PAULO FREIRE: LA PEDAGOGÍA DESDE AMÉRICA LATINA
Lidia Mercedes Rodríguez
Facultad de Filosofía y Letras. UBA
Argentina
Lidiame@sinectis.com.ar
En las décadas del 60 y el 70 en América Latina y países del Tercer Mundo, el significante "Liberación" se convirtió en un eje articulador en múltiples superficies discursivas: economía, política, teología, sociología, psicología. La pedagogía no escapó al horizonte discursivo de la época, también surgió la Pedagogía de la Liberación. Desde entonces, el nombre de Paulo Freire y las diversas experiencias que se inspiraron en él han quedado fuertemente significadas por sus contenidos políticos, por su articulación a un proyecto popular de transformación social. Sin embargo, los aportes que Freire hace a la pedagogía desbordan los límites de una determinada adscripción política o ideológica. Pensando desde América Latina, mirando los sujetos del continente, en relación con los grupos más pobres entre los pobres, Freire logra más de lo que se propone, e imagina una educación que rompe con los parámetros que organizaron el discurso educativo moderno en el continente. La pedagogía como práctica de la libertad produce una ruptura con el discurso pedagógico fundante, al plantear que el oprimido es el sujeto histórico, en manos de quien está la tarea de construcción de un futuro más "humano". Sin embargo, esta afirmación subversiva de la configuración discursiva hegemónica no termina de profundizarse, ya que Freire va a plantear que el oprimido es un ser "dual". Por lo tanto, su capacidad como sujeto histórico es sólo potencial. Se requiere del proceso educativo para que el sujeto "latente" se ponga en acto. Sólo la educación hará posible la emergencia del sujeto político. La propuesta freireana vuelve a abrir nuevos horizontes de sentido con la idea de educación como diálogo, y el diálogo como un encuentro entre iguales mediatizados por el mundo. Sin embargo, el diálogo es finalmente reemplazado por la concientización, que es el fundamento más fuerte de su método. La Pedagogía de la Liberación sentó bases de una nueva pedagogía, con su planteo de la educación como praxis, Freire llega a vislumbrar que la cuestión no es ya cómo debe ser una pedagogía emancipatoria, sino por qué razón la emancipación requiere una pedagogía. En síntesis, hace casi 40 años atrás la pedagogía latinoAméricana vislumbró, en el marco de procesos de transformación social, la posibilidad de un nuevo horizonte de sentido para la pedagogía moderna. Los procesos represivos de manos de las dictaduras obturaron ese desarrollo, lo cual permite hoy la hegemonía del discurso educativo neoliberal. La recuperación de estos puntos del pensamiento freireano que no terminaron de ser desarrollados señalan caminos de construcción de nuevos horizontes para el pensamiento pedagógico.
A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO EM PAULO FREIRE: LIMITES E POSSIBILIDADES DE UMA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Gilmar Aparecido Altran
Universidade Estadual de Londrina – (UEL) – Londrina/Pr. Brasil
Altran@uel.br
Paulo Freire é considerado, sem dúvida, uma das personalidades mais significativas em termos de educação deste país como também é reconhecido mundialmente. Aceito, criticado, sugerido, proibido, exilado, entre outras expressões, podem revelar que se trata de um educador bastante incomum em relação àqueles que presenciamos na educação brasileira. A trajetória de Freire, enquanto educador, começa a ser expressiva em Angicos/RN (1963) onde realiza um projeto revoluciónário de alfabetização para adultos. Pelo êxito da proposta, se vê envolvido em 1964, no Programa Nacional de Alfabetização do então governo de João Goulart.
A Revolução e conseqüente implantação da ditadura militar impõe a perseguição, a prisão e o exílio. Freire, todavia, continua sua trajetória escrevendo, transmitindo seu jeito de compreender a educação, de um modo geral. Retorna ao Brasil em 1979 e continua a expressar sua forma de compreender o mundo: a educação e a contínua intenção de colaborar nas soluções para os problemas da população ainda marginalizada, vítimas da exclusão escolar e alfabetização. Em 02 de maio de 1997, nos deixa. O Brasil e o mundo recebem o legado Paulo Freire como uma obra que continua a ser objeto de pesquisas, de práticas, de amplas reflexões em torno da educação, de uma pedagogia do oprimido, da esperança, da autonomia, da indignação, da possibilidade, entre outras.
Não são raros os que observam Paulo Freire como o propositor de um método de alfabetização: o Método Paulo Freire. Todavia, sem reduzir a especificidade e relevância desta questão, é possível reconhecer que no seu pensamento, na proposição de uma prática educativa existe uma especificidade e sintonia com a filosofia da educação. Por muitos autores, professores e críticos é identificado como filósofo da educação. Nesta perspectiva, a investigação de problemas filosóficos-educacionais, presentes em torno de seu pensamento, pode acentuar a questão acima descrita, bem como, identificar as contribuições de seu legado para a filosofia da educação brasileira, pois a face filosófica educacional de suas produções teóricas e de sua atividade intelectual, ainda foi pouco explorada no Brasil. Nesse sentido, o propósito desta pesquisa é reconstruir o pensamento de Paulo Freire a partir dessa perspectiva, compreendendo-o como um dos filósofos da educação brasileira, e contribuir para a compreensão de um dos momentos da constituição da filosofia da educação no Brasil.
Esta pesquisa se dá em torno das obras de Paulo Freire e daquelas que trataram de seu pensamento, que foram selecionadas, devido à amplitude do material produzido por ele e sobre ele. Busca-se destacar e analisar os referenciais teóricos apropriados e desse modo, perceber seu modo, peculiar de fazer filosofia da educação.
A metodologia se constitui numa análise documental e interpretativa, tomando como parâmetro uma investigação pautada na filosofia como explicitação e discurso. Segúndo GOLDSCHMIDT, a interpretação consiste em reaprender, conforme a intenção de quem escreve uma obra, seu pensamento, suas idéias, suas proposições, etc. Assim, o intérprete se coloca acima do sistema e, em relação ao filósofo, ao invés de adotar primeiramente a atitude de discípulo, faz-se analista, médico, confessor. (GOLDSCHMIDT, p. 141).
A pesquisa encontra-se na sua fase inicial. Os primeiros procedimentos já foram realizados, constando do mapeamento geral das obras publicadas por Paulo Freire, como também daquelas que versam sobre seu pensamento. No momento se dá a leitura dessas obras, um processo meticuloso de investigação para que seja feita a seleção daquelas que serão utilizadas na seqüência da pesquisa.
EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO CONTEXTUALIZADO
Dra. Ana María Eyng
Pontificia Universidade Católica do Paraná-PUCPR
Brasil
Danke@rla01.pucpr.br
A educação que se requer em cada contexto deverá integrar nas suas proposições, aspectos vinculados e determinados por necessidades e peculiaridades sociais, aliadas à necessidades e expectativas individuais. Estabelecer a finalidade formativa adequada a um contexto sócio-histórico, exige cuidadosa análise teórico-prática. A atualidade requer a educação conscientizadora, uma formação do homem capaz de perceber e atuar na realidade, abordando as suas múltiplas determinações. O pensamento pedagógico de Paulo Freire, permite a definição do aspecto teleológico capaz de suscitar a formação adequada ao contexto atual marcado pela mudança. Mudança esta, que enseja a substituição de princípios organizativos básicos, da práxis humana. A substituição da fragmentação pela reunificação do especialista pelo generalista; da parte pelo todo; da centralização pela descentralização; do estático pelo dinâmico; do conservador pelo criativo; da monovalência pela polivalência; da rigidez pela flexibilidade; da dependência pela autonomia; do solitário pelo solidário; do individual pelo coletivo; da competição pela cooperação; da alienação pela conscientização. O intuito a ser alcançado é a viabilização da síntese dialética ao se percorrer o caminho: da reprodução à construção, para a efetivação do relacionamento e da cooperação na construção do conhecimento significativo. Na educação como prática social intencional, que viabilize ao educando percorrer o caminho que o leve da alienação a conscientização a finalidade é a formação do homem consciente, capaz de atuar democraticamente na sociedade via processo educativo. Se propõe a educação conscientizadora como garantia de democratização da sociedade, tendo em vista o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho, buscando debelar todas as formas de analfabetismo. Paulo Freire, em sua obra, sistematizou uma teoria pedagógica transformadora personalista, com preocupação ampla na libertação do homem mediante a conscientização. Propõe aos educadores o desenvolvimento da consciência crítica, que permite desvelar os fatos nas suas correlações causais e circunstanciais, como se dão na realidade empírica, mediante método dialógico, ação e reflexão. A metodologia com ênfase no sujeito enquanto elaborador e criador do conhecimento contextualizado. Esta construção se dá em decorrência do processo pedagógico apoiado na problematização e da inserção do ser nas situações do cotidiano. A proposta metodológica para a formação conscientizadora, concebida como arte da descoberta criativa, integra o pensar, o sentir e o agir inovador na produção do conhecimento. Esta proposta assegura a inovação e o aperfeiçoamento constante dos processos, e sua adequação às peculiaridades e necessidades contextuais. Este conhecimento inovador, crítico, criativo, autônomo, interdisciplinar e contextualizado é construído coletivamente. A fim de que este processo se efetive requer-se a construção da competência coletiva em assumir atitude de: permanente questionamento e construção contínua do conhecimento inovador que coadune teoria e prática social em constante aperfeiçoamento criativo. Para que este processo de construção coletiva seja deflagrada, necessita da mediação do professor. Nesta produção coletiva o processamento da síncrese à síntese perpassa e integra: o conhecimento inicial advindo do senso comum a reflexão na ação, ao conhecimento científico o saber escola, já sistematizado; e a síntese individual construída por cada aprendiz à síntese coletiva, resultante do esforço e contribuição do grupo. O conhecimento resultante será significativo quando pautado e aplicado ao conhecimento da vida real; tendo partido da problematização do cotidiano.
LA TEORÍA COMUNICATIVA DE LA EDUCACIÓN: CONFLUENCIA DE LOS PENSAMIENTO DE FREIRE Y HABERMAS
Donatila Ferrada Torre
Universidad Católica de la Santísima Concepción.
Concepción-Chile
Dferrada@ucsc.cl
Este estudio tiene como objetivo central, la configuración de una teoría educativa que recoja en parte la riqueza del planteamiento pedagógico freiriano y del planteamiento sociológico habermasiano, usando como metodología el análisis interpretativo en la búsqueda de responder a tres interrogantes básicas: ¿qué tipo de interacciones educativas se necesitan desarrollar para aportar desde el ámbito específico de la educación a la tarea de la construcción de una sociedad democrática, solidaria, justa, libre y equitativa?; ¿qué enfoque curricular se requiere llevar a la práctica educativa concreta para poder operacionalizar esta opción educativa? y; qué tipo de racionalidad debe formar parte de cada una de las acciones?.
El análisis interpretativo nos permite concluir que una teoría comunicativa de la educación que incorpore el pensamiento pedagógico freiriano y el pensamiento sociológico habermasiano, al menos debe considerar como cruciales los siguientes aspectos:
Las interacciones educativas deben promover una comprensión de la realidad como proceso social susceptible de modificar por la capacidad de agencia que portan los sujetos que la componen, hecho que puede materializarse al incorporar una dinámica curricular y pedagógica que permita fragmentar temáticas pertenecientes al campo del conocimiento formal o cotidiano con lo cual evidenciar los intereses subyacentes que portan los distintos conocimientos educativos.
El enfoque curricular que orienta las decisiones sobre las formas de cómo se de seleccionan los contenidos educativos y de cómo se desarrollan las relaciones pedagógicas deben permitir la participación protagónicas de todos sus agentes educativos que se involucran directa o indirectamente en las situaciones de aprendizajes, que implican una comprensión de lo educativo como una instancia en la cual el sujeto actúa reflexivamente sobre el mundo en la perspectiva de modificarlo.
Cada una de las acciones educativas que se emprenden deben desarrollarse en un contexto de diversidad de acciones sociales y diversidad de racionalidades, pero con el abierto propósito de que en esta participación sea la racionalidad comunicativa la que vaya logrando ejercer una progresiva hegemonía sobre las demás, en vistas a abrir espacios comunicativos concretos para la crítica reflexiva, necesaria para desarrollar prácticas educativas tolerantes, solidarias y libres de imposiciones
Psicología de la liberación: el legado de Paulo Freire en la psicologia comunitaria latinoAméricana
Juan M. Molinari
Facultad de Psicología, Universidad Nacional de Mar del Plata
E-mail: molinari@educ.ar
El propósito de esta ponencia es estudiar la influencia de la obra de Paulo Freire en los desarrollos teóricos de la psicología comunitaria. Esta disciplina surge en América Latina a comienzos de la década del ’70, y reconoce como fuentes a la sociología militante de Orlando Fals Borda, el construccionismo social de Peter Berger y Thomas Luckmann, y a los discursos de la liberación en filosofía, pedagogía y teología. A partir de las asunciones valorativas de la psicología comunitaria --cambio social como objetivo-valor, participación popular, y respeto por la diversidad cultural-- se consideran los conceptos freireanos de educación bancaria, dialogicidad y problematización, y se analiza su influencia en las postulaciones de la disciplina. Asimismo, se procura enmarcar el análisis de estos conceptos en referencia al debate epistemológico-político entre realismo y relativismo que se despliega actualmente en la psicología comunitaria latinoAméricana.
EL LENGUAJE OLVIDADO. ACERCA DEL VALOR DEL JUEGO INFANTIL EN LOS PROCESOS DE HUMANIZACIÓN.
María Marta Pasini
Facultad de Ciencias Humanas. UNICEN
martaram@fch.unicen.edu.ar
El carácter testimonial y contestatario del arte se analizará en las aportaciones realizadas en Europa por Pedro Bruegel (1560) y Rodrigo Caro (1597), quienes realizaron compilaciones extraordinarias de las manifestaciones lúdicas de la infancia en sus momentos históricos, mostrando las facetas más inquietantes de la "otra cultura".
Arte y denuncia; sanciones y prohibiciones de las manifestaciones de la fiesta, permanencia de los juegos en el universo de la infancia, de transmisión oral: leyes de retención y olvido, acerca de la influencia del mayor en la conservación de la memoria de la infancia, las imágenes poéticas y su permanencia como respuesta a las necesidades expresivas y emocionales de los niños, serán conceptos a desarrollar ejemplificados con formulas o configuraciones lúdicas de permanencia en nuestra cultura
El análisis de los grandes monumentos antiguos de la infancia, iconográficos y literarios, en su doble cualidad de alumbramiento y ocultación, sumados a movimientos de rescate contemporáneos, señalan un camino contestatario para responder a las prohibiciones y sanciones que la actualidad impone sobre el jugar como práctica significante: desde los mandatos del consumo, los procesos de escolarización temprana, los espacios arquitectónicos y las concepciones de la eficiencia y el éxito.
Desde el campo de la biología, el científico chileno Humberto Maturana Romesín (1993) nos señala que "jugar es atender al presente". Nos muestra los riesgos en el desarrollo de los individuos, por desatención del presente en la persona de la madre o de la cultura y nos enseña que la ruptura de esas ligazones comunicantes produce sufrimiento, soledad emocional y enfermedad.
La infancia en juego, abre interrogantes sobre la persistencia del juego y el jugar en nuestra cultura. Señala los riesgos del jugar como lenguaje devaluado en la última mitad del Siglo XX, con repercusiones que comprometen el desarrollo sano en los primeros años de la vida humana. Pretende realizar una importante contribución al movimiento internacional por el derecho de la infancia al juego, a través de sus capítulos: "Estatuto del Juego y Funciones del Jugar", "La Juegoteca: una oportunidad para disfrutar en familia", "Historia de Vida de un Titiritero", "Los juegos como metáfora de la vida", " Romances y romanzas, a jugar con los sonidos, a jugar con las palabras", "Articulación Cultural del Juego", "La palabra como Juego en la vida del Hombre",Una contribución para una clasificación de los juegos infantiles folclóricos y "El Juego como Matriz de Identidad".
Diferentes autores llaman la atención sobre ese universo. Trabajar por su revalorización ha sido parte de la vida de todos ellos: Ricardo Rodulfo, Nilda Cosco, Javier Villafañe, Graciela Scheines, Nélida Casero, Antonio Leyton, Nydia Pasini, Mariano Garreta, Dora Pastoriza, Félix Coluccio.
Paulo Freire en sus relatos autobiográficos nos enseña que en ese lenguajear todo lo humano se constituye, y que el juego opera como el primer factor de alfabetización. El emocionar estuvo presente en su niñez, en ese universo recoleto y personal de Recife, vinculado al tiempo más fecundo y más libre de su existencia: los lúdicos primeros años de la vida.
Paulo Freire: El pensamiento latinoAméricano y la recuperación de la racionalidad dialógica
Autores: Russo, Hugo Antonio y Sgró Margarita
Esta presentación pretende revisar el pensamiento freireano, más precisamente la temática de la educación dialógica, como una concepción pedagógica crítica y propositiva destinada a restaurar la subjetividad de los oprimidos y posicionarlos en la lucha por la liberación.
Una comprensión acorde con ello exige también colocar a Freire como parte de ese movimiento de crítica a la razón moderna que encuentra en la comunicación una posibilidad de superar sus límites. Se lo puede ubicar en este lugar, entre otras cosas, por su crítica a la "educación bancaria" como método de imposición de una concepción cultural enajenante y como consecuencia dominadora pero también por su apuesta metodológica a una reconstrucción de la subjetividad de los actores involucrados por la vía de la intersubjetividad, es decir, por un reconocimiento del "otro", el oprimido, como un hombre distinto, con una palabra propia que sólo puede ser expresada en el diálogo. En suma, su crítica al Positivismo pedagógico, su concepción del oprimido como agente de su liberación y el diálogo como forma de reconstrucción nos permiten pensarlo como anticipando en el campo pedagógico el giro pragmático lingüístico de la filosofía contemporánea.
Esto nos lleva a introducir algunos conceptos de la Teoría de acción comunicativa de Jürgen Habermas, especialmente los de "acción comunicativa" y de "mundo de la vida" porque ambos presentan más coincidencias que disonancias con el planteo freireano del diálogo y del saber popular y abonan la hipótesis de repensar a Paulo Freire como un crítico de la modernidad pero situado en el Tercer Mundo. Finalmente, esta última característica nos lleva a plantear que en América Latina, en el marco de la desigualdad social, no es posible alcanzar la liberación recurriendo únicamente a una racionalidad comunicativa, argumentativa y ni siquiera dialógica, por lo que parece necesario introducir la racionalidad estratégica y su correlato de una ética de la responsabilidad, aportada por la filosofía de Karl-Otto Apel, quien protagoniza, desde hace años, un debate por demás fructífero con la Filosofía de la Liberación latinoAméricana.
Lidia Mercedes Rodríguez
Facultad de Filosofía y Letras. UBA
Argentina
Lidiame@sinectis.com.ar
En las décadas del 60 y el 70 en América Latina y países del Tercer Mundo, el significante "Liberación" se convirtió en un eje articulador en múltiples superficies discursivas: economía, política, teología, sociología, psicología. La pedagogía no escapó al horizonte discursivo de la época, también surgió la Pedagogía de la Liberación. Desde entonces, el nombre de Paulo Freire y las diversas experiencias que se inspiraron en él han quedado fuertemente significadas por sus contenidos políticos, por su articulación a un proyecto popular de transformación social. Sin embargo, los aportes que Freire hace a la pedagogía desbordan los límites de una determinada adscripción política o ideológica. Pensando desde América Latina, mirando los sujetos del continente, en relación con los grupos más pobres entre los pobres, Freire logra más de lo que se propone, e imagina una educación que rompe con los parámetros que organizaron el discurso educativo moderno en el continente. La pedagogía como práctica de la libertad produce una ruptura con el discurso pedagógico fundante, al plantear que el oprimido es el sujeto histórico, en manos de quien está la tarea de construcción de un futuro más "humano". Sin embargo, esta afirmación subversiva de la configuración discursiva hegemónica no termina de profundizarse, ya que Freire va a plantear que el oprimido es un ser "dual". Por lo tanto, su capacidad como sujeto histórico es sólo potencial. Se requiere del proceso educativo para que el sujeto "latente" se ponga en acto. Sólo la educación hará posible la emergencia del sujeto político. La propuesta freireana vuelve a abrir nuevos horizontes de sentido con la idea de educación como diálogo, y el diálogo como un encuentro entre iguales mediatizados por el mundo. Sin embargo, el diálogo es finalmente reemplazado por la concientización, que es el fundamento más fuerte de su método. La Pedagogía de la Liberación sentó bases de una nueva pedagogía, con su planteo de la educación como praxis, Freire llega a vislumbrar que la cuestión no es ya cómo debe ser una pedagogía emancipatoria, sino por qué razón la emancipación requiere una pedagogía. En síntesis, hace casi 40 años atrás la pedagogía latinoAméricana vislumbró, en el marco de procesos de transformación social, la posibilidad de un nuevo horizonte de sentido para la pedagogía moderna. Los procesos represivos de manos de las dictaduras obturaron ese desarrollo, lo cual permite hoy la hegemonía del discurso educativo neoliberal. La recuperación de estos puntos del pensamiento freireano que no terminaron de ser desarrollados señalan caminos de construcción de nuevos horizontes para el pensamiento pedagógico.
A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO EM PAULO FREIRE: LIMITES E POSSIBILIDADES DE UMA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Gilmar Aparecido Altran
Universidade Estadual de Londrina – (UEL) – Londrina/Pr. Brasil
Altran@uel.br
Paulo Freire é considerado, sem dúvida, uma das personalidades mais significativas em termos de educação deste país como também é reconhecido mundialmente. Aceito, criticado, sugerido, proibido, exilado, entre outras expressões, podem revelar que se trata de um educador bastante incomum em relação àqueles que presenciamos na educação brasileira. A trajetória de Freire, enquanto educador, começa a ser expressiva em Angicos/RN (1963) onde realiza um projeto revoluciónário de alfabetização para adultos. Pelo êxito da proposta, se vê envolvido em 1964, no Programa Nacional de Alfabetização do então governo de João Goulart.
A Revolução e conseqüente implantação da ditadura militar impõe a perseguição, a prisão e o exílio. Freire, todavia, continua sua trajetória escrevendo, transmitindo seu jeito de compreender a educação, de um modo geral. Retorna ao Brasil em 1979 e continua a expressar sua forma de compreender o mundo: a educação e a contínua intenção de colaborar nas soluções para os problemas da população ainda marginalizada, vítimas da exclusão escolar e alfabetização. Em 02 de maio de 1997, nos deixa. O Brasil e o mundo recebem o legado Paulo Freire como uma obra que continua a ser objeto de pesquisas, de práticas, de amplas reflexões em torno da educação, de uma pedagogia do oprimido, da esperança, da autonomia, da indignação, da possibilidade, entre outras.
Não são raros os que observam Paulo Freire como o propositor de um método de alfabetização: o Método Paulo Freire. Todavia, sem reduzir a especificidade e relevância desta questão, é possível reconhecer que no seu pensamento, na proposição de uma prática educativa existe uma especificidade e sintonia com a filosofia da educação. Por muitos autores, professores e críticos é identificado como filósofo da educação. Nesta perspectiva, a investigação de problemas filosóficos-educacionais, presentes em torno de seu pensamento, pode acentuar a questão acima descrita, bem como, identificar as contribuições de seu legado para a filosofia da educação brasileira, pois a face filosófica educacional de suas produções teóricas e de sua atividade intelectual, ainda foi pouco explorada no Brasil. Nesse sentido, o propósito desta pesquisa é reconstruir o pensamento de Paulo Freire a partir dessa perspectiva, compreendendo-o como um dos filósofos da educação brasileira, e contribuir para a compreensão de um dos momentos da constituição da filosofia da educação no Brasil.
Esta pesquisa se dá em torno das obras de Paulo Freire e daquelas que trataram de seu pensamento, que foram selecionadas, devido à amplitude do material produzido por ele e sobre ele. Busca-se destacar e analisar os referenciais teóricos apropriados e desse modo, perceber seu modo, peculiar de fazer filosofia da educação.
A metodologia se constitui numa análise documental e interpretativa, tomando como parâmetro uma investigação pautada na filosofia como explicitação e discurso. Segúndo GOLDSCHMIDT, a interpretação consiste em reaprender, conforme a intenção de quem escreve uma obra, seu pensamento, suas idéias, suas proposições, etc. Assim, o intérprete se coloca acima do sistema e, em relação ao filósofo, ao invés de adotar primeiramente a atitude de discípulo, faz-se analista, médico, confessor. (GOLDSCHMIDT, p. 141).
A pesquisa encontra-se na sua fase inicial. Os primeiros procedimentos já foram realizados, constando do mapeamento geral das obras publicadas por Paulo Freire, como também daquelas que versam sobre seu pensamento. No momento se dá a leitura dessas obras, um processo meticuloso de investigação para que seja feita a seleção daquelas que serão utilizadas na seqüência da pesquisa.
EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO CONTEXTUALIZADO
Dra. Ana María Eyng
Pontificia Universidade Católica do Paraná-PUCPR
Brasil
Danke@rla01.pucpr.br
A educação que se requer em cada contexto deverá integrar nas suas proposições, aspectos vinculados e determinados por necessidades e peculiaridades sociais, aliadas à necessidades e expectativas individuais. Estabelecer a finalidade formativa adequada a um contexto sócio-histórico, exige cuidadosa análise teórico-prática. A atualidade requer a educação conscientizadora, uma formação do homem capaz de perceber e atuar na realidade, abordando as suas múltiplas determinações. O pensamento pedagógico de Paulo Freire, permite a definição do aspecto teleológico capaz de suscitar a formação adequada ao contexto atual marcado pela mudança. Mudança esta, que enseja a substituição de princípios organizativos básicos, da práxis humana. A substituição da fragmentação pela reunificação do especialista pelo generalista; da parte pelo todo; da centralização pela descentralização; do estático pelo dinâmico; do conservador pelo criativo; da monovalência pela polivalência; da rigidez pela flexibilidade; da dependência pela autonomia; do solitário pelo solidário; do individual pelo coletivo; da competição pela cooperação; da alienação pela conscientização. O intuito a ser alcançado é a viabilização da síntese dialética ao se percorrer o caminho: da reprodução à construção, para a efetivação do relacionamento e da cooperação na construção do conhecimento significativo. Na educação como prática social intencional, que viabilize ao educando percorrer o caminho que o leve da alienação a conscientização a finalidade é a formação do homem consciente, capaz de atuar democraticamente na sociedade via processo educativo. Se propõe a educação conscientizadora como garantia de democratização da sociedade, tendo em vista o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho, buscando debelar todas as formas de analfabetismo. Paulo Freire, em sua obra, sistematizou uma teoria pedagógica transformadora personalista, com preocupação ampla na libertação do homem mediante a conscientização. Propõe aos educadores o desenvolvimento da consciência crítica, que permite desvelar os fatos nas suas correlações causais e circunstanciais, como se dão na realidade empírica, mediante método dialógico, ação e reflexão. A metodologia com ênfase no sujeito enquanto elaborador e criador do conhecimento contextualizado. Esta construção se dá em decorrência do processo pedagógico apoiado na problematização e da inserção do ser nas situações do cotidiano. A proposta metodológica para a formação conscientizadora, concebida como arte da descoberta criativa, integra o pensar, o sentir e o agir inovador na produção do conhecimento. Esta proposta assegura a inovação e o aperfeiçoamento constante dos processos, e sua adequação às peculiaridades e necessidades contextuais. Este conhecimento inovador, crítico, criativo, autônomo, interdisciplinar e contextualizado é construído coletivamente. A fim de que este processo se efetive requer-se a construção da competência coletiva em assumir atitude de: permanente questionamento e construção contínua do conhecimento inovador que coadune teoria e prática social em constante aperfeiçoamento criativo. Para que este processo de construção coletiva seja deflagrada, necessita da mediação do professor. Nesta produção coletiva o processamento da síncrese à síntese perpassa e integra: o conhecimento inicial advindo do senso comum a reflexão na ação, ao conhecimento científico o saber escola, já sistematizado; e a síntese individual construída por cada aprendiz à síntese coletiva, resultante do esforço e contribuição do grupo. O conhecimento resultante será significativo quando pautado e aplicado ao conhecimento da vida real; tendo partido da problematização do cotidiano.
LA TEORÍA COMUNICATIVA DE LA EDUCACIÓN: CONFLUENCIA DE LOS PENSAMIENTO DE FREIRE Y HABERMAS
Donatila Ferrada Torre
Universidad Católica de la Santísima Concepción.
Concepción-Chile
Dferrada@ucsc.cl
Este estudio tiene como objetivo central, la configuración de una teoría educativa que recoja en parte la riqueza del planteamiento pedagógico freiriano y del planteamiento sociológico habermasiano, usando como metodología el análisis interpretativo en la búsqueda de responder a tres interrogantes básicas: ¿qué tipo de interacciones educativas se necesitan desarrollar para aportar desde el ámbito específico de la educación a la tarea de la construcción de una sociedad democrática, solidaria, justa, libre y equitativa?; ¿qué enfoque curricular se requiere llevar a la práctica educativa concreta para poder operacionalizar esta opción educativa? y; qué tipo de racionalidad debe formar parte de cada una de las acciones?.
El análisis interpretativo nos permite concluir que una teoría comunicativa de la educación que incorpore el pensamiento pedagógico freiriano y el pensamiento sociológico habermasiano, al menos debe considerar como cruciales los siguientes aspectos:
Las interacciones educativas deben promover una comprensión de la realidad como proceso social susceptible de modificar por la capacidad de agencia que portan los sujetos que la componen, hecho que puede materializarse al incorporar una dinámica curricular y pedagógica que permita fragmentar temáticas pertenecientes al campo del conocimiento formal o cotidiano con lo cual evidenciar los intereses subyacentes que portan los distintos conocimientos educativos.
El enfoque curricular que orienta las decisiones sobre las formas de cómo se de seleccionan los contenidos educativos y de cómo se desarrollan las relaciones pedagógicas deben permitir la participación protagónicas de todos sus agentes educativos que se involucran directa o indirectamente en las situaciones de aprendizajes, que implican una comprensión de lo educativo como una instancia en la cual el sujeto actúa reflexivamente sobre el mundo en la perspectiva de modificarlo.
Cada una de las acciones educativas que se emprenden deben desarrollarse en un contexto de diversidad de acciones sociales y diversidad de racionalidades, pero con el abierto propósito de que en esta participación sea la racionalidad comunicativa la que vaya logrando ejercer una progresiva hegemonía sobre las demás, en vistas a abrir espacios comunicativos concretos para la crítica reflexiva, necesaria para desarrollar prácticas educativas tolerantes, solidarias y libres de imposiciones
Psicología de la liberación: el legado de Paulo Freire en la psicologia comunitaria latinoAméricana
Juan M. Molinari
Facultad de Psicología, Universidad Nacional de Mar del Plata
E-mail: molinari@educ.ar
El propósito de esta ponencia es estudiar la influencia de la obra de Paulo Freire en los desarrollos teóricos de la psicología comunitaria. Esta disciplina surge en América Latina a comienzos de la década del ’70, y reconoce como fuentes a la sociología militante de Orlando Fals Borda, el construccionismo social de Peter Berger y Thomas Luckmann, y a los discursos de la liberación en filosofía, pedagogía y teología. A partir de las asunciones valorativas de la psicología comunitaria --cambio social como objetivo-valor, participación popular, y respeto por la diversidad cultural-- se consideran los conceptos freireanos de educación bancaria, dialogicidad y problematización, y se analiza su influencia en las postulaciones de la disciplina. Asimismo, se procura enmarcar el análisis de estos conceptos en referencia al debate epistemológico-político entre realismo y relativismo que se despliega actualmente en la psicología comunitaria latinoAméricana.
EL LENGUAJE OLVIDADO. ACERCA DEL VALOR DEL JUEGO INFANTIL EN LOS PROCESOS DE HUMANIZACIÓN.
María Marta Pasini
Facultad de Ciencias Humanas. UNICEN
martaram@fch.unicen.edu.ar
El carácter testimonial y contestatario del arte se analizará en las aportaciones realizadas en Europa por Pedro Bruegel (1560) y Rodrigo Caro (1597), quienes realizaron compilaciones extraordinarias de las manifestaciones lúdicas de la infancia en sus momentos históricos, mostrando las facetas más inquietantes de la "otra cultura".
Arte y denuncia; sanciones y prohibiciones de las manifestaciones de la fiesta, permanencia de los juegos en el universo de la infancia, de transmisión oral: leyes de retención y olvido, acerca de la influencia del mayor en la conservación de la memoria de la infancia, las imágenes poéticas y su permanencia como respuesta a las necesidades expresivas y emocionales de los niños, serán conceptos a desarrollar ejemplificados con formulas o configuraciones lúdicas de permanencia en nuestra cultura
El análisis de los grandes monumentos antiguos de la infancia, iconográficos y literarios, en su doble cualidad de alumbramiento y ocultación, sumados a movimientos de rescate contemporáneos, señalan un camino contestatario para responder a las prohibiciones y sanciones que la actualidad impone sobre el jugar como práctica significante: desde los mandatos del consumo, los procesos de escolarización temprana, los espacios arquitectónicos y las concepciones de la eficiencia y el éxito.
Desde el campo de la biología, el científico chileno Humberto Maturana Romesín (1993) nos señala que "jugar es atender al presente". Nos muestra los riesgos en el desarrollo de los individuos, por desatención del presente en la persona de la madre o de la cultura y nos enseña que la ruptura de esas ligazones comunicantes produce sufrimiento, soledad emocional y enfermedad.
La infancia en juego, abre interrogantes sobre la persistencia del juego y el jugar en nuestra cultura. Señala los riesgos del jugar como lenguaje devaluado en la última mitad del Siglo XX, con repercusiones que comprometen el desarrollo sano en los primeros años de la vida humana. Pretende realizar una importante contribución al movimiento internacional por el derecho de la infancia al juego, a través de sus capítulos: "Estatuto del Juego y Funciones del Jugar", "La Juegoteca: una oportunidad para disfrutar en familia", "Historia de Vida de un Titiritero", "Los juegos como metáfora de la vida", " Romances y romanzas, a jugar con los sonidos, a jugar con las palabras", "Articulación Cultural del Juego", "La palabra como Juego en la vida del Hombre",Una contribución para una clasificación de los juegos infantiles folclóricos y "El Juego como Matriz de Identidad".
Diferentes autores llaman la atención sobre ese universo. Trabajar por su revalorización ha sido parte de la vida de todos ellos: Ricardo Rodulfo, Nilda Cosco, Javier Villafañe, Graciela Scheines, Nélida Casero, Antonio Leyton, Nydia Pasini, Mariano Garreta, Dora Pastoriza, Félix Coluccio.
Paulo Freire en sus relatos autobiográficos nos enseña que en ese lenguajear todo lo humano se constituye, y que el juego opera como el primer factor de alfabetización. El emocionar estuvo presente en su niñez, en ese universo recoleto y personal de Recife, vinculado al tiempo más fecundo y más libre de su existencia: los lúdicos primeros años de la vida.
Paulo Freire: El pensamiento latinoAméricano y la recuperación de la racionalidad dialógica
Autores: Russo, Hugo Antonio y Sgró Margarita
Esta presentación pretende revisar el pensamiento freireano, más precisamente la temática de la educación dialógica, como una concepción pedagógica crítica y propositiva destinada a restaurar la subjetividad de los oprimidos y posicionarlos en la lucha por la liberación.
Una comprensión acorde con ello exige también colocar a Freire como parte de ese movimiento de crítica a la razón moderna que encuentra en la comunicación una posibilidad de superar sus límites. Se lo puede ubicar en este lugar, entre otras cosas, por su crítica a la "educación bancaria" como método de imposición de una concepción cultural enajenante y como consecuencia dominadora pero también por su apuesta metodológica a una reconstrucción de la subjetividad de los actores involucrados por la vía de la intersubjetividad, es decir, por un reconocimiento del "otro", el oprimido, como un hombre distinto, con una palabra propia que sólo puede ser expresada en el diálogo. En suma, su crítica al Positivismo pedagógico, su concepción del oprimido como agente de su liberación y el diálogo como forma de reconstrucción nos permiten pensarlo como anticipando en el campo pedagógico el giro pragmático lingüístico de la filosofía contemporánea.
Esto nos lleva a introducir algunos conceptos de la Teoría de acción comunicativa de Jürgen Habermas, especialmente los de "acción comunicativa" y de "mundo de la vida" porque ambos presentan más coincidencias que disonancias con el planteo freireano del diálogo y del saber popular y abonan la hipótesis de repensar a Paulo Freire como un crítico de la modernidad pero situado en el Tercer Mundo. Finalmente, esta última característica nos lleva a plantear que en América Latina, en el marco de la desigualdad social, no es posible alcanzar la liberación recurriendo únicamente a una racionalidad comunicativa, argumentativa y ni siquiera dialógica, por lo que parece necesario introducir la racionalidad estratégica y su correlato de una ética de la responsabilidad, aportada por la filosofía de Karl-Otto Apel, quien protagoniza, desde hace años, un debate por demás fructífero con la Filosofía de la Liberación latinoAméricana.
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