Desta vez não
Amos Oz
Por Amos Oz ,um dos escritores israelense mais reconhecidos internacionalmente e uma das mais influentes vozes do movimento israelense pela paz.
No passado, o movimento de Israel pela paz tem sido o maior critico das inúmeras operações militares de Israel. Mas Desta vez não. Desta vez não se trata de expansão ou colonização de Israel,pois Não há território libanês ocupado por Israel. Não há disputas territoriais de qualquer dos lados.
O Hezbollah lançou um ataque, malicioso , em pleno território Israelense. Foi também um ataque à autoridade e integridade do governo libanês eleito porque, ao atacar Israel, o Hezbollah sequestrou a prerrogativa do governo libanês de controlar o seu propio território e de tomar decisões como governo soberano sobre guerra e paz.
O movimento de Israel pela paz opõe-se à ocupação e colonização da Cisjordânia. Opôs-se à invasão de israel no Líbano em 1982 porque ela se destinou a distrair o mundo do problema palestiniano. Desta vez, Israel não está a invadir o Líbano. Está a defender-se de tormentos e bombardeamentos diários a dezenas das nossas cidades e vilas, tentando esmagar o Hezbollah onde quer que ele se esconda.
O movimento de Israel pela paz deve apoiar a tentativa de autodefesa de Israel, pura e simplesmente, enquanto o alvo desta operação for o Hezbollah e poupar, o quanto for possível, a vida de civis libaneses (o que não é uma tarefa fácil, porque os lança mísseis do Hezbollah usam muitas vezes os civis como escudos de protecção).
Não pode haver uma equivalência moral entre o Hezbollah e Israel. Os alvos do Hezbollah são civis israelitas, onde quer que eles se encontrem, enquanto o alvo de Israel é o Hezbollah. Os mísseis do Hezbollah são fornecidos pelo Irão e pela Síria, inimigos jurados de todas as iniciativas de paz para o Médio Oriente.
A verdadeira batalha devastadora destes dias não é entre Beirute e Haifa, mas entre uma coligação de países que procuram a paz – Israel, Líbano, Egipto, Jordânia e até a Arábia Saudita – e um islamismo fanático alimentado pelo Irão e pela Síria.
Neste momento em Israel “falcões” e “pombas” estão unidos com esperaça que o Hezbollah seja derrotado em breve, e Israel e o Líbano serão os vencedores. Além do mais, a derrota de uma organização fundamentalista islâmica apostada no terror pode aumentar grandemente as possibilidades de paz para a região.
Por Amos Oz ,um dos escritores israelense mais reconhecidos internacionalmente e uma das mais influentes vozes do movimento israelense pela paz.
No passado, o movimento de Israel pela paz tem sido o maior critico das inúmeras operações militares de Israel. Mas Desta vez não. Desta vez não se trata de expansão ou colonização de Israel,pois Não há território libanês ocupado por Israel. Não há disputas territoriais de qualquer dos lados.
O Hezbollah lançou um ataque, malicioso , em pleno território Israelense. Foi também um ataque à autoridade e integridade do governo libanês eleito porque, ao atacar Israel, o Hezbollah sequestrou a prerrogativa do governo libanês de controlar o seu propio território e de tomar decisões como governo soberano sobre guerra e paz.
O movimento de Israel pela paz opõe-se à ocupação e colonização da Cisjordânia. Opôs-se à invasão de israel no Líbano em 1982 porque ela se destinou a distrair o mundo do problema palestiniano. Desta vez, Israel não está a invadir o Líbano. Está a defender-se de tormentos e bombardeamentos diários a dezenas das nossas cidades e vilas, tentando esmagar o Hezbollah onde quer que ele se esconda.
O movimento de Israel pela paz deve apoiar a tentativa de autodefesa de Israel, pura e simplesmente, enquanto o alvo desta operação for o Hezbollah e poupar, o quanto for possível, a vida de civis libaneses (o que não é uma tarefa fácil, porque os lança mísseis do Hezbollah usam muitas vezes os civis como escudos de protecção).
Não pode haver uma equivalência moral entre o Hezbollah e Israel. Os alvos do Hezbollah são civis israelitas, onde quer que eles se encontrem, enquanto o alvo de Israel é o Hezbollah. Os mísseis do Hezbollah são fornecidos pelo Irão e pela Síria, inimigos jurados de todas as iniciativas de paz para o Médio Oriente.
A verdadeira batalha devastadora destes dias não é entre Beirute e Haifa, mas entre uma coligação de países que procuram a paz – Israel, Líbano, Egipto, Jordânia e até a Arábia Saudita – e um islamismo fanático alimentado pelo Irão e pela Síria.
Neste momento em Israel “falcões” e “pombas” estão unidos com esperaça que o Hezbollah seja derrotado em breve, e Israel e o Líbano serão os vencedores. Além do mais, a derrota de uma organização fundamentalista islâmica apostada no terror pode aumentar grandemente as possibilidades de paz para a região.
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