las
mimas a diferentes grupos.
* vivenciar en forma personal las técnicas y desarrollarlas.
* incrementación del conocimiento de nuevas técnicas.

Sistema:
1- Aprendizaje de la técnica, explicación teórica.
Se aprenderá cada técnica en forma teórica: cuales son sus objetivos? como debe ser utilizada? cuando debe ser utilizada? como acondicionarla a las necesidades del grupo y del programa educativo?

2- Experimentación práctica.
Luego del aprendizaje teórico, el grupo experimentará prácticamente dicha técnica.
Todo este proceso será filmado.

3- Filmación, observación, análisis, feedback.
Se analizarán los resultados de la película, teniendo en cuenta el uso de la técnica y su modo de empleo. De esta manera llegar a una situación de aprendizaje de todo el grupo y que el que la aplicó reciba feedback.

Programa:

Encuentro número 1: Juego de simulación o simulación educativa
Crear de una forma artificial una situación que es una copia en pequeño de un proceso que atraviesa la sociedad, el grupo, etc.

Encuentro número 2 : Role Playing.

Encuentro número 3 : El cuento como instrumento educativo.
Aprendizaje por intermedio del análisis de un cuento.

Encuentro número 4 : Clarificación de valores.
Tablas de valores. Cuando efectuamos la elección? Elección de las tablas.

Encuentro número 5 : Dilemas morales.
El aprendizaje se efectúa por intermedio de la necesidad y la intención de solucionar un determinado dilema.

Encuentro número 6 : Diálogo grupal. Manejo de una charla.
Actividad que se ocupa de las habilidades de dirección y coordinación para así poder darse a entender y entender las ideas de los demás.


Encuentro número 7 : Brainstorming y otras técnicas de pensamiento creativo.
Aprendizaje de las reglas para la utilización de la técnica.

Encuentro número 8 : Exploración fotográfoica.
Técnica de desarrollo de la imaginación y las capacidades verbales y creativas de los janijim.

Encuentros número 9 y 10 : actividades de dinámica grupal.
Todo tipo de actividades que ayudan al madrij a abrir charlas y debates sobre la situación en la que se encuentra el grupo y tratar de solucionar problemas.

Encuentros número 11 y 12 : Técnicas creátivas.
Aprendizaje de técnicas creátivas.

Encuentro número 13 : Juicio Público.
Aprendizaje de la técnica, como armar un juicio, como elegir el tema, como escribir los diferentes papeles,etc.

Encuentro número 14 : Técnicas modernas: videoclips - juegos de mesa.
Aprendizaje de técnicas modernas.


Encuentro numero 1

Juego de simulación o simulación educativa

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:

El Juego de Simulación es un modelo operativo en el que son expresados un número determinado de los componentes de una situación determinada.
Existen muchas definiciones de Simulación - como, por ejemplo: “modelo de una situacion fisica o social, que la realidad representada en ella es reducida a proporciones que pueden ser controladas”. Quiere decir, una representación selectiva de la realidad, representando solo determinados aspectos de dicha realidad, de acuerdo a en que medida son relevantes para los objetivos del que realiza la simulación.
La simulación se caracteriza por su cualidad de simplificación y por que posibilita una acción que solucionará conflictos.
En la simulación son representados factores que existen en la realidad, por intermedio de los participantes, individualmente o en grupos.
Tambien las reglas del juego de simulación representan procesos sobresalientes de la realidad. Esta actividad educativa requiere la definición de objetivos operativos a los que se quiere llegar y la construcción de los diferentes papeles que los participantes deben representar. Dichos papeles que el educador va construyendo provocan una interacción y un conflicto permanente entre los personajes que los participantes deben resolver.
Existen cuatro categorias diferentes de Simulacion educativa:
* Modelo de toma de desiciones personales.
* Modelo de negociacion y prerrogateo.
* Modelo de proceso de legizlacion de leyes y canones.
* Modelo basado en sistemas ya existentes.
En la mayoria de los casos dichos modelos se entremezclan en una sola actividad educativa. El Juego de Simulación trata de crear de una forma artificial una situación que es una copia en pequeño de un proceso que atraviesa la sociedad, el grupo, etc. El objetivo de este proceso artificial es el de llevar al participante a una situación de aprendizaje por intermedio del estudio de una determinada postura, su profundización, elaboración y planteo ante los demás, cuando muchas veces esta postura puede ser contraria a la del propio participante.

Podemos basar la idea original de los juegos de simulación en la hagada de Pesaj, en la frase que dice:
"בכל דור ודור חייב אדם לראות את עצמו כאילו הוא יצא ממצרים".
"Generación tras generación debe verse cada uno como si el saliera de Egipto"
Para que cada uno pueda sentirse cercano al acontecimiento debe "calzar los zapatos" del que así lo vivió.
La diferencia que existe es que en el caso de la hagada de Pesaj el "final"es sabido, en el caso de la simulación educativa, esta todo abierto y queda a manos de los participantes decidir cual será el final y justificarlo.

En el juego simulatorio encontramos los siguientes principios que hacen de esta experiencia una actividad dinámica y vivencial y el aprendizaje en útil y concreto:

1- Los participantes se encuentran cercanos a la realidad, expresan situaciones reales y juegan con dicha “realidad”.

2- Los participantes van avanzando hacia la solución de los problemas que se van presentando, y como resultado de este proceso aumenta su capacidad de absorver información relevante y aprenden a analizar mejor dicha problematica.

3- Los participantes logran un alto grado de implicacion en los hechos : piensan en los problemas, analizan los datos, eligen alternativas- y toman desiciones de acuerdo a lo que sucede.

4- El juego de simulación trae la realidad a los participantes en forma abstracta y simple-lo que permite comprender dicha realidad mas facilmente.

5-El juego de simulación le permite a los participantes efectuar roles que no hubieran tenido posibilidad de conocer de otra manera.

6- Por intermedio de una simulacion se pueden evaluar ideas, valores, principios, teorias y dilemas en condiciones reales: valorarlos en forma crítica y complementarlos en los hechos y acciones.

7- En la simulación se pueden comprimir largos periodos de tiempo, acortar procesos y mostrar realidades, pasadas, presentes y futuras.

8- El juego de simulación permite un cambio en la comunicacion grupal, de una comunicación lineal entre educador-educando, a una comunicación múltiple entre los participantes en la actividad. De esta forma el aprendizaje se realiza de ellos mismos, de sus compañeros y de lo que sucede en el juego.


JUEGO SIMULATORIO
Numero de
janijim
* apto para una gran cantidad de janijim

Tiempo
* actividad que se desarrolla a través de un período de tiempo relativamente largo (varias horas, todo un día)
Preparación
* requiere mucha preparación previa

participación
activa
* actividad en la que participan un gran número de janijim.
Dinamismo
* actividad muy dinámica.

tzevet
* por lo general se necesitan varios
madrijim para controlar la actividad

contenidos

* se representa a una entidad (país,
partido político, ideología)
contenidos
* el nivel de análisis posterior a la
actividad es relativamente superficial, el aprendizaje se realiza en el transcurso de la actividad.
contenidos
* variedad limitada de temas, ya que estos pueden ser solo aquellos que tengan las suficientes entidades que permitan el desarrollo de la actividad

desarrollo
* la actividad puede estar constituida de varios episodios
desarrollo
* permite el uso de elementos técnicos variados y alternativos
(música - circuito cerrado de televisión - películas – videos - personas famosas, etc)



Shekef 2

1- Los participantes se encuentran cercanos a la relidad, expresan situaciones reales y juegan con dicha “realidad”.

2- Los participantes van avanzando hacia la solución de los problemas que se van presentando, y como resultado de este proceso aumenta su capacidad de absorver información relevante y aprenden a analizar mejor dicha problematica.


3- Los participantes logran un alto grado de implicación en los hechos: piensan en los problemas, analizan los datos, eligen alternativas- y toman desiciones de acuerdo a lo que sucede.


4- El juego de simulación trae la realidad a los participantes en forma abstracta y simple-lo que permite comprender dicha realidad mas facilmente.


5-El juego de simulación le permite a los participantes efectuar roles que no hubieran tenido posibilidad de conocer de otra manera.


6- Por intermedio de una simulación se pueden evaluar ideas, valores, principios, teorias y dilemas en condiciones reales: valorarlos en forma crítica y complementarlos en los hechos y acciones.


7- En la simulación se pueden comprimir largos periodos de tiempo, acortar procesos y mostrar realidades, pasadas, presentes y futuras.


8- El juego de simulación permite un cambio en la comunicación grupal, de una comunicación lineal entre educador-educando, a una comunicación múltiple entre los participantes en la actividad. De esta forma el aprendizaje se realiza de ellos mismos, de sus compañeros y de lo que sucede en el juego.


Shekef 1

Encuentro numero 2

Role Playing

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:

Role Playing: Actividad simulatoria, en la que participan todos los aspectos de la
personalidad, por lo general espontanea y dramática, representada como una “conversación” entre dos portadores de cargos.
De esta manera se le permite a los participantes identificarse o enfrentarse con personajes diferentes y sus posiciones, cuando se encuentran en una situacion dada.

Objetivos del Role Playing:
· ayudar al participante a adquirir un entendimiento mas profundo respecto a un determinado comportamiento a traves de una situación empatica con el personaje.
· ser un medio que provoque mas participación en el diálogo.
· proveer a los participantes la posibilidad de encontrarse en situaciones antes de que estas ocurran en realidad.

Pasos del Role Playing:
* Acontecimiento
* Interacción.
* Diálogo (basado en el análisis de la interacción)
* Toma de Posiciones
* Proyección en la realidad.

El Role Playing es tambien un ejercicio cognitivo, a pesar que puede realizarse tambien en forma vivencial, que describe una situación a fin de ser analizada y tomar posición con respecto a ella.
La situación por lo general describe un acontecimiento verídico, y por intermedio del análisis y la discusión del mismo, servirá para el estudio, la formación y la enseñanza.
Este “caso” (que tambien puede ser imaginario) eleva una situación problematica, que por lo general nos obligara a pensar seriamente para poder llegar a varias soluciones.


Objetivos del analisis
* Educación hacia un libre pensamiento.
* Experimentar personalmente.
* Incremento de la toma de conciencia.
* Cambio de posiciones.

La funcion de esta técnica es la de alentar el pensamiento analítico, la consideración y el juicio responsable. Su principal aporte es el de la formación espiritual de aquellos que toman parte del mismo, y que por su intermedio pueden observar su propio comportamiento, sus reacciones, impulsos, sentimientos y dudas.
Las ventajas de este metodo estan en el proceso de acercamiento entre la teoría y la práctica, en el que se perciben y se estudian, por intermedio de ejemplos, conceptos educativos.

Diferentes formas de hacer un Role Playing

Diferencia en contenidos : * literario.
* de situación.
* de opiniones o ideas.

Diferencia en los origenes de los contenidos: * intercambio de correspondencia.
* artículo de fondo.
* artículo de diario.
* caso judicial.
* entrevista.
* avisos de diarios-revistas-etc.
* experiencias personales.

Diferencia direccional de los contenidos: * contenidos directos.
* contenidos indirectos.

Diferencia en la presentación: * unilateral.
* bilateral.
* plural.
* nuetral

Diferentes usos de las técnica.

* Incersión de cambios en los acontecimientos
-- Completar un “caso” : * solucion cerrada.
* solucion abierta.

-- Corrección de un “caso” : * encontrar los errores o los comportamientos erroneos
(por los participantes) y corregirlos.



-- Corrección de un “caso” : * agregar datos del acontecimiento o de los personajes
(por el coordinador) a medida que se va desarrollando el debate. Cambios
que tambien pueden acontecer en la vida real.

-- Agregados a un “caso” : * igual que el punto anterior, solamente que los agregados
no vienen a cambiar ningun dato ya conocido sino a
agregar otros.


* Construccion de casos
-- Recoleccion de “casos” - escritura de “casos”
(por los participantes)

-- Invencion de “casos” - individuales o por gupos
(por los participantes)



* Diferentes formas de realizar la actividad.
* General en el plenario

* Por grupos : * todos los participantes hacen un mismo papel, a continuación
uno del otro.
* solo los que se voluntarizan a hacerlo.
* un número de participantes hace un número de roles y se van
intercambiando entre ellos.
* Parejas-trios-etc: * todos actuan y debaten al mismo tiempo.

*-- todas estas divisiones se pueden tambien realizar, haciendo pequeños cambios entre grupo y grupo a pesar de seguir manteniendo todos la misma problematica.


Role playing
numero de
janijim
* apto para una pequena cantidad de janijim que participan actuando, el resto analiza lo que paso.

tiempo
* actividad que se desarrolla a través de un período de tiempo relativamente corto (varios minutos)
preparación
* con adecuada preparación previa se puede llegar a resultados excelentes y a técnicas inneditas. Existe siempre la posibilidad de improvisar en el momento.

participación
activa
* actividad en la que participan un pequeño
numero de janijim.
dinamismo
* actividad que se divide en la parte dinámica y una parte de reflexion pasiva.

tzevet
* un solo madrij es suficiente.

contenidos

* se representa a una situación (dilema, encuentro, charla)
contenidos
* el nivel de análisis posterior a la actividad es relativamente alto el aprendizaje se realiza luego de haber realizado la actividad.
contenidos
* variedad ilimitada de temas, ya que estos
pueden ser todos aquellos que tengan lo
que decir a las diferentes situaciones humanas.

desarrollo
* la actividad puede estar constituida de varios episodios
desarrollo
* permite el uso de elementos técnicos alternativos ( música - circuito cerrado de televisión - películas - videos - personas famosas, etc)

Shekef 3

Diferentes formas de hacer un Role Playing

Diferencia en contenidos : * literario.
* de situación.
* de opiniones o ideas.

Diferencia en los origenes de los contenidos: * intercambio de
correspondencia.
* artículo de fondo.
* artículo de diario.
* caso judicial.
* entrevista.
* avisos de diarios-revistas-etc.
* experiencias personales.

Diferencia direccional de los contenidos: * contenidos directos.
* contenidos indirectos.

Diferencia en la presentación: * unilateral.
* bilateral.
* plural.
* nuetral

Shekef 4

Diferentes usos de las técnica.

Incersión de cambios en los acontecimientos
n Completar un “caso” : * solucion cerrada.
* solucion abierta.

n Corrección de un “caso” : * encontrar los errores o los comportamientos
(por los participantes). erroneos y corregirlos

n Corrección de un “caso” : * agregar datos del acontecimiento o de los
(por el coordinador) personajes a medida que se va desarrollando el
debate. Cambios que tambien pueden acontecer
en la vida real.

n Agregados a un “caso” : * igual que el punto anterior, solamente que los
agregados no vienen a cambiar ningun dato ya
conocido sino a agregar otros.


Construccion de casos
-- Recoleccion de “casos” - escritura de “casos”
(por los participantes)

-- Invencion de “casos” - individuales o por gupos
(por los participantes)


Diferentes formas de realizar la actividad.
* General en el plenario

* Por grupos : * todos los participantes hacen un mismo papel, a continuación
uno del otro.
* solo los que se voluntarizan a hacerlo.
* un número de participantes hace un número de roles y se van
intercambiando entre ellos.
* Parejas-trios-etc: * todos actuan y debaten al mismo tiempo.

*-- todas estas divisiones se pueden tambien realizar, haciendo pequeños cambios entre grupo y grupo a pesar de seguir manteniendo todos la misma problematica.

Shekef 5

Encuentro numero 3

El cuento como instrumento educativo

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:

El cuento es un método educativo lo suficientemente interesante como para poder ser usado en todas las edades.
El cuento puede ser utilizado como:
- medio que ayuda a “transmitir” material educativo o de conocimiento.
- medio que ayuda al desarrollo de una charla o debate posterior. “Disparador”.


El cuento es un método educativo que es utilizado desde la antiguedad (los filósofos griegos, los trovadores de la edad media, hagadot jasidim, etc.) pero que no ha dejado de ser relevante.

Por que utilizar un cuento ?
Porque es útil, efectivo y entretenido. Como una teatralizacion, la actividad nos resulta placentera, pero a diferencia de esta, esta mas alejada de la vida real, aun asi manteniendo un sinfín de posibilidades
Cada persona al igual que su “yo” necesitan fortalecerse, una de las formas de hacerlo es por medio de la identificación.
Cuando una situación, una persona, una idea, nos hace sentir identificados, estamos a la misma vez dándole credito a nuestra forma de sentir, pensar o actuar, ya que hay otros a quienes les sucede lo mismo.
Esta posibilidad de identificación y de fortalecimiento de la propia persona es otra de las cualidades del cuento


El cuento como instrumento educativo
numero de
janijim
*Apto para grupos de diferente cantidad de participantes

tiempo
* actividad que se desarrolla a través de un período de tiempo relativamente prolongado (siempre dependiendo de la edad de los participantes y de su poder de concentración)
preparación
* necesita de una adecuada preparación previa, conocer el cuento y practicarlo antes de la actividad.

participación
activa
* durante la actividad participan los janijim, solo prestando atención.
dinamismo
* actividad que se divide en la parte de atención pasiva y una parte dinámica de acuerdo a la técnica usada por el coordinador.


tzevet
* un solo madrij es suficiente.

contenidos
* el nivel de análisis posterior a la actividad es relativamente alto el aprendizaje se realiza luego de haber realizado la actividad.
contenidos
* variedad ilimitada de temas, ya que estos
pueden ser todos aquellos que tengan lo
que decir a las diferentes situaciones humanas o de aprendizaje de contenidos.

desarrollo
* la actividad puede estar constituida de
varios episodios, con intervalos en el medio de acuerdo a la coordinación.

Shekef 6

Notas sobre el cuento y como pasarlo.

1. Se debe elgir un cuento en el que el estilo no es lo importante, sino el contenido. Se debe tratar siempre de contar y no de leer.


2. El texto llega al janij por intermedio del madrij, de su habilidad para contarlo dependerá si el mensaje llega. (No hay que exagerar en la teatralización o en el dramatismo).


3. A veces le puede parecer al madrij que la impresión causada por el cuento es muy fuerte y la situación impide el desarrollo de una charla posterior. En ese caso se debe renunciar a la charla posterior y postergarla para mas adelante.


4. El madrij debe encontrar el ¨problema¨ principal del cuento y este deberá llegar a la charla posterior. El madrij debe presentar preguntas ¨provocativas¨, intentando despertar a los janijim intelectual y sensitivamente.


5. Luego de contar un cuento corto, dividir a los janijim en pequeños grupos. Cada grupo en un período determinado de tiempo, deberá dar su posición con respecto a alguno de los problemas del cuento.


6. Muchos de los cuentos terminan en puntos de los cuales se puede seguir, o inclusive cortar el cuento en determinados puntos y darle a los janijim la posibilidad de terminarlo.


7. Contar un cuento inventado por el madrij, que se basa en un modelo literario ya existente. Transformar un cuento clásico en un tema de actualidad.


8. Teatralizar el cuento con medios simples. Inventar un cuento y que cada grupo lo represente, cambiando el final o cambiando caracteristicas de la historia.

Shekef 7

1 Elección del cuento:

· El cuento debe contener una verdadera problemática, o un verdadero dilema, una situación que busca solución y no cuya solución es obvia.
· No se debe elegir un cuento que su comienzo revela su final.
· Su argumento deberá ser interesante y atrayente.

2 Duración del cuento:

· Deben preferirse siempre los cuentos cortos, pero depende la edad de los janijim, se puede prolongar la lectura y hasta interrumpirla y hacerla por capítulos.

3 Modo de narración:

Cada cuento tiene su forma especifica, su propria caracteristicas, un espíritu que le pertenece, una estructura interna propia – la forma de contarlo, el uso de la narrativa debe de estar de acuerdo con estas cualidades.
Cualidades narrativas:
Uno) Ritmo: adaptación del ritmo a la historia: lento, apurado, mecánico.
Dos) Tono: alegre, triste, enojado, con miedo…
Tres) Volumen de la voz: en voz baja, elevar la voz paulatinamente,…
Cuatro) Pausas: entre oración y oración… parrafo y parrafo,…
Cinco) Acentuación y enfasis: todas las palabras, frases determinadas.

· Todas estas cualidades deben ser tomadas en cuenta por el madrij, practicadas y establecidas ya que el uso exagerado de las mismas provocará una situación artificial y a veces ridícula.

4 Identificación con el cuento.

Un cuento con el cual el madrij no puede identificarse ya sea cpn los personajes o con las situaciones en las que se ven envueltos, es dudoso que nos resulte útil con nuestros janijim.

5 Preparación de un cuento.

La mejor manera de preparar un cuento es leerlo varias veces, conocer la historia, pero no trtar de aprenderselo de memoria.

Shekef 8

Encuentro numero 4
Clarificacion de Valores

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:
Cuando hablamos de la síntesis educativa que debe existir entre libertad y compromiso, debemos tener en cuenta, que los grandes pensadores del movimiento humanista actulmente acentúan de una forma desproporcionada la libertad que debe poseer el individuo en preocuparse casi exclusivamente en su desarrollo, crecimiento y realizacion personal a cambio de un compromiso comunitario y social.
Es verdad que miran de buena manera todo lo relacionado con preguntas acerca del compromiso social, pero parecería ser que nada mas que para salir del paso.
En el momento en que analizamos el campo de los valores y la educación, se puede decir que pareceria ser que el tema es una especie de hijo adoptivo de la educación humanista.
Son muchos los que toman en cuenta valores, pero en su mayoria estos son valores personales o interpersonales.
Carl Rogers escribe que las personas en procesos de crecimiento personal, de cualquier manera eligen para si mismo en su mayoria valores como:
"integridad","independencia","responsabilidad social" y "relaciones interpersonales de amor", pero resulta difícil decir que la realidad concuerda con su optimismo.
No se ha comprobado de ninguna manera, que personas en proceso de crecimiento personal adoptan en forma automatica valores sociales o de compromiso social.
En su mayoría la ocupacion en el "yo" provoca una alejamiento y muchas veces un desentendimiento de los problemas de la comunidad en particular y de la sociedad en general.
Si queremos educar personas a una vida que se extienda mas alla de sus narices, si queremos influir en que actuen de acuerdo a un compromiso de activismo social y al deseo de tomar parte activa, no hay otra alternativa que transformar la educacion de valores en el centro de nuestra actividad educativa.

Funcion de los educadores

Los valores son relativos, van cambiando de acuerdo a las diferentes circunstancias y se van convirtiendo en una cuestión particular del individuo.
A pesar de esto, debemos asistir a los educandos que se convertirán en educadores en su elección de valores. Debemos presentarles todo el tiempo las diferentes alternativas para que puedan elegir. Es mucha la consternación y la perplejidad que existe en nuestros dias.


Los cambios sociales y culturales son rapidisimos y los enfrentamientos generacionales entre el joven y la generacion de sus padres son muchos.
En su acción diaria el joven educando se encuentra con diferentes valores, muchas veces contradictorios, entre los cuales le resulta difícil elegir.
Los medios de comunicación masiva hacen mas difícil esta elección, presentandole muchas veces valores contradictorios a los que recibe en su casa o en el marco educativo.
Tambien existe un gran abismo entre las declaraciones verbales y las acciones.
Ante todo lo dicho debemos construír nuestro trabajo educativo en la base de la clarificación de valores:
Los educadores deben presentar los diferentes valores y sus resultados ante los educandos y asistirlos en el proceso de elección personal de los valores. Todo esto - manteniendo la neutralidad - en la medida de lo posible, y brindando apoyo a la elección independiente de cada uno.
El educador debe mantenerse neutral y apoyar la elección aun si esta le parece contraria a lo que deberia ser.
Es obvio que en la realidad del proceso educativo el educador no es completamente neutral y objetivo.
Y por supuesto existen muchos que contradicen la necesidad de ser neutral y objetivo.

De todo lo antedicho se desprende:
Valores son aquellas creencias y tendencias que la persona elige por su propio y libre albedrio entre diferentes alternativas; luego de sopesar los resultados y reconocer publicamente su elección, comportarse de acuerdo a esta eleccion y ser coherente y consecuente con ella.

Clarificación de valores

"Clarificación de valores" es un método educativo muy usado en el mundo occidental, sus creadores partieron de las siguientes bases:

1 Valor es toda cosa que tiene importancia en la vida de las personas. Toda cosa que una persona valora. Esta es una definición pragmática, que se refiere exclusivamente a la práctica educativa y no al análisis filosófico de un determinado valor.

2 No hay persona autorizada a decidír por otra que valores debe adoptar. Cada uno es libre de decidír que y cual será su sitema de valores.

3 La funcion de la educacion a traves de la clarificación de valores es ayudar a los jovenes a llegar a una concientización, a un entendimiento y creabilidad con respecto al proceso valorizante.
Los valores van tomando diferentes formas de acuerdo a la edad, el estilo de vida, la experiencia, las relaciones con las demas personas. El objetivo de la educación no esta centrado en el contenido de los valores, sino en el proceso valorativo a traves de toda la vida.

Shekef 9

Clarificación de valores

" Proceso basado en preguntas y actividades, destinado a ayudar a las personas a aprender el proceso valorativo y aplicarlo en sus vidas en los diferentes aspectos". Este proceso contiene 7 fases que constituyen criterios para los valores. Cada ¨cosa¨ que cumpla con estos 7 criterios puede ser considerada un "valor".

Elección:

Elección libre.
Alternativa
Elección teniendo en cuenta las consecuencias.

Apreciación:

Orgullo con respecto al valor elegido.
Declaración publica.

Acción:

El valor será reconocido en los hechos.
Los hechos que expresan el valor deben repetirse sistematicamente.

De todo lo antedicho se desprende:
Valores son aquellas creencias y tendencias que la persona elige por su propio y libre albedrío entre diferentes alternativas; luego de sopesar los resultados y reconocer publicamente su elección, comportarse de acuerdo a esta eleccion y ser coherente y consecuente con ella.


Shekef 10

Diferentes aspectos del proceso educativo.

Aspectos cognitivos

Aspectos Aspectos
sentimentales aplicativos y
y vivenciales de conducta

Aspectos valorables

Shekef 11

Educacion valorativa (de valores)

Valores Personales

Valores Valores
Interpersonales Sociales


Shekef 12

PAZ
AMOR
LEY Y ORDEN
EDUCACION
COMPETENCIA
JUSTICIA
CULTURA PROPIA
CREATIVIDAD
RESPETO
PRODUCTIVIDAD
ABUNDANCIA
ECOLOGIA
INDIVIDUALISMO
RELIGION
FAMILIA
LIBERTAD
COOPERACION
IGUALDAD
NACIONALISMO
DEMOCRACIA
ESPIRITU COMUNITARIO
RESPONSABILIDAD MUTUA
SOLIDARIDAD
TRABAJO
VOLUNTARISMO


Clarificación de Valores
Número de
Janijim
* apto para cualquier cantidad de janijim que participan activamente, tanto individualmente como en pequeños grupos y en un plenario general

Tiempo
* actividad que se desarrolla a través de un período de tiempo relativamente largo (pudiendose alargarse la actividad en varios encuentros).
Preparación
* necesita de una adecuada preparación previa del madrij, teniendo este que preparar el material téorico correspondiente.

Participación
Activa
* actividad en la que participan activamente un gran número de janijim.
Dinamismo
* actividad que se divide en la parte dinámica y una parte de reflexion general (charla, debate) mas pasiva.

Tzevet
* un solo madrij es suficiente.(de acuerdo al número de janijim).

Contenidos

* se representa a una situación de eleción y preferencia, teniendo esta que ser argumentada y defendida.
Contenidos
* el nivel de análisis posterior a la actividad es relativamente alto el aprendizaje se realiza en la actividad y luego de haber realizado la misma.
Contenidos
* variedad ilimitada de temas, ya que estos
pueden ser todos aquellos que tengan lo
que decir a las diferentes situaciones humanas.

desarrollo
* la actividad se divide en diferentes partes: reflexión individual, pequeños grupos y plenario.

sekef 13

ncuentro numero 5

Trabajo con dilemas

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:
Laurence Kohlberg dedicó muchos años al estudio del desarrollo del juicio moral en los seres humanos.
El principal metodo de estudio es "el dilema moral".
Este metodo se trata de una situación en la que el ser humano se ve obligado a decidir entre dos alternativas valorativas.
Cuando se les da a los educandos la posibilidad de solucionar dichos dilemas, se les pregunta por lo general: "que es lo que fulano tiene que hacer... y porque?.
Quiere decir, que acción llevar a cabo y cuales son las razones. Cuando tratamos de analizar las respuestas no existe demasiada importancia a “que” es lo que la persona haría sino al “porque” lo haria.
Quiere decir a sus explicaciones o justificaciones.

El estudio de las respuestas lleva a la clasificacion de 5 estratos morales:
Primera fase: Orientacion de acuerdo a la obediencia y el castigo.
Segunda fase: Orientacion de reciprocidad como fuente de acción.
Tercera fase: Orientación de aceptación grupal.
Cuarta fase: Orientación de "ley y orden" como base de la sociedad.
Quinta fase: Orientación de contrato social, derechos humanos y su
bienestar.
Sexta fase: Orientación de acuerdo a principios morales universales.

Estas seis fases estan separadas en 3 niveles diferentas.
Las primeras dos en el nivel : pre-convencional. Este es el nivel en que todos los pensamientos se concentran desde el punto de vista egocentrico.
Las fases tres y cuatro en el nivel : convencional. Este nivel esta basado en la pertenencia a un determinado grupo y a su existencia.
Las ultimas dos, en el nivel: post-convencional. Este nivel se caracteriza por el hecho de que la persona mira la realidad a traves de binoculares que reflejan una situación mas alla del conformismo, desde un punto de vista valorativo.
La jerarquia de fases y niveles del juicio moral es paralela a la jerarquia sobre la cual baso Piaget sus estudios sobre la evolución del pensamiento.



Primera fase: Orientación de acuerdo a la obediencia y el
castigo.
En esta fase el ser humano se basa en los resultados inmediatos que sus actos pueden provocar con respecto a su propia persona.
La motivacion de la acción es evitar el castigo o recibir un premio.

Segunda fase: Orientación de reciprocidad como fuente de
acción.
El ser humano esta dispuesto a hacerle un favor a otro, o una mala acción, teniendo en cuenta al mismo tiempo que la otra persona retribuirá dicha acción, con una propia.
La motivacion de la acción es "hago por ti si haces para mi".

Tercera fase: Orientación de aceptación grupal.
La persona identifica una acción como buena cuando esta es recibida de buena manera por el grupo al cual pertenece, y asi lograr reconocimiento.
La motivacion de la acción es ser reconocido y aceptado.

Cuarta fase: Orientación de "ley y orden" como base de la
sociedad.
El pensamiento en esta fase esta dirigido a la aceptación de reglas establecidas, sistemas de leyes y contratos sociales. Una buena acción es definida de acuerdo al cumplimiento de las leyes que aseguren la existencia y continuidad de la sociedad.

Quinta fase: Orientación de contrato social, derechos
humanos y su bienestar como persona.
En esta fase el ser humano se orienta a definir una acción como moral en terminos de derechos humanos o civiles tal como esten descriptos en algun importante documento aceptado por la socieda. Ej. La constitucion.
Pero no acepta reglas establecidas sin cuestionarlas. No se desentiende del valor de las leyes establecidas, pero piensa que se pueden cambiar.

Sexta fase: Orientación de acuerdo a principios morales
universales.
En esta fase el ser humano esta guiado antes que nada por su conciencia, a la luz de valores morales universales, como justicia, reciprocidad, igualdad de derechos y respeto al ser humano como entidad única.
Estos principios van mas alla de cualquier documento escrito.
Shekef 14


1. Las personas son consecuentes con su juicio moral.

2. Las personas van subiendo de fase en fase de acuerdo al orden determinado.
No hay posibilidad de saltearse una fase. El movimiento es siempre unidereccional, hasta que se detiene. La detención puede estar ubicada en cualquiera de las fases.

3. Las personas estan capacitadas para entender y aceptar razones que pertenecen a la fase en la que ellos se encuentran o las menores.
Muy raras veces pueden tambien comprender una fase inmediata superior.

____________________________________________________________

Razones educativas para la utilización de dilemas.

1. Subir con el grupo de una fase a otra.

2. Cuestionamiento de una determinada forma de pensar y de ver la realidad.

3. Conseguir insatisfacción con su forma de ver.

4. Ejercitar una nueva forma de análisis

5. Mostrar diferentes fases, que en un mismo tiempo puede haber en un grupo.


Shekef 15

Trabajo con Dilemas
Número de
Janijim
* apto para cualquier cantidad de janijim que participan activamente, tanto individualmente como en pequeños grupos y en un plenario general

Tiempo
* actividad que se desarrolla a través de un período de tiempo relativamente largo. (pudiendose alargarse la actividad en varios encuentros).
Preparación
* necesita de una adecuada preparación previa del madrij, teniendo este que preparar el material correspondiente (pudiendo el madrij escribir sus propios dilemas).

Participación
Activa
* actividad en la que participan activamente un gran número de janijim.
Dinamismo
* actividad que se divide en la parte dinámica y una parte de reflexion general (charla, debate) mas pasiva.

Tzevet
* un solo madrij es suficiente.(de acuerdo al número de janijim).

Contenidos

* se prepresenta una situación de dilema sobre la cual los janijim deben realizar sus elecciones y preferencias, teniendo estas que ser argumentada y defendida.
Contenidos
* el nivel de análisis posterior a la actividad es relativamente alto. El aprendizaje se realiza en la actividad y luego de haber realizado la misma.
Contenidos
* variedad ilimitada de temas, ya que estos
pueden ser todos aquellos que tengan lo
que decir a las diferentes situaciones humanas.

desarrollo
* la actividad se divide en diferentes partes: reflexión individual, pequeños grupos y plenario.


Shekef 16

Encuentro numero 6

Dialogo grupal - manejo de una charla

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:

“Cualidades basicas de manejo democratico de una charla”.
Estan los que piensan que cuando el coordinador no se adueña de la charla, pues entonces no tiene lo que hacer. Lo cierto es que el moderador democrático tiene necesidad de saber manejar cualidades de otro tipo, a veces muchas mas que las que necesita el moderador autocrático.

1 - La capacidad de presentar el problema en forma relevante y creativa.
Presentar el problema en forma de una problemática compartida por los miembros puede resultar exitoso. El moderador no debe proponer posibles soluciones para que elijan, y por supuesto que no debe marcar sus preferencias sobre como solucionar el problema.
Asi mismo debe evitar criticar las proposiciones hechas por los miembros del grupo.
En muchos casos el moderador descubrirá que posee mucho mejor manejo de la situación si no posee de antemano soluciones al problema y no se encuentra envuelto sentimentalmente en la problemática.

2 - La capacidad de proveer los hechos importantes y relevantes y aclarar cual es “límite abierto a desiones” sin aportar su solución.
Con respecto al primer punto, nos podemos asistir de una “fuente” que no sea el moderador, y con respecto al “límite abierto a desiciones”, debe ser muy claro, ya que los miembros del grupo se sentiran engañados si luego de haber decidido lo han hecho con respecto a algo fuera de su alcance o sus posibilidades.

3 - La capacidad de alentar a los participantes a tomar parte activa en la charla.
a) Aceptar proposiciones, a veces contrarias a su forma de pensar. (es preferible en estos casos asistirse de un pizarrón)
b) Dar a los participantes que se abstienen de hablar, la sensación que sus opiniones son necesarias y bien vistas.
c) Impedir que los “charlatanes” se adueñen de la charla, pero sin rechazarlos completamente.
d) Dejar que la charla sea fluida.


e) Aceptar los sentimientos y posturas de todos los miembros como puntos importantes.
f) Defender a aquellos en el grupo que puedan ser agraviados verbalmente por otros miembros.
g) Aceptar las oposiciones grupales como algo bueno e importante.

4- La capacidad de esperar con paciencia en los momentos de silencio.
Esta es una de las capacidades mas difíciles de llevar a cabo. Cuando ocurre una interrupción del dialogo, esta situación puede engañar al coordinador : obligandolo a hablar y a exigir de los demas sus posturas, preguntar preguntas capciosas, etc.
Esta interrupción, que tienta al coordinador a “cerrarla”, podriá sin su intervención, producir que los miembros del grupo entren en diálogo.
Si el coordinador puede dominarse y no hablar durante las primeras interrupciones (a pesar de que estas parezcan interminables), puede de esta manera despertar el diálogo.
Pedir a alguien que hable, es como ponerlo a prueba, en especial si el no estaba preparado para hacerlo en ese momento. No hay que obligar participación, esta debe llegar de forma natural (fijarse en los puntos 1 2 y 3 )

5 - La capacidad de volver a decir precisamente las ideas que se expresaron, en forma mas concisa, relevante y clara que el original.
De esta forma demuestra el moderador que prestó atención, entendió lo dicho y aceptó las diferentes formas de pensar.
Aceptar las diferentes formas de pensar no quiere decir que el moderador las hace propias o las rechaza, sino que respeta el derecho de cualquier miembro del grupo de expresarlas.

6 - La capacidad de preguntar pregunatas relevantes que alienten el comportamiento dirigido a la solucion de conflictos.
Preguntas hechas por el moderador provocan que todos los miembros del grupo piensen en un mismo tema al mismo tiempo. Si las preguntas son relevantes, ellas alientan un razonamiento fructifero.

7 - La capacidad de resumir cuando hay necesidad.
Esta capacidad es importante ya que permite:
a) Avanzar en el diálogo.
b) Apuntar e indicar donde se avanzó.
c) Replantear la problemática nuevamente, teniendo en cuenta lo que ya se consiguió.
Resumen: El grado de exito que tenga el diálogo depende en gran parte del moderador del mismo. El realiza una importante función cuando pregunta cosas relevantes, da el ejemplo de prestar atención e intenta entender al otro, cuando pretende cada vez menos “vender” sus ideas al grupo, pero sin dejar de opinar.
Sus principales dificultades son evitar adueñarse de las desiciones y del grupo como si fueran suyas. Debe saber afrontar los momentos de silencio y tratar de no envolverse sentimentalmente en la problematica.


Esta comprobado que estas cualidades se superan con el uso y la ejercitación.
Si el moderador esta atento en que medida quedaron satisfechos los participantes de la charla y es conciente de sus errores ( se puede utilizar un observador) podra mejorar de charla en charla.

COMO DIRIGIR UNA CHARLA ?

1 - Apertura interesante (cuento, juego, actividad o cualquier actividad que aclare el problema a tratar).
2 - Complementación con elementos externos (recorte de diarios, grabaciones,fotos)
3 - Colocar un objetivo - Charla sin dirección y sin una meta terminará fracasando.
4 - Preparación de preguntas claras y enfocadas, cuando cada una de ellas nos va acercando un paso hacia el objetivo. Estas preguntas estaran formuladas de forma que inciten a los participantes a un pensamiento creativo y a responder.
5 - Participación activa de la mayor cantidad de participantes
6 - Estar atento a cada respuesta de los participantes. Aun si se presenta una idea que no es aceptable, esta prohibido descartarla en forma despectiva y de esa forma desacreditar al participante.
7 - Resumenes intermedios - El moderador resume cada “capitulo” de la charla antes de seguir avanzando.
8 - Diálogo ordenado - Evitar interrupciones drasticas y gritos. Atencion mutua.
9 - El moderador debe coordinar la charla, no debe ser el centro de la misma.
Si en el proceso grupal se desarrola una conversación que esta ligada al tema y que puede adelantarnos, se la debe alentar y no cortarla bruscamente.

1 - La capacidad de presentar el problema en forma relevante y creativa.
2 - La capacidad de proveer los hechos importantes y relevantes y aclarar cual es “límite abierto a desiones” sin aportar su solución.
3 - La capacidad de alentar a los participantes a tomar parte activa en la charla.
4- La capacidad de esperar con paciencia en los momentos de silencio.
5 - La capacidad de volver a decir precisamente las ideas que se expresaron, en forma mas concisa, relevante y clara que el original.
6 - La capacidad de preguntar preguntas relevantes que alienten el comportamiento dirigido a la solución de conflictos.
7 - La capacidad de resumir cuando hay necesidad.


Shekef 17

COMO DIRIGIR UNA CHARLA ?

1 - Apertura interesante (cuento, juego, actividad o cualquier actividad que aclare el problema a tratar).


2 - Complementación con elementos externos (recorte de diarios, grabaciones, fotos,etc.)


3 - Colocar un objetivo - Charla sin dirección y sin una meta terminará fracasando.


4 - Preparación de preguntas claras y enfocadas, cuando cada una de ellas nos va acercando un paso hacia el objetivo. Estas preguntas estarán formuladas de forma que inciten a los participantes a un pensamiento creativo y a responder.


5 - Participación activa de la mayor cantidad de participantes


6 - Estar atento a cada respuesta de los participantes. Aun si se presenta una idea que no es aceptable, esta prohibido descartarla en forma despectiva y de esa forma desacreditar al participante.


7 - Resumenes intermedios - El moderador resume cada “capítulo” de la charla antes de seguir avanzando.


8 - Diálogo ordenado - Evitar interrupciones drasticas y gritos. Atención mutua.


9 - El moderador debe coordinar la charla, no debe ser el centro de la misma. Si en el proceso grupal se desarrola una conversación que esta ligada al tema y que puede adelantarnos, se la debe alentar y no cortarla bruscamente.

Shekef 18

Diálogo Vs. Debate

* Diálogo es colaborativo: dos o mas posiciones trabajan juntas hacia un común entendimiento.
^ Debate es oposicional: dos lados que se oponen mutuamente y tratan de probar que el otro se equivoca.

* En el diálogo, encontrar un común denominador es el objetivo.
^ En el debate, el objetivo es ganar.

* En el diálogo: uno escucha al otro lado en procuara de entender, encontrar significado y puntos de acuerdo.
^ En el debate uno escucha al otro lado en procura de encontrar errores y contradecir sus argumentos.

* El diálogo permite un posible cambio de vista o de posición de los participantes.
^ El debate afirma a cada participante en su posición.

* El diálogo revela asumisiones para una proxima evaluación.
^ El debate defiende las asumisiones como verdades.

* El diálogo causa introspección en nuestra propias posiciones.
^ El debate causa crítica de los otras posiciones.

* El diálogo abre la posibilidad de conseguir una mejor solución que las soluciones individuales.
^ El debate defiende la propia solución como la mejor y excluye las otras.

* El diálogo crea una actitud de apertura: aceptar poder estar equivocado y posibilidad de cambiar.
^ El debate crea una actitud cerrada, la determinación de tener siempre la razón.

* En el diálogo uno busca el acuerdo basico.
^ En el debate uno busca las diferencias sobresalientes.

* El diálogo asume que muchas personas poseen pedazos de la respuesta y que trabajando juntos pueden armar una solucion que funcione.
^ El debate asume que hay una respuesta correcta y que alguien la tiene.

Caso número uno:

Han llegado rumores a la Vaadat Jinuj que la kvutza bogueret de la que formás parte, varias veces organizó fiestas en las cuales muchos bogrim se emborracharon.
Estos rumores han llegado tambien a los janijim. (Parte de ellos janijim de ustedes).
La Vaada propone retirar de la hadraja a todo aquel que de ahora en adelante se emborrache. (algunos piensan que tambien a los que ya lo hicieron).
No importa donde, ni cuando, ejemplo se da todo el tiempo.
Dirige la charla con la kvutza de bogrim que está frente a ti.


Caso número dos:

La situación física del ken está insoportable.
Por lo tanto la mazkirut ha decidído implementar el ¨mas hajaver¨ (impuesto al javer).
Esta nueva situación puede traer problemas ya que la suma decidida por la mazkirut es demasiado alta y es probable que parte de los janijim no puedan pagar.
La desición de la Mazkirut es muy simple: ¨El que no paga no podrá participar de las actividades¨.
Debes explicar esto a tus janijim (la kvutza bogueret del ken) y dirigír la charla.


Caso número tres:

El nuevo sheliaj propuso que se cambie el estatuto de la tnuá, y que en el nuevo aparezca un parrafo que dice:
¨Todo boguer debe poner fecha de aliá en un plazo no mayor de dos años luego de volver del majon, de lo contrario no puede quedarse en la tnuá¨.
Tu debes dirigir la charla con la kvutza de los bogrim que está frente a ti.
Explica el problema y coordina la actividad.

Encuentro numero 7

Brainstorming - Pensamiento creativo

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:
Cuando hablamos de un espíritu creador, siempre pensamos en ese genio irrepetible encerrado en su cuartucho de estudio. Pero la superioridad del grupo, en cuanto al rendimiento, frente al trabajo individual, es evidente. Y conviene preguntarse si eso no vale igualmente para llevar a buen termino el trabajo creador.
Propiamente , que es creatividad ?.
La facultad de encontrar algo nuevo. Pero esta definición resulta un poco escueta: Culquier escritor o poeta se sirve sin duda de un lenguaje preexistente. Sin las aportaciones anteriores y contemporaneas de los otros, ningun proceso creador seria posible. Hay que definir, pues, la creatividad, con mas presición, como la facultad de encontrar nuevas combinaciones y sistemas originales, partiendo de informaciones ya conocidas. Todo invento se basa en realidades ya conocidas, pero aplicadas de manera original.
La falta de imginación y los topicos bloquean con frecuencia nuestro pensamiento. Nuestras experiencias de cada dia, facilmente degeneran en generalizaciones y abstracciones. Establecemos conceptos y categorias que reducen nuestro entorno mental. Es la razón, por la que frecuentemente son los niños mas creadores que los adultos. Lo que, para un adulto, no es mas que un trozo de madera, para un niño ( y para un artista) se convierte en materia de experimentación.
Y sin embargo, las categorias y los conceptos son necesarios para toda sociedad si sus miembros pretenden entenderse entre si. Y la sociedad misma es un presupuesto indispensable del trabajo creador del individuo que desea trabajar en su seno. Por otra parte, las presiones conformistas de la sociedad logran que del niño con aptitudes creadoras; surja el adulto conformista e inerte que mira las cosas como “hay que verlas”.

BRAINSTORMING
“Frecuentemente se emplea mas tiempo en desbaratar una idea que en desarrollarla” (Sikora).
“Los censores profesionales de ideas”, en los grupos de trabajo, aprisionan nuestro genio personal en verdaderas camisas de fuerza. Por otra parte nuestras peculiaridades creadores, frecuentemente no pueden florecer, sino en equipos de trabajo.


En un equipo de trabajo chocan entre si distintas opiniones y experiencias. Nos vemos obligados a abandonar nuestros hábitos de pensar; los juicios prematuros caen fulminados ante el fuego cruzado de la crítica.
Pero si un equipo no ha de convertirse en un campo de batallas personales, que solo pretenden imponer sus ideas, habra que observar ciertas reglas que lo eviten.
En opinion de Sikora, esas tecnicas tienen una función de “vehículo”; con ellas se sortean los escollos en que tropezaría el pensamiento, se desmontan aquellos hábitos mentales que inhiben la creatividad y se logra una democratización del equipo, condición ideal para el desarrollo de las facultades creadoras.
Todo esuipo, pues, debe crear un clima emocional de buen entendimiento y aceptación. Una técnica apropiada para ello es el “brainstorming” que podemos traducir por “diluvio de ideas” y; como su mismo nombre sugiere, indica su principio fundamental; los pensamientos e ideas de los participantes del Brainstorming deben exponerse libremente y encontrar estímulo e impulso en los demas.

REGLAS FUNDAMENTALES DEL BRAINSTORMING


1 - SE PROHIBE RADICALMENTE TODA CRITICA.

2 - TODA IDEA ES ADMITIDA.
CUANTO MAS FANTASTICA , TANTO MEJOR.

3 - CADA UNO DEBE PRESENTAR Y DESARROLLAR TANTAS IDEAS
COMO LE SEA POSIBLE.

4 - CADA UNO PUEDE ADHERIRSE A LAS IDEAS DE LOS DEMAS Y
DESARROLLARLAS POR SU CUENTA.

5 - TODA IDEA DEBE SER CONSIDERADA COMO PROPIA DEL EQUIPO
Y NO DEL INDIVIDUO QUE LA EXPONE.

En una sesión de Brainstorming pueden abordarse casi todos los problemas: desde la planificación de un campamento de verano, hasta la promoción de la institución.
Para que un Brainstorming tenga exito hay que tener en cuenta ciertas condiciones.

Antes que nada, hay que formular el problema a resolver con precisión, de todos modos hay que evitar que la cuestión sea excesivamente especializada, lo que limitaria la entrada de posiblidades de solución.
Quienes deben tomar parte del Brainstorming ?
Todos aquellos que tienen que ver con la cuestión propuesta. Incluso a los profanos debe darse oportunidad de explorar caminos distintos de los que frecuentan los expertos . Tambien es importante la cuestión de la amplitud del equipo. Un grupo demasiado reducido, sobre todo si se trabaja en equipo durante mucho tiempo, facilmente degenerara en un idilio infecundo, en el cual todos estan de acuerdo. En un grupo demasiado numeroso, en cambio, las ideas de los individuos facilmente pueden pasar desapercibidas. La experiencia dice que grupos de 8 a 12 miembros trabajan con mas eficacia.
Especialmente en los grupos de nueva creación hay que cuidar que, antes de cada sesión, se repitan las 5 reglas fundamentales. Las sesiones no deberán durar mas de 40 minutos.
Frecuentemente no es posible reunir en un mismo tiempo y lugar a todos los participantes. En estos casos ha dado buen resultado el metodo escrito.
La manera de proceder de este metodo se llama: “6-3-5”.

6 personas escriben
(cada una por separado)
en una hoja de papel
3 propuestas de solucion
a un problema determinado
Estas hojas van pasando, luego
por las manos de todos
y cada uno de los 5 restantes
miembros del grupo.
Cada uno de los participantes
debe, en lo posible,
añadir otras 3 nuevas ideas
a las propuestas
por cada uno de sus colegas.
Por tanto, en cada una de esas hojas
figuraran 18 ideas.
Con eso, la ronda ha acabado.
Ahi tienen 108 ideas
para la solución del problema.


Tecnicas de Pensamiento Creativo

Que puedo hacer para incrementar mi creatividad ?

La mas simple de las respuestas, basada en el poder de nuestro subconciente es:
“salir de paseo”.
Cuantas ideas se les ocurrieron mientras caminaban, manejaban, limpiaban la pieza o lavaban los platos ? Nuestro subconsciente esta procesando continuamente las ideas y los estimulos recibidos conscientemente.
Una técnica muy útil es la de trabajar activamente en un problema, antes de irnos a dormir, permitiendo al subconsciente hacerce cargo. Revisen las ideas cuando se despierten, asegurandose de tener papel y lapiz a mano.
Metodos especificos de generar ideas son constantemente discutidos y hasta criticados, pero estas discusiones estan basadas en la cualidad de las mismas y no en su creación.
Cualidad que no puede ser medida.
Para muchos artistas y creadores, en nuestra sociedad occidental, creatividad es visto como algo a hacer. Existe una percepción de que es requerido duro trabajo para crear las mejores obras. Pero asi como hay artistas que deben trabajar duramente para conseguir grandes obras, hay algunos que no necesitan invertir tanto trabajo.
La creatividad de las personas esta frecuentemente influenciada por su punto de vista acerca de la creatividad.
Uno de los caminos para incrementar la creatividad es primero entender como nosotros vemos a la creatividad misma y especialmente como esta trabaja para cada uno de nosotros.
No podemos enseñar creatividad a un grupo de personas y pretender que estas actuen en forma similar. Esto es seguramente obvio, pero raramente las personas ven a la creatividad de esta manera. Aprender a ser creativo no es lo mimso que aprender a preparar una torta.
Los filosofos orientales nos dan a conocer ciertos componentes en lo relativo a creatividad, en especial el Budhismo (incluyendo el Zen-Budhismo) y el Taoismo.
Es cierto, ellos dicen, que no podemos crear apropiadamente bajo el control y la ilusión de la mente. Debemos ir mas alla, mas alla de su poder, y simplemente dejar a la mente expresar lo que ella quiera.
Tan pronto como intentamos crear, o sea: “algo que hay que hacer”, comenzamos a controlar. Debemos aprender a soltar el control, dejar a la mente ser.
Creatividad esta fuertemente ligada a nuestro poder de recepción de la vida y lo que ella tiene para ofrecernos. Quiere decir estar abiertos a lo que es verdadero, con respecto a nosotros y a los demas.


DIFERENTES TECNICAS

** Revirtiendo Problemas.
Metodo: 1- Defina su problema revirtiéndolo. Cambie una afirmación por una
negación y viceversa.
2 - Trate de definir lo que una cosa no es.
3 - Figurese que es lo que los demas no hacen.
4 - Use la frase “Que pasaria si...”
5 - Cambie su dirección o la perspectiva desde la cual mira el problema.
6 - Flic-flac los resultados (Si queres vender algo, que harias para dejar de venderlo ?)
7 - Vuelva una victoria en una derrota y una derrota en una victoria.

** Preguntando preguntas.

a)-- El método de las seis preguntas o las seis preguntas universales:

Que Donde
\ /
\ /
\ /
Cuando ---------- PROBLEMA ----------- Como
/ \
/ \
/ \
Porque Quien

b) -- Pregunte Porque cinco veces.
* Pregunte porque ocurre un determinado problema, y luego pregunte porque
otras cuatro veces.

** Analogia Forzada.

La idea consiste en comparar el problema con otra cosa que tiene poco o nada en común. Se pueden forzar analogias practicamente entre cualquier cosa y recibir de esta manera nuevas contribuciones que de otra forma no hubieramos recibido: el movimiento con una ballena, el grupo con una caja de fosforos, etc.
Una manera útil y facil de aplicar este metodo, es por intermedio de una serie de cartones con diferentes fotos y dibujos. Elijan una carta al azar y vean que tipo de relaciones pueden forzar.

** Listado de Atributos.

Esta es una muy buena técnica para asegurar que todos los posibles aspectos de un problema fueron examinados. Listado de atributos va disolviendo el problema en componentes cada vez mas pequenos y viendo que vamos descubriendo.
Por ejemplo digamos que antes del campamento sabemos que hay mucha competencia y queremos mejorar nuestro producto. Por intermedio de descomponer la idea central: el campamento en pequenas unidades - dias, lugar, tojnit, edades, cantidad, publicidad, medios de transporte, pago, costos, y sus atributos se puede desarrollar una lista de ideas que mejoren cada una de las partes.
Mejorando el campamento:

Unidad
Atributo actual
Ideas

Dias
4 o 5
semana, fin de semana, etc........
lugar
Playa
ciudad,monte,castillo........
tojnit
Hadraja
liderazgo comunitario,......
edades
15 anos
todas, 25 en adelante,etc....
cantidad de gente
20 a 30
100, 150, 300..........
publicidad
Janijim
diarios, tv., panfletos,....
..........
...........
.............

** Conecciones morfologicas forzadas

Esta es una aplicacion de la tecnica anterior (Listado de Atributos). Para aplicarla se debera seguir los siguientes pasos:
1 - Haga una lista de los atributos de la situacion.
2 - Debajo de cada atributo, coloque la mayor cantidad de alternativas que se le
ocurra.
3 - Cuando complete la lista, haga la mayor cantidad de combinaciones randomales
entre las columnas, eligiendo un atributo de cada columna y formando nuevas
frases o formas de mirar la situacion.
Ejemplo: Mejore un lapiz

Cilindrico
material
tapa
grafito
hexaedro
metal
sin tapa
tinta
cuadrado
vidrio
tapa colgante
color
deforme
madera
tapa cartucho
recargable

REGLAS FUNDAMENTALES DEL BRAINSTORMING


1 - SE PROHIBE RADICALMENTE TODA CRITICA.

2 - TODA IDEA ES ADMITIDA.
CUANTO MAS FANTASTICA , TANTO MEJOR.

3 - CADA UNO DEBE PRESENTAR Y DESARROLLAR TANTAS IDEAS COMO LE SEA POSIBLE.

4 - CADA UNO PUEDE ADHERIRSE A LAS IDEAS DE LOS DEMAS Y DESARROLLARLAS POR SU CUENTA.

5 - TODA IDEA DEBE SER CONSIDERADA COMO PROPIA DEL EQUIPO Y NO DEL INDIVIDUO QUE LA EXPONE.


Método de realizar Brainstorming: “6-3-5”.

6 personas escriben
(cada una por separado)
en una hoja de papel
3 propuestas de solucion
a un problema determinado
Estas hojas van pasando, luego
por las manos de todos
y cada uno de los 5 restantes
miembros del grupo.
Cada uno de los participantes
debe, en lo posible,
añadir otras 3 nuevas ideas
a las propuestas
por cada uno de sus colegas.
Por tanto, en cada una de esas hojas
figuraran 18 ideas.
Con eso, la ronda ha acabado.
Ahi tienen 108 ideas
para la solución del problema.

Shekef 19



Encuentro numero 8

Exploración fotográfica

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:

Que es la exploración fotográfica ?

Exploración fotográfica es otro medio de actividad o técnica que se basa en "fotografías de la vida real", sobre las cuales se pueden emprender una amplia gama de actividades con los participantes.
Este medio nos sirve para ampliar el desarrollo y la educación de los janijim, por intermedio del acrecentamiento de la imaginación, creatividad, atención, etc, y nos sirve tambien como disparador ya que aumenta la curiosidad del janij y nos ayuda a desarrollar debates sobre temasque se basan en las fotografías o que se desprenden de ellas.

Objetivos de la exploración fotográfica.

1. Desarrollo de la imaginación.
2. Desarrollo de la habilidad de distinción de detalles pequeños.
3. Desarrollo del razonamiento crítico que se desprende de la diferencia existente entre lo que imaginamos de una fotografía y lo que realmente vemos en ella.
4. Desarrollo y aliento del uso de la fluidez verbal.
5. Desarrollo y aliento de la atención activa.
6. Desarrollo de la creatividad de los participantes por intermedio del agregado de otros elementos en la actividad. Dibujo, escritura, teatralización,etc.

Tecnicas del uso de la exploración fotográfica.

1º. El uso de una sola fotografía - actividad en ronda por turno:

1. Darle un nombre a la fotografía.
2. Ronda de asosiaciones libres sobre la fotografía- que me recuerda lo visto?
3. Una historia continuada (cada uno agrega una parte) según la fotografía.
4. Un momento en la vida - elegir un personaje, objeto o parte de la fotografía y decir como yo pienso/me siento en el papel de dicho personaje o objeto.



5. Teatralización de la fotografía - cada janij es un detalle de la fotografía y se trata por intermedio de pantomima de ejemplificar o concretar lo visto y convertirla en una fotografía viva. (Podemos agregar disfraces y llegar a teatralizar mas de una escena, pero siempre del tema que se desprende de la fotografía).
6. Dicha fotografia dentro de 100 años - cada janij intenta imaginar y cuenta como será esa foto o el lugar o el personaje dentro de 100 años. Se puede tambien teatralizar, agregar música, etc.
7. Fotografía personal - El grupo ampliará, continuará o cambiará la fotografía con la ayuda de cartulinas, papeles, pinturas, collage, etc.
8. Fotografía misteriosa - Tapar parte de la fotografía. Cada janij dirá que es lo que el cree se esconde en la parte tapada.
9. Nueva fotografía - La unión de dos fotografías o parte de ellas en una sola. Se puede realizar una nueva ronda de nombre de la fotografía y asosiaciones libres sobre ella con la nueva fotografía lograda.

2º. El uso de varias fotografías - en pequeños grupos de trabajo o individualmente:

1. Rompecabezas y tarea: se divide al grupo en pequeños subgrupos. Cada subgrupo recibeuna fotografía en forma de rompecabezas (pedacitos pequeños) y una tarea a realizar. El grupo tendrá que armar el rompecabezas, descubrir cual es la tarea y realizarla lo mas rapido posible, para luego presentarla ante todo el grupo.

Observación: La tarea a realizar hay que escribirla sobre la fotografía y no del
otro lado de ella, para que los janijim no se vean necesitados de
dar vuelta la fotografía una vez armada.
La tarea puede estar relacionada con la fotografía o puede no
estarlo. Esto depende de los objetivos que te has puesto en el
uso de la fotografía, es decir si quieres desarrollar un tema que
tenga que ver con lo que se ve.
2. Fotografía por subgrupos - cada subgrupo recibe una fotografía y una lista de tareas:
1º) Asosiasines libres de la fotografía.
2º) Descripción de la fotografía dentro de 100 años y como fue hace 100 años.
3º) Escribir una historia, una canción o teatralizar la fotografía - puede ser hoy, hace 100 años o dentro de 100 años.
Se pueden seguir agregando tareas como en la explicación anterior sobre el trabajo con una sola fotografía.
3. Fotografía personal - Cada janij elige una fotografía y explica que es lo que le
gustó de ella y porque la eligió, que es lo que le recuerda,como la llamaría,etc.

Observación: Puede el madrij traer las fotografías al ken y ahí eligirán los janijim cada uno su fotografía y se puede y tambien es preferible que cada janij busque y

elija su propia fotografía (de los diarios, revistas, albúm familiar, etc), pudiendo hacerlo en la casa o en el ken.

Uno) cada janij estudiara y tratará de buscar la mayor cantidad de información con respecto a la fotografía que ha traído, en especial si la fotografía pertenece al albúm familiar o personal.
Dos) Cada janij tratará de encontrar a otro janij que haya traído una fotografía que tenga rasgos en común con la suya, ejemplo: lugar donde fue tomada, las personas en la fotografía, el tema, etc.
Tres) Por parejas: cada pareja eligirá una canción o un cuento o una poesía que relate la historia de las dos fotografías y las presentará ante el grupo.

4. Fotografías en forma de películas/cuento. - un número de fotografías forman una historia un cuento o una película. Se las pega de acuerdo al orden que el grupo elige, se les agrega pequeños enlaces (escritos, dibujados, etc.).
Se puede desarrollar esta técnicas hasta lograr fotografiar el proceso y crear un albúm o una propia película.




Encuentro numero 9 y 10

Actividades de Dinámica grupal

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:
Generalmente entramos en contacto con otras personas no en cuanto individuos, sino mas bien nos las habemos con grupos mas o menos estructurados.
Nosotros mismos somos miembros de múltiples grupos. Un descubrimiento sorprendente del estudio sistemático de los grupos fue que el número de grupos es mucho mayor que el número de individuos dentro del seno de culaquier sociedad determinada. Incluso en las modernas Ciencias Sociales el concepto de “grupo” ha hecho pasar a segundo termino el concepto de “sociedad”.
No solo el exito profesional, sino tambien la satisfacción de nuestros anhelos y aspiraciones dependen ampliamente del hecho común de como nos manejamos con todos los grupos con los que hemos de enfrentarnos en la vida cotidiana.

En toda situación en que hemos de tratar con personas, nos miramos a nosotros mismos, por decirlo asi, a traves de sus ojos. Y no solo nuestro comportamiento, sino tambien buena parte del conocimiento de nuestro propio YO - nuestra valoracion - depende de la imagen que creemos que los demas tienen de nosotros.
Aclaremos un poco mas este hecho: la imagen, pues, que nos formamos de nosotros mismos no depende de como nos miran realmente los demas, sino de como creemos que nos miran.
Esta supuesta imagen que de nosotros se hacen los demas influencia ampliamente en nuestro comportamiento social.
Frecuentemente no sabemos con exactitud la opinión que los otros se forman de nosotros y tambien, frecuentemente, nos formamos ideas equivocadas sobre ello. Cuando caemos en la cuenta de que los demas nos miran de manera distinta a la que creíamos, generalmente cambiamos de actitud.
Como llegar a conocer mejor lo que realmente piensan los demas de nosotros ?
Y Por que es eso tan importante para nosotros ?

Observemos detenidamente el diagrama anterior.
En el vemos que nuestras relaciones interhumanas discurren dentro de un marco que podemos describir como una ventana con cuatro sectores.
El sector A (la persona pública) es una parte del propio YO que es conocido tanto por los demas como por nosotros mismos. Es el campo de nuestras acciones libres y del que nada ocultamos a los demas.
El sector B es el “punto ciego” de la ventana de comportamiento. Ese sector quiere significar que los demas saben frecuentemente sobre nosotros, cosas que nosotros mismos ignoramos, hasta el punto de que la imagen que los otros tienen de nosotros
no siempre coincide con la imagen que nos formamos de nosotros mismos. El sector B abarca todos nuestros hábitos inconscientes, prejuicios, inclinaciones. Frecuentemente nos quedamos sorprendidos cuando otros nos abren los ojos sobre un determinado aspecto que ignorabamos de nuestra propia imagen.
El sector C (la persona privada) es el area de nuestro pensar y hacer que deliberadamente ocultamos a los demas: por ejemplo aspiraciones secretas, o cosas que ocultamos por tratarse de puntos especialmente sensibles o que creemos mereceran la repulsa de los demas.
Finalmente el sector D, es el area de lo inconsciente, inaccesible a los demas y a nosotros mismos; ese sector del propio YO, del que se ocupa la psicología profunda pero que por el momento no nos va a interesar.

Esta ventana de comportamiento social, va ir variando segun las determinadas situaciones a que nos enfrentemos en el grupo.


La ventana 1 muestra la situacion tipica de una persona que se encuentra en un grupo que le es extraño. El sector A en este caso es pequeño. No sabe que piensan de el los demas y tampoco sabe hasta que punto puede manifestar su propia persona en ese grupo, porque previemente debe resolver esta cuestión:
Como puedo o debo comportarme en este entorno ?
Estas y parecidas cuestiones irresueltas hacen que los grupos y personas extrañas, inicialmente, representan una especie de amenaza para nosotros, con lo que el sector A de nuestro libre actuar queda logicamente reducido.
Si partimos del principio que toda persona tiene necesidad de ampliar ese sector A, pronto veremos que ello se obtendra a costa de reducir la amplitud de los sectores
B y C. Eso se nos hace dificil, porque en nuestra actual civilizacion estamos habituados a desconfiar de los demas. Por eso la reducción de los sectores B y C habrá de obtenerse a base de un esfuerzo deliberado y sostenido.
Y eso es evidente si por “libertad” y “ser libre” entendemos “poder actuar sin trabas ni inhibiciones”. Y a la inversa, un hombre “no libre”, en un lenguaje usual, es una persona desconfiada e inhibida.
Incluso en nuestra manera de movernos se adivina frecuentemente si nos sentimos “libres” en una determinada situacion.

En la ventana 2, el sector C (nuestra persona privada) queda reducido. La flecha apunta a una mejor información y quiere indicar que el sector C solo puede reducirse si estamos dispuestos a que nuestros dominios reservados queden transparentes.
Esta importante facultad de acertar a comunicar a los demas informaciones sobre uno mismo se llama confianza.


En la ventana 3, la flecha apunta al “feedback” o “retroalimentación”.
Esta expresión (propiamente quiere indicar la “informacion orientadora”), la han tomado los investigadores de grupos de la cibernetica. Nuestro comportamiento provoca en los demas las correspondientes reacciones, frente a las que reaccionamos a nuestra vez, cuando llega a nosotros ese feedback orientador (una palabra expresada, un movimiento de los demas).
Ya vemos que el sector del “punto ciego” solo podemos reducirlo si aprendemos no solo a confiarnos, sino nos afanamos por recoger la opinión de los demas sobre nosotros, es decir, si recogemos informaciones (feedback) sobre la opinión que les merecemos. Comunicar a los demas noticias sobre uno mismo (dar información) es señal de confianza. Y, a su vez, la pregunta “Que opinas de mi ?” es una demanda de confianza.


La ventana 4 indica: facilitar y recoger información sobre si mismo es el unico modo eficaz de ampliar nuestra libre actuación en el ambito social. Y, a la inversa, tambien podemos facilitar a los demas que se nos muestren mas confiados (ganar su confianza), pidiendoles informaciones sobre si mismos y proporcionandoles el correspondiente feedback sobre su propio comportamiento; de esa manera contribuimos a ampliar en ellos el sector A.

Encuentro numero 11 y 12

Técnicas Creátivas.

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:
La suposición básica del uso de técnicas creativas en la actividad es que cada ser humano tiene las capacidades y las potencialidades, en diferentes formas que no son aprovechadas, y de esta forma se desperdician.
Solamente mediante la incitación, exitación y la actividad podremos despertar estas capacidades.
Como educadores debemos ayudar a cada janij, sin tener en cuenta su nivel en el presente, a descubrir el mundo que se esconde dentro de el, y encontrar expresión a sus pensamientos, ideas y sentimientos.
Si aprendemos a movilizar al grupo de una forma craátiva, será la respuesta del grupo tambien creátiva.
Debemos recordar siempre que el instinto y el impulso de expresión y creación esta presente en cada ser humano.

Postulados básicos:
b Cada persona puede expresarse por intermedio de las artes según sus capacidades y sus preferencias (sin necesidad de ser profesional o artista).
b Cada persona tiene necesidad de expresión personal, de liberación y desahogo.
b La creación posibilita liberación y expresión.
b En el uso de las artes trabajamos utilizando los diferentes sentidos y la relación entre ellos.
b El uso de las artes nos permite aprovecharlas para desarrollar la comunicación entre los participantes, mejoramiento de las situaciones grupales y trabajo de diferentes problemas.

Que es creátividad?
La creátividad existe en todo ser humano. Es la capacidad de conectar entre nuestras ideas, materiales y temas y crear cosas nuevas.
Toda obra de arte o todo descubrimiento cientifico son al fin y al cabo resultados de la creatividad.
Picasso y Einstein trabajaban los dos con materiales y con hechos que eran conocidos tambien por los demas y llegaron a algo "nuevo" por intermedio de haber creado nuevas conneccioes entre los hechos y los materiales conocidos.
La creatividad es necesaria en cada ser humano si tiene deseos de desrrollarse y crecer.

Cualidades del "hombre creativo".

Curiosidad
El deseo de descubrir el mundo, entenderlo, saber…
Apertura
Tener contacto con lo que lo rodea y consigo mismo.
Sensibilidad
Darse cuenta de los problemas, los detalles, las pequeñas diferencias
Razonamiento complejo
La posibilidad de crear marcos de pensamiento que junten ideas de diferentes rubros.
Originalidad
Ideas no comunes o que no siempre son las aceptadas.
Seguridad
"Juega" con ideas y vivencias sin miedo al fracaso.

Estas cualidades seran posibles en un ambiente especial lo que logrará:
1. Libertad de expresión - poder expresar todo lo que siente, piensa, etc.
2. Seguridad en si mismo - que el grupo lo acepte tal como es sin desprecio ni crítica.

Elementos que siempre tienen que estar presentes en el ken o con el madrij.
Para poer permitir la actividad creativa, en forma espontanea y cada vez que se presente la oportunidad, es importante que haya en el ken un lugar donde se encuentren a mano los siguientes elementos para el trabajo.

La "caja de las ofertas":
Cosas viejas de todo tipo
Cajas de todos los tamaños
Botellas de plástico de diferentes tamaños
Cajas de huevos
Revistas viejas
Goma de pegar
Colores, pinceles.
Tijeras, cinta sckotch.
Vasos descartables
Hojas de diferentes colores y tamaños.
Restos de algodon, tela, cuero, telgopor,etc


La "caja de teatro":
Ropa vieja.
Sombreros
Pañuelos
Mascaras de todo tipo
Pelucas
Papel crepe, para crear.

La "caja de la improvisación" (materiales para sacarnos de un apuro, cuando no preparamos nada).

Caricaturas de diarios y revistas
Fotografías y dibujos de todo tipo
Poesías y cuentos
Titulares de los diarios pegados en cartulinas
Posters
Propagandas

Ambiente:
Recuerda siempre que el ambiente lo creas tu, y depende de ti.
Tu función es posibilitar a los janijim sacar de ellos lo maximo de sus capacidades de expresión. Tu eres el que "despierta" cosas que ya existen en los janijim.
Algunas cosas realmente importantes:
1. Prestar atención a las ideas de las participantes y alentarlas, inclusive aquellas que parezcan raras o inaceptables.
2. No existen respuestas "correctas" o "erradas". Todo es correcto si es producto de la expresión de las ideas del janij. Existe mas de una respuesta a cada pregunta.
3. Es preferible evitar valorizar o criticar el contenido de las cosas expuestas. Es importante interesarse en cada janij y su trabajo.
4. El madrij debe ser sensible a las necesidades de cada uno de sus janijim y recordar que cada uno es diferente al otro.
5. Paciencia !! Un grupo debe aprender a trabajar en forma creativa. Es un proceso que no sucede en una sola peula.


Taller Literario.
Por intermedio de la escritura podemos tener contacto con nosotros mismos y con los demas. La escritura expresa nuestros sentimientos, ideas y sueños. Este tipo de expresión da la sensación de deseos cumplidos, desahogo y creación. Hay que alentar a los janijim a expresar sus pensmientos intimos y tambien tratar temas "prohibidos" (pensamientos secretos, ideas no aceptadas, etc). De esta forma aprende el janij a conocer diferentes aspectos de su personalidad. Esta es una forma de expresar cariño, amor, odio, envidia, curiosidad y miedos.
Por intermedio de la escritura puede descubrir el janij cosas que ni el conocía de si mismo.
Por intermedio de la escritura "de corazón" desarrolla el janij la capacidad de analisis y el pensamiento imaginativo. Y al escuchar las cosas que los demas escribieron en un ambiente de aceptación y paciencia, se desrrolla el cariño y el acercamiento a los demas.

Principios de la escritura creativa:
Uno) Otorgar la absoluta libertad a los janijim de escribir lo que quieran y de la forma que ellos quieran.
Dos) Crear un ambiente de aceptación y aliento.
Tres) Desechar los terminos como "lindo" o "feo", no estamos en un concurso literario, lo importante es expresar y expresarse.
Cuatro) No es obligación leer lo escrito. Solo el que quiere - participa al grupo de los resultados.
Cinco) Es importante crear un determinado grado de curiosidad y exitación que trabajen sobro los sentidos y creen la vivencia. La escritura sera el resultado de un proceso de exitación y de una vivencia interior del janij. Algunos ejemplos de materiales que incitan la escritura: musica - objetos de diferentes tipos - manchas de colores - caricaturas - ruidos y voces - fotografías - titulares de diarios.

Técnicas diferentes en el uso de la escritura creativa:
1. Comienzo de una historia imaginaria: "Una mañana, sin previo aviso, se escucharon fuertes golpes en la puerta de…"
2. Titulares de diarios actuales: cada uno elige un tiutlar y escribe una historia o el desarrollo de un acontecimiento o sus sentimientos hacia dicho titular.
3. Escritura de acuerdo a voces y ruidos: El madrij preparará un cassette con ruidos y voces que pueden estar relacionados a un determinado tema que el este interesado en tratar. Al final del cassette escribe cada janij que es lo que imaginó al escuchar los ruidos y voces.
4. Escritura a raiz de canciones.
5. Escritura a raiz de una fotografía relevante al tema.
6. Escritura de acuerdo a una frase. (Los janijim completan una frase que da el madrij).
7. Escritura de acuerdo a identificación con un personaje: "la madre del niño que…"

Pequeños disparadores para entrar en ambiente.
Pidan a los janijim que escriban:
b Que gusto tiene el rojo.
b Escribir seis oraciones verdes sin escribir la palabra verde.
b Que harias si de repente descubres que medis 10 centimetros.
b Pide tres deseos para ti mismo.
b Pide tres deseo para todo el mundo.
b Como se siente el pasto cuando lo pisan.
b Como te sentirías si fueras…. Una rueda de auxilio
Un caballo de carrera.
Una escalera de incendios.

Otras ideas para el uso de la técnica:
1. Diálogos: escriban diálogos entre… una computadora y el que la usa.
El pasto y una mariposa.
2. Cuentos de "misterio":
" Era muy tarde de noche, las calles estaban vacias, me escondi detras de un arbol, porque…"
3. De acuerdo a un cuento que se conto en la peulá:
Cambia el cuento como te parezca.
Convierte el cuento en una canción.
Cambiando los personajes del cuento.
Escribir una crítica literaria al cuento.
Un reportaje al personaje principal del cuento.
Como transformarias el cuento en película.
4. De acuerdo al diario:
Cada janij es un experto en un determinado tema, y todos juntos forman el diario.
Reportajes a actores, deportistas, políticos,etc.
Un artículo sin título.
5 títulos para el diario de mañana.
Trabajo con titulares de diarios: asosiaciones, respuestas, continuar el titular.
5. Cartas:
Una carta del personaje A al personaje B ( a elección del madrij)
Una carta a ti mismo sin nombre (edad, dirección, hobbies, que me gusta, que es lo que mas quiero, que es lo que me molesta…) mezclen las cartas entre los janijim…
6. De acuerdo a objetos:
Que cosas te sucederían si fueras: una llave, un coche, un globo, una muñeca, un reloj, el piso, un pajaro,et…
Como se te vería? Quien te usaría? Que te haía feliz? Donde te encontrarías?
7. Escritura de recuerdos:
Recuerdos de: un personaje político, un objeto, un edificio histórico, un elefante de circo…

8. Inventen razones imaginarias o verdaderas para responder:
Porque la jirafa tiene el cuello largo? Porque puede el pajaro cantar? Porque tiene casa la tortuga? ….
9. Conversasiones telefonicas:
Escribir el diálogo entre los personajes, agregar desperfectos en el aparato…
10. Si fueras…:
Si fueras gigante…
Si fueras enano…
Si caminariamos al reves…
11. Cuento con un final dado:
"Al final todos se sacaron sus ropas de papel"
"Seguro que nunca mas intentare volar"
12. Lista de frases sueltas:
Se les otorga a los janijim una lista sobre la cual tienen que crear un cuento.
13. Caricaturas:
Llenar los globitos de las caricaturas.

Artes plasticas.

Actividades para eliminar frenos y negativas.
1. Dibujar con los ojos cerrados en grandes hoja de papel.
2. Hacer un gran garabato y empezar a dibujar luego a raiz de el.
3. Pintar huevos con tempera.
4. Utilizar recortes de revistas y pegarlos en la hoja.
5. Derramar gotas de tinta sobre la hoja, plegarla, continuar el dibujo.
6. Soplar a traves de una pajita, tinta, y dibujar de esta manera.
7. Pintar con hipodermicas descartables. Se llenan las jeringas con coleres bien disueltos en agua. Se alejan de la hoja. Disparen.
8. Papel mashe, para una escultura en conjunto.
9. Dibujar segun la música (que puede ir cambiando) sin levantar el lápiz de la hoja.

Diferentes tipos de actividades.
Comunicación sin palabras: Janij A comienza a hablar sin palabras, por intermedio de linea y formas. El janij B le contesta. Luego de varios minutos se concluye tratando de ver si se han entendido.
Dibujo y dobleces: janij A empieza a dibujar y dobla la hoja, dejando solo dos lineas descubiertas. Continua otro janij. Es posible determinar un tema en común.
Yo describo tu dibujas:
Un janij tiene en sus manos un dibujo, foto o gráfico.
Su pareja posee una hoja en blanco. Se sientan espalda contra espalda.
El primer janij describe el dibujo. Parte por parte.
Su pareja va dibujando sin preguntar nada.
Se compara y se cambian los roles.
Dibujo automático o ciego:
Un janij sostiene una cartulina. El otro un pincel con témpera. El dibujo se logra en cooperación. El primer janij va moviendo la cartulina mientras el segundo mantiene firme el pincel en la misma posición. Se pueden utilizar muchos colores.
La misma actividad se puede realizar con los ojos vendados.
Zoologico imaginario:
Se buscan fotografías de animales en diferentes diarios o revistas, se las cortan separando la cabeza del torso y de las patas. Cada parte se coloca en una bolsa diferente, y en una cartulina central se comienzan a pegar animales imaginarios.
Mascaras de papel:
Con bolsas de papel madera lo suficientemente grandes se pueden preparar mascaras, recortandoles los ojos, la boca, la nariz y pintandolas de diferentes colores. Se puede agregar elementos diferentes, de lana, tela, etc.
Dibujo conjunto en tempera:
Cada un tiene una hoja, y un pincel.
Cada janij dibuja una linea o una forma en su papel.
Se pasa la hoja hacia la derecha.
Se completa toda la ronda, hasta que todos pintaron en todas las hojas.

Rayas y círculos:
Se juntan varias cartulinas, se les pide a los janijim que eligan que prefieren ser o rayas o círculos. Del lado derecho de la "gran cartulina" las rayas, del otro, los círculos. Cada janij elige el color que mas le gusta y comienzan a trabajar, sin pasar la linea imaginaria que divide la hoja.
Luego de varios minutos los grupos cambian de lado.
Sugerencia: en lugar de rayas y círculos, pueden los janijim dividirse según preferencias diferentes: colores cálidos o frios, forms grandes y formas chicas, cuadrados y triángulos, flores y mariposas, etc.
Yo y todos:
Cada janij elige la hoja sobre la cual quiere dibujar. (para que puedan elegir tienen que preparar de antemano hojas grandes, chicas, redondas, cuadradas, triangulares, elipsas,etc). Cada janij libremente dibuja sobre su hoja.
Cuando terminan trata cada uno de encontrar en el grupo un dibujo que se relacione con el propio. La relación puede ser sobre la base de un tema en común, colores parecidos, formas parecidas o cualquier otra cosa en común que encuentren.
Cuando se formaron las parejas, cada una se acerca a una cartulina previamente colocada en la pared (una por pareja) y pegan con cinta scotch los dibujos en los ángulos que ellos elijan. Cada pareja debe completar toda la cartulina en un trabajo en conjunto. Luego pueden los janijim relacionar entre las cartulinas hasta que se forma una gran obra colectiva.
Trabajos Conjuntos:
Collage:
Se pegan sobre una gran cartulina diferentes elementos, basados en una tematica conjunta elegida por el madrij o por los janijim.
Mosaico:
Se cortan revistas en pequeños cuadraditos que se clasifican según los diferentes colores, o en forma mas simple con la mano en pedaos de colores y sobre un tema en común tods aportan pegando los pedacitos sobre la cartulina.
Impresiones:
Crear grandes dibujos grupales por intermedio de impresiones. Se pueden utilizar papas cortadas por la mitas en diferentes figuras, mojadas en témpera diluída en agua. Asi tambien como botones, llaves, monedas, tapitas, corchos, etc.

Encuentro numero 13

Juicio Público

Objetivos:

* aprendizaje de la técnica.
* ejercitación de la técnica
* análisis de la actividad y feedback.
* uso futuro de la técnica en diferentes circunstancias.

Racional teórico:
A pesar de su parecido con el juego de simulación, el juicio público se desarrolla de forma diferente y posee diferentes cualidades.
La más importante de sus cualidades es que el juicio público permite el desarrollo de las capacidades de retorica y pensamiento independiente.
Por otro lado permite casi la completa participación de todos los participantes en forma activa.
El juicio es un instrumento legal, base de la sociedad democrática, que nos sirve para profundizar contenidos, elevar dilémas y analizar cuestiones relevantes a nuestro quehacer educativo.

Como crear un juicio.
El Tema
Se debe elegir un tema que trae una clara confrontación entre dos partes.
Se debe elegir un tema que se puede poner en escena.

Tipos de Juicio
Juicio Literario – basado en un cuento o un libro.
Juicio a traves de un caso – creado especialmente para nuestras necesidades.
Juicio a un personaje histórico.

(Observación con respecto a los puntos A. y B.: Se debe tratar de no elegir un problema demasiado abstracto, ya que de esta forma es difícil de conseguir la identificación de los participantes)

La presentación de la Fiscalía y la Defensa
Deben ocuparse especialmente de los principios y no de los hechos en si.
Deben prepararse en categorías, la defensa debe tratar de responder en forma ordenada a las acusaciones de la fiscalía.
Los puntos principales de la presentación es preferible que se organizen y se trabajen en forma grupal y el discurso final se debe dejar a los que representan los personajes de fiscal y abogado defensor.


(Observación: la presentación de la Defensa puede por supuesto presentar puntos que no fueron elevados por la Fiscalía )

Los Testigos
1. Se les debe otorgar la posibilidad de crear ellos mismos los personajes (en la medida de los posible) tanto como lo permita su imaginación.
2. El objetivo del cuestionamiento de testigos es probar los puntos relevantes de la fiscalía o la defensa, en base a ello se deben preparar las preguntas.
3. Es preferible que los dos lados sepan que tipo de testigos y quienes son los que va a presentar el otro lado, para poder prepararse.

El jurado
El jurado es el que decide el veredicto por intermedio de una desición conjunta una vez finalizado el juicio. En la medida que el grupo participante no sea numeroso se puede hacer que todos ellos sean al final el jurado. Esta situación es preferible desarrollarla en pequeños grupos de 3 a 5 participantes, cuando cada subgrupo se reunirá por separado y llegará a un acuerdo por unanimidad o mayoría. Cada pequeño grupo tendra un solo voto en el plenario.

El juez
Es preferible que este personaje lo haga una persona objetiva, que no pertenezca al grupo que participa y mayor que ellos. (Lo puede desarrollar el coordinador, aunque es siempre preferible conseguir a otra persona).

Fiscal y abogado Defensor
Estos personajes son los que requieren la mayor cpacidad intelectual y de retórica, se debe poner especial atención en la elección de los participantes.

H.
El Juicio es en gran medida una actuación, por lo tanto se le puede agregar y es preferible, ropa adecuada a los participantes. Tambien se pueden agregar personajes: El que lleva protocolo, asistentes al fiscal o al defensor y dos o mas jueces.

Orden de la actividad
1. Se inaugura el juicio con la entrada del Fical, el abogado Defensor y el Juez.
2. Se llama al ¨culpable¨
3. Presentación del caso a cargo de la fiscalía y la defensa.
4. Interrogatorio de testigos.
5. Discurso final de las partes.
6. Debate del jurado y veredicto.
7. Analisis de los resultados y de la actividad.